terça-feira, setembro 12, 2017

Jundiai promove conto de fadas GAY para crianças





por Thiago Cortês(*).

Cartaz da Mesma Peça encenada no Guarujá


Conto de fadas gay para crianças: Prefeitura de Jundiaí faz pior que o Santander.

Um conto de fadas gay no qual a princesa se apaixona pela costureira e abandona o príncipe encantado. Uma peça infantil com lesbianismo e a agenda de gênero. Esta é uma das atrações da Semana da Diversidade Sexual, que a Prefeitura de Jundiaí promove a partir de terça-feira, 12, em extensa programação nos parques e espaços culturais da cidade.

A peça “A Princesa e a Costureira”, da escritora e militante Janaína Leslão, faz uma releitura dos contos infantis para questionar os motivos pelos quais “princesas devem casar com príncipes” e meninas devem sempre ficar com meninos.

A peça infantil está inserida na programação oficial de Prefeitura de Jundiaí sobre a temática da “diversidade sexual” que por uma semana vai bombardear a população do município com a temática de gênero, lesbianismo, cultura drag queen e causas LGBT por meio dos eventos “Sexta no Centro” e “Cultura nos Parques”, abertos a todos os públicos.



A peça infantil LGBT será encenada na segunda-feira, dia 18, na Sala Jundiaí do Complexo Fepasa. Diante do absurdo, um grupo de cidadãos, Jundiaí Pela Vida, se mobilizou e criou esta petição online no site Citzen Go, cuja repercussão tem sido notável.

Por conta da repercussão negativa, a Prefeitura de Jundiaí manifestou-se oficialmente em uma Nota de Esclarecimento no qual informou que a peça, apesar de se tratar de um conto de fadas com princesas e príncipes, “não é destinada ao público infantil”!

A Prefeitura também posicionou que está amparada em uma lei municipal e, pasmem, “cumpre o seu papel de apoiar a Semana da Diversidade Sexual, na qual integra a peça mencionada, e que em toda a sua programação idealizada pela ONG Aliados”.

O prefeito Luiz Fernando Machado (PSDB), eleito com voto conservador, e autor de um projeto de lei que cria o Escola Sem Partido no Estado de São Paulo, está claramente obedecendo uma agenda que é maior do que seu governo, e que o abarca. Trata-se de uma agenda global.

A Prefeitura de Jundiaí enfatiza que a apresentação da peça infantil gay “não tem qualquer vinculação com o sistema municipal de ensino”, mas obviamente trata-se de um balão de ensaio, até mesmo porque a autora promove sua obra sistematicamente em escolas.

Os defensores da apresentação do conto de fadas gays argumentam, é claro, que é uma forma de “combater preconceitos” e permitir que crianças com comportamento sexual distinto se sintam valorizadas e confortáveis com suas “identidades” sexuais ou transgêneros.

Ocorre que a quantidade de crianças e adolescentes que se encaixam nessa categoria não justifica toda essa promoção gratuita da sexualidade precoce. Isso é, na verdade, mais um esforço para promover mudanças profundas na mentalidade da população.

A adaptação do texto e a montagem da peça contou com patrocínio do governo do Estado de São Paulo, por meio do programa Proarc, recebendo entre 20 e 40 mil reais.

Sobre os motivos para escrever a obra, Jainaína Leslão, explicou nesta entrevista, “por volta de 2007, eu trabalhava com adolescentes, e muitas vezes a referência que eles tinham de final feliz, de ‘felizes para sempre’, embora fossem adolescentes, eram os contos de fada”.

É claramente mais uma obra visando a remodelagem de comportamentos, pura e simplesmente, a “preparação das crianças para aceitar as modas” dos engenheiros sociais de plantão.

Agora o que nos resta é permanecer em estado de vigilância dobrada!


Thiago Cortês(*) é jornalista.
Fonte:Midiasemmascara.org

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