terça-feira, setembro 13, 2011

FUNK E A DEGRADAÇÃO MORAL (do que sobrou, é claro)


É impressionante como a juventude faz do seus ouvidos uma verdadeira privada. Os jovens já não podem dizer que têm "pavilhão auricular" mas podem orgulhar-se de terem penicos. O Funk tupiniquim nada tem a ver com o norteamericano, nascido em meados dos anos 60, por artistas como James Brown, a partir da mistura de soul  music, soul jazz, uma variação do rock e do Ritm & Blues. O Funk carioca, o "proibidão", enaltece apenas o tráfico de drogas, as facções criminosas, provocam as gangs inimigas enfim nada que seja audível para quem preza os ouvidos e a mente.

Tirando os temas, digamos, criminosos - verdadeiras apologias ao tráfico e à bandidagem -, sobram ainda um tema recorrente: a redução da mulher a um mero objeto sexual. Todas as mulheres "cantadas" nesse ritmo estupido são invariavelmente prostitutas e - pior - elas mesmas gostam do tema e exibem-se orgulhosas toda a falta moral que uma mulher possa ter. 
A cachorra de hoje será a agredida de amanhã
""Que estilo musical é este que deturpa os bons costumes, levando jovens cada vez mais cedo para às drogas, gravidez precoce e à inversão dos valores morais??"" (Ev. Jader Donizete).

Em 2009 os "nobres" deputados Wagner Montes do PDT e Marcelo Freixo do PSOL, tiveram aprovado o projeto de lei que torna o Funk como "movimento cultural e musical de caráter popular do Rio de Janeiro"; enquanto a cidade e o Estado do Rio carecem de saúde, educação e segurança...!!!.Considerar um lixo como "movimento cultural" é no mínimo igualar-se ao próprio lixo.
E, como desgraça pouca, em terra brasilis, é besteira, esse lixo vai se espalhando por todo o Brasil, do Oiapoque ao Chuí, transformando - ou melhor - incrementando nossa caminhada rumo à deterioração moral e ética. 

Pudico, moralista, demodéé...eu? Não, mas gosto às vezes se discute sim e o Funk realmente não é gosto, mas um incrível desgosto. 

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