A reunião entre o Irã e Argentina (que será membro permanente do Conselho de Segurança a partir de Janeiro de 2013) para “falar” sobre o brutal ataque terrorista à AMIA em 1994, onde 85 pessoas foram mortas, é motivo de grande preocupação.
O ministro das Relações Exteriores da Argentina, Hector Timerman e o chanceler Ali Akbar Salehi do Irã se encontraram em Nova York “para discutir contextos legais ligados ao ataque.” Investigações judiciais e policiais concluíram há muito tempo que o Irã estava por trás do ataque à maior instituição de serviço da comunidade judaica na Argentina. Na semana passada, na ONU, o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, iniciou a reunião entre os dois chanceleres em uma cerimônia onde a atitude era clara e objetiva de acordo com o movimento iraniano para expandir sua presença na região
A reunião e o que foi relatado sobre a mesma criou um impacto profundo na B’nai B’rith, na comunidade judaica em todo o mundo e logicamente nos familiares e chocou as vítimas do ataque à AMIA. O impacto é muito mais profundo, quando se leva em conta que o promotor argentino Alberto Nissman demonstrou evidências convincentes do envolvimento iraniano no ataque que por sua vez resultou em um mandado de captura da Interpol contra as autoridades iranianas diretamente envolvidos no ato terrorista.
Conversas com o Irã e Argentina e a recente declaração do seu ministro das Relações Exteriores, Héctor Timerman spbre apoiar o desenvolvimento do programa nuclear do Irã é preocupante e levanta a questão se, entre outras coisas, não é uma estratégia para fortalecer ainda mais os laços com a política do governo e ação Venezuela atual e seus aliados na região. Esta conversa tem contribuído diplomática para gerar preocupação nas comunidades judaicas da América Latina.
A B’nai B’rith Internacional expressa sua rejeição de penetração do Irã na região, que deve continuar a ser motivo de monitoramento de alarme e preocupação.
via Bbpress
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