por Flavio Morgenstern
Trump cortou o financiamento da ONU. A maior entidade de um governo global fará falta? O mundo não terá mais paz? O que, afinal, é a ONU?
Guten Morgen, Brasilien! A primeira semana de governo de Donald Trump foi entupida de fatos surpreendentes, sobretudo para o Brasil: aqui, nada pode ser mais surpreendente do que um presidente cumprir tudo o que promete. E o pior: em quatro dias! Do presidente do México à alta cúpula da ONU, todos continuam sendo pegos de surpresa pelo presidente que, em uma semana no cargo, já conseguiu recuperar a presidência americana como posto mais poderoso no mundo.
Além de tudo o que envolve imigração de países islâmicos, muro, indicação pró-vida à Suprema Corte e de generais para acabar com o Estado Islâmico, nada foi mais chocante do que seu corte de financiamento à ONU.
As Organizações das Nações Unidas dependem primordialmente do financiamento americano para promover sua agenda. Ela é tratada como a principal força promotora da “paz” no mundo, e suas resoluções são consideradas a verdade, nada mais do que a verdade. A grande Verdade revelada: discordar da ONU seria o equivalente a assassinar 6 milhões de judeus, ou pior ainda: ofender muçulmanos ao usar um crucifixo em público, o que é o verdadeiro nazismo hoje.
Mas o que raios é a ONU? Por que o mundo precisa de um meta-governo global, e por que tudo o que a ONU diz, pesquisa, conclui, analisa e obriga goela abaixo de populações que votaram em governos que não queriam suas resoluções precisa ser aceito? Por que ninguém nunca diz um A contra a grande ONG das ONGs, a entidade de um governo global que supera as soberanias de todos os povos?
Afinal, por que – e esta pergunta deveria inquietar o mundo e gerar as verdadeiras revoluções do século XXI – a ONU se volta tanto contra governos livres, que respeitam a vontade de seu povo, que promovem a liberdade e combatem o terrorismo, como a América e Israel, e no máximo faz algumas notinhas de repúdio a verdadeiros totalitarismos violentíssimos, como Coréia do Norte, Irã e Arábia Saudita?
Por que a ONU ataca tanto Israel, o país campeão de “sanções” do governo mundial, e defende tanto a Palestina? Será um bom-mocismo contra o terrível Estado judeu? Ninguém pode desconfiar que existam razões que não são explicáveis apenas pela política rasteira – mormente a de noticiários sem contexto –, e sim por causas que atuam no mundo há milênios – e não falamos de teorias da conspiração, mas sim de culturas, religiões e conceitos, como soberania e democracia, que foram cunhados eras antes do governo mundial?
Por fim, qual a ligação entre os cortes de financiamento de Donald Trump à ONU, a entidades que promovem o aborto pelo mundo, a criação de novas possíveis “Guantánamos”, ao muro na fronteira com o México e a entidades que defendam a “causa Palestina”, questões que parecem não possuir a mais remota ligação entre si, mas todas juntas formam um todo coerente e concatenado?
É o que você ouvirá neste episódio de nosso podcast. A produção é de Filipe Trielli e David Mazzuca Neto, no estúdio Panela Produta. Guten Morgen, Brasilien!
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