Quem ainda espera ver esse país ser verdadeiramente uma democracia... pode esquecer, ir arrumando as malas, olhar o mapa mundi e escolher a melhor opção para se mudar.
Punições a magistrados podem ser anuladas.
Supremo deve julgar na próxima quarta-feira ação que pode reduzir a capacidade de fiscalizar do conselho de Justiça.(Folha de São Paulo do dia 17/09/2011)
A reportagem – Vasconcelos se tornou um respeitado jornalista especializado em cobrir a Justiça – dá a entender que a tentativa de fechar o CNJ se acelerou com a chegada da Ministra do STJ Eliana Calmon ao cargo de Corregedora do CNJ.
Eliana assumiu, segundo a Folha, com a intenção de manter a atitude rigorosa do Ministro Gilson Dipp.
No CNJ, Dipp transmitiu a breve sensação de que, enfim, haveria um órgão a defender os interesses da sociedade diante do Judiciário.De que o Judiciário não é um Poder à parte – acima da Lei e da Nação.
No ultimo dia 13, o presidente do Supremo Cezar Peluso votou contra a Ministra Eliana Calmon no caso de duas magistradas do Pará e os colegas o acompanharam.
Eliana Calmon queria apurar a suspeita de as juízas bloquearem R$ 2,3 bilhões de uma conta do Banco do Brasil para beneficiar uma quadrilha especializada em golpes.
O Ministro Celso de Mello, decano do Supremo, derrubou punição do CNJ a dez magistrados acusados de corrupção em Mato Grosso.
Em dezembro, o Ministro Marco Aurélio de Mello derrubou decisão do CNJ que afastou o ex-presidente de uma associação de juízes federais acusado de fraudar contratos.
Enquanto isso, o deputado e policial federal do PSDB, Fernando Francischini espera ouvir, na Câmara, os ministros do STJ que tentam destruir as Operações da Polícia Federal conhecidas como Satiagraha (que prendeu Daniel Dantas), Castelo e Areia (da Camargo Corrêa) – ambas julgadas pelo destemido Juiz Fausto De Sanctis – e Boi Barrica (do filho de Sarney).
Se o esforço de Franceschini não for adiante, restará à imprensa – e especialmente aos blogs – o papel de vigiar o Judiciário.
Se também não der certo, na próxima abertura da Assembléia da ONU, a PresidentA do Brasil expurgará de seu discurso qualquer referencia a Direitos Humanos e Igualdade perante a Lei.
Porque no Brasil haverá o Judiciário – e o resto. Fonte:planeta Osasco
Mas não seria melhor começarem a "fabricar" uma nova Constituição? O Blogando Francamente dá as primeiras sugestões:
Art. 1º A República Cleptocrática de Nova Sodoma (ex-Republica Federativa do Brasil), formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios (existentes e que serão criados) e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:
V - o multi-mega-hiper-pluralismo político, sendo meta única a criação de um partido para cada cidadão.
Parágrafo único. Todo o poder emana de quem financia o governo do momento, que o exerce por meio de representantes financiados e eleitos em lista única e fornecida pelos partidos.
Art. 2º São Poderes da União, dependentes e subservientes ao Executivo, o Legislativo e o Judiciário.
I - construir uma sociedade anônima livre de ingerência da justiça, justa e solidária somente para quem a defenda ou dela faça parte;
III - encobrir a pobreza e a marginalização e reduzir as classes sociais a apenas uma: os dependentes do estado;
IV - promover o bem de todos os integrantes de governo, partidos aliados, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação como por exemplo terem cometido crimes.
Um comentário:
É bem isso mesmo tudo em todos os aspectos pioram a cada dia. Não se vê, ha nove anos uma única notícia que beneficie a população.
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