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sábado, março 17, 2018

O cidadão a sós




Aqui no artigo de José Roberto Guzzo, uma triste constatação sobre os filhos da tábua. São as meninas dos morros que são obrigadas a manterem relações sexuais COM VÁRIOS integrantes do tráfico e curiosamente nem a vereadora assassinada e muito menos as feministas saem em defesa dessas futuras mães que jamais saberão quem é o pai de seu filhos

por J.R. Guzzo, publicado na edição impressa de VEJA (27 fev 2018)

A intervenção do Exército no Rio de Janeiro, em mais uma tentativa de combater a ocupação armada da cidade pelos criminosos, recebeu a aprovação de 80% da população ─ é o que mostram os primeiros levantamentos feitos logo após a chegada das tropas federais a este pedaço do território brasileiro onde o crime está em guerra aberta contra os cidadãos. Houve, naturalmente, reações preocupadas por parte de muita gente ─ e não apenas da esquerda. 

(Com aquele seu instinto que nunca falha na hora de ficar contra a opinião da maioria, o PT e sua periferia, automaticamente, se escandalizaram com a intervenção. O que fizeram é o que sempre fazem quando se trata de escolher entre a criminalidade, que a seu ver toma parte nas “lutas populares”, e a ordem pública, que consideram coisa de “direita”: ficaram, de olhos fechados, a favor do crime)

Junto com a reação habitual dos nossos revolucionários, veio o espanto apreensivo de uma parte do Brasil “civilizado”. O apoio maciço à intervenção no Rio, segundo dizem, mostraria uma angustiante e apressada inclinação do brasileiro a acreditar que os militares são “a solução” para tudo ─ crime, corrupção, incompetência e todas as demais taras do Estado e da sociedade no Brasil. Seria uma expectativa ruim, mesmo porque é impossível de ser atendida.


Não dá para medir com exatidão se os brasileiros acreditam mesmo em soluções militares. Mas, com certeza, uma população que há muito tempo não tem o mínimo motivo para levar a sério o governo, é insultada abertamente pelas decisões de um Supremo Tribunal Federal que presta vassalagem a condenados por corrupção e é tratada como débil mental pelo pior conjunto de deputados e senadores hoje presentes sobre a face da Terra, não poderia mesmo pensar como se estivesse vivendo na Inglaterra. Que raio se pretende, então, que as pessoas achem? Está cada vez mais difícil para o cidadão, e daqui a pouco pode tornar-se impossível, ficar a sós ─ vendo em silêncio os seus direitos mais básicos serem violados pelos criminosos, com a proteção de leis feitas para atender os interesses de bandidos e seus defensores. Salvo os próprios criminosos à mão armada, as quadrilhas que roubam o Erário e o resto dos marginais em circulação por aí, ninguém pode permanecer calmo enquanto o sistema Judiciário, a partir de seu degrau mais alto, solta sistematicamente quem deveria estar preso, ou mantém fora da prisão quem foi condenado e deveria estar lá dentro. Para a população brasileira, no fim das contas, a situação criada no país é simplesmente incompreensível. “Volta dos militares”, para consertar isso? Todo mundo está no direito de achar que se trata da pior opção, mesmo porque é o tipo da coisa que tem tudo para dar errado. Mas é inútil esconder que todo o mundo também está no direito de achar exatamente o contrário. Na verdade, tem um número cada vez maior de motivos concretos para pensar assim.

O que querem, sinceramente, que o cidadão pense quando vê uma assassina que ajudou a matar o próprio pai a golpes de barra de ferro ser solta, com o apoio enfurecido do Ministério Público, para passar fora da prisão o Dia dos Pais ─ justamente o Dia dos Pais? É a lei, dizem advogados, promotores e juízes ─ mas não lhes passa pela cabeça que uma coisa dessas está acima do entendimento de qualquer ser humano deste planeta. O recado que dão é o seguinte: se a lei é demente, problema seu. Obedece e cala a boca. Como condenar alguém por sonhar com “os militares”, quando uma promotora de Justiça, que é paga (com todos os “adicionais”) para nos defender dos criminosos diz que “bandido bom é bandido vivo, e com direitos?” Concorde com a promotora, se quiser ─ mas não estranhe que alguém discorde, e um dia passe a achar que “o único jeito é chamar o Exército”. Mais: é razoável esperar que alguém concorde, ou entenda, que um homicida tenha o direito de cumprir apenas um sexto da pena a que foi condenado? De vinte anos de cadeia, por exemplo, só cumpre três. Faz sentido um negócio desses? Para que serve um Código Penal se ele é anulado pelas leis de “progressão da pena”, regime semi-aberto, prisão domiciliar ou tornozeleiras para ladrão que rouba o Tesouro Nacional?

A população brasileira, na verdade, vem sendo provocada, cada vez mais, pelo crime e por seus protetores. No Rio de Janeiro os policiais continuam sendo assassinados na média de um a cada três dias, e 90% das autoridades acham isso perfeitamente normal. Cerca de 40% dos moradores não recebem mais o correio, pois a entrega foi suspensa por causa dos ataques da bandidagem. As seguradoras não aceitam mais fazer seguros para cargas destinadas ao Rio. Se isso não é desafiar as pessoas e abrir a porta para o desespero, o que seria, então? Os cidadãos, ainda por cima, são humilhados diariamente pelo apoio público que os seus opressores recebem da elite “civilizada”, da mídia, da Igreja Católica e por aí afora. Dizem, estes todos, que o grande problema do Rio de Janeiro não são os crimes praticados contra a população, mas as mortes de criminosos em confrontos com a polícia. (Quando morrem em brigas entre si próprios não há maiores comentários.) Ficam indignados com os “excessos da legitima defesa”, e exigem mais rigor contra quem usa a força para defender sua propriedade e sua vida dos ataques de criminosos.

Que provocação maior se poderia fazer às pessoas do que o estímulo aos bailes “funk” e seu principal derivado, o estupro coletivo de garotas menores de idade? Tornou-se um símbolo de orgulho “do morro”, e de seus admiradores do Leblon, a “tábua do sexo”: 


─ um banco de maneira onde os homens ficam sentados nos bailes, enquanto meninas de até 12 anos de idade se ajoelham sobre suas coxas para fazer sexo, em público, com o maior numero possível de machos. São chamadas de “preparadas”; as que já têm “dono”, e por isso não participam, são as “cachorras”. Há garotas que ficam grávidas ─ seus bebês são os “filhos da tábua”. 

A polícia, obviamente, está proibida de entrar. Os formadores de opinião consideram que isso seria um ato de repressão contra o “lazer popular”. Nenhuma feminista, até hoje, abriu o bico para fazer qualquer objeção à prática desses crimes em massa contra a mulher ─ sexo com menores de 14 anos é estupro, haja ou não consentimento da vítima. Os grandes astros do “funk”, que animam os bailes da “tábua” e pregam a favor do crime em suas letras de música, têm circulação triunfal nos programas de variedades da Rede Globo; dão entrevistas à imprensa e são bajulados pelas classes intelectuais. A ideia-mãe é a seguinte: tudo isso forma hoje o que seria uma nova manifestação cultural, a chamada “cultura da comunidade”. Ela é sagrada. Não pode sofrer a mínima restrição. Qualquer crítica é “preconceito” da “elite branca”.

O que há de estranho, diante de tudo isso e muito mais, no fato de 80% da população aprovarem a intervenção militar no Rio? O mundo descrito acima não é normal, nem desejável, para a imensa maioria, por mais que a “esquerda” insista em dizer o contrário. Não é normal em nenhuma outra cidade do Brasil. Porque seria aceitável no Rio? A chance de dar certo é zero.

segunda-feira, janeiro 22, 2018

As feministas e mais uma hipocrisia nada leve




por Marcelo Faria(*).

 GERALD THOMAS Diretor de teatro, fez isto ao vivo e a cores na TV
e os artistas de esquerda e as mesmas feministas  calaram-se

A polêmica de hoje é o funk (me recuso a chamar de música) excluído do Spotify porque femimimistas o acusaram de fazer “apologia ao estupro”. O “cantor”, MC Diguinho, foi atacado por causa do trecho “taca bebida, depois taca pica e abandona na rua”.

Vamos ignorar, neste texto, o fato das femimimistas atacando o funkeiro serem as mesmas que defenderam, em nome da “liberdade artística”, uma garota de cinco anos tocando em um homem nu dentro de um museu. Curioso como elas não reclamaram de apologia ao estupro naquele caso.

Enfim, resolvi dar uma olhada em outros funks no “Top 10” do Spotify.

A primeira, “Vai Malandra” de Anitta, tem trechos como 

“vai malandra, ê, tá louca, tu brincando com o bumbum”, “descer, quicar até o chão”, “taca, taca, taca”, “see my zipper put that ass on it” (“veja o meu zíper, coloque essa bunda nele”) e “I’m tryna spank it” (“estou tentando espancá-la”).
Mesmo assim, foi exaltada pela mídia e por toda a esquerda, incluindo as femimimistas,
como exemplo de “empoderamento feminino”.

A terceira, “Agora Vai Sentar” de MCs Jhowzinho e Kadinho, é igualmente “educativa”: 

“Você vai sentar por cima e o DJ vai te pegar, tu pediu, agora toma, não adianta tu voltar, menina, agora você vai sentar, dou tapinha na potranca, com o bumbum ela balança”. 


Nem um pio das femimimistas.

A oitava, “Ritmo Mexicano”, do MC GW, então, é uma beleza:

“Novinha do popô grande, quantos anos você tem? Êta, novinha, tu tá rebolando bem” e “esse é seu momento e faz o que tô te pedindo”

Novamente, zero choro.

Ou seja, a não ser que as femimimistas brasileiras sejam ouvintes de Bach, Beethoven e Mozart – e tenham descoberto apenas em 2018 que funk é sinônimo de putaria – é possível perseguir praticamente todos os funks já feitos no Brasil. É LIXO puro.

Ou você pode, por exemplo, não fazer um auê por causa de um funk, levando-o para toda a mídia de uma vez, o que certamente fará o “cantor” ganhar ainda mais fama e dinheiro.



Melhor ainda: que tal parar de ouvir merda e aprender a ouvir música? Garanto que o funk não durará muito tempo se todos fizerem isto.

PS: Abaixo-assinado e boicote magicamente deixou de ser “censura” (nunca foi, na verdade). Bom saber.


Marcelo Faria(*) é Presidente do ilisp.org e empreendedor

terça-feira, setembro 13, 2011

FUNK E A DEGRADAÇÃO MORAL (do que sobrou, é claro)


É impressionante como a juventude faz do seus ouvidos uma verdadeira privada. Os jovens já não podem dizer que têm "pavilhão auricular" mas podem orgulhar-se de terem penicos. O Funk tupiniquim nada tem a ver com o norteamericano, nascido em meados dos anos 60, por artistas como James Brown, a partir da mistura de soul  music, soul jazz, uma variação do rock e do Ritm & Blues. O Funk carioca, o "proibidão", enaltece apenas o tráfico de drogas, as facções criminosas, provocam as gangs inimigas enfim nada que seja audível para quem preza os ouvidos e a mente.

Tirando os temas, digamos, criminosos - verdadeiras apologias ao tráfico e à bandidagem -, sobram ainda um tema recorrente: a redução da mulher a um mero objeto sexual. Todas as mulheres "cantadas" nesse ritmo estupido são invariavelmente prostitutas e - pior - elas mesmas gostam do tema e exibem-se orgulhosas toda a falta moral que uma mulher possa ter. 
A cachorra de hoje será a agredida de amanhã
""Que estilo musical é este que deturpa os bons costumes, levando jovens cada vez mais cedo para às drogas, gravidez precoce e à inversão dos valores morais??"" (Ev. Jader Donizete).

Em 2009 os "nobres" deputados Wagner Montes do PDT e Marcelo Freixo do PSOL, tiveram aprovado o projeto de lei que torna o Funk como "movimento cultural e musical de caráter popular do Rio de Janeiro"; enquanto a cidade e o Estado do Rio carecem de saúde, educação e segurança...!!!.Considerar um lixo como "movimento cultural" é no mínimo igualar-se ao próprio lixo.
E, como desgraça pouca, em terra brasilis, é besteira, esse lixo vai se espalhando por todo o Brasil, do Oiapoque ao Chuí, transformando - ou melhor - incrementando nossa caminhada rumo à deterioração moral e ética. 

Pudico, moralista, demodéé...eu? Não, mas gosto às vezes se discute sim e o Funk realmente não é gosto, mas um incrível desgosto.