quinta-feira, dezembro 07, 2006

ELLES SÃO REALMENTE INSUPERÁVEIS.





ELLES SÃO REALMENTE INSUPERÁVEIS.

Milton Zuanazzi, presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), do alto de sua sabedoria petralha disse:
..."Os brasileiros não precisam ter medo de voar."
..."É como uma grande enchente em que um local enche de água mais rápido do que esvazia".
"O nosso espaço aéreo está coberto por radares de última geração. Se porque temos um ou dois pontos cegos é inseguro voar, imagine há dez anos. Isso é absurdo".

Imaginaram uma enchente em que o local enche de confete? E se esvaziasse mais rápido do que enche, seria enchente ou uma vazente?

Um ou dois pontos cegos em que podem acontecer acidentes, não representam nada para o sr. Zuanazzi (Ele deve estar zuando com a cara dos brasileiros).

"No ano passado, foram 2 milhões de operações e apenas 136 incidentes. Isso é quase zero por cento", disse o presidente da Abetar, Lack Chryssafidis.

Nesse ano da desgraça de 2006, o número de operações deve se repetir, os incidentes também, portanto igual a zero por cento. Um "zero por cento" que custou 154 vidas. Portanto 154 vidas são, na caolha visão dos tecnoestupidopetralhocratas, NADA.

Nem tudo é notícia ruim, com Lulla na presidência as coisas sempre podem piorar:
Dilma Roussef, assumirá comando de um grupo de gestão que será encarregado de administrar a crise aérea.

Ou seja; entenda "grupo de gestão" como sendo um grande número de incompetentes que, após horas e horas de reuniões, chegarão à conclusão que a coisa está "vermelha" (sou politicamente correto, uai). Procurarão um culpado para assumir toda a responsabilidade; os mais cotados são Waldir Pires - que nem sabe o que está fazendo por lá. Não sabe se defender e ainda quer ser Ministro da Defesa -, o ex-comandante da aeronáutica - que não botou a boca no trombone como deveria ser a conduta de qualquer bom militar - e finalmente Santos Dumont que não tinha nada que inventar o avião.

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