segunda-feira, dezembro 10, 2012

CRISTÃOS E RABINO TODOS COMUNISTAS.

  

titulo Original do artigo:

Pastor luterano homenageia ateu comunista morto.


por Julio Severo e também Claudia Dias e Hanrrikson de Andrade Do UOL, no Rio e GospelPrime


O sepultamento de Oscar Niemeyer foi marcado pela Internacional Socialista, hino oficial dos socialistas do mundo inteiro, e aos gritos de “comunista.”

E não faltou, no velório, uma celebração ecumênica de um rabino, dois padres e um pastor. O primeiro a falar foi o rabino Nilton Bonder. Ele fez um discurso breve, ressaltando que "a dimensão da obra deixada por ele é maior do que a gente pode imaginar". Pouco tempo depois, ele completou o raciocínio: "não só a dimensão artística e estética, mas a revolucionária".

O padre Omar Raposo afirmou sobre Niemeyer: “Ele era um homem que, mesmo sem acreditar em Deus, viveu a serviço dele. Porque um homem que faz coisas maravilhosas como ele fez, também trabalha para Deus.” O padre Omar Raposo, da Paróquia do Cristo Redentor, também entoou cantos. Tal declaração ganhou a aprovação do rabino e do pastor.


Já o padre Jorjão, da Igreja Nossa Senhora da Paz, ressaltou que "nenhum homem no Brasil projetou tantas igrejas como Niemeyer". Depois do ato, ele lembrou a convivência que teve com o arquiteto: "É um homem que dá orgulho. Convivi com a família, a filha e a atual mulher. Era um homem que queria ter fé, e São Bernardo diz que aquele que quer tem fé". (Nota:Bem apropriado citar São Bernado; a cidade que homenageia o santo foi o berço de toda a corrupção pela qual estamos passando)


O pastor é o Reverendo. Mozart Noronha, da Igreja Evangélica de Confissão Luterana do Brasil (IECLB). Durante o evento, ele disse que pela primeira vez “se faz uma celebração ecumênica para homenagear um ateu comunista.”

Suplente de vereador no Rio de Janeiro pelo PSOL, um dos partidos socialistas mais radicais do Brasil, o Rev. Mozart herdou sua paixão pelo socialismo e pelos socialistas de sua denominação luterana, famosa defensora da Teologia da Missão Integral.
Com essa teologia dominando uma igreja, todo tipo de esquerdismo e liberalismo é possível. Foi possível, por exemplo, Luiz Mott, o maior ativista gay do Brasil, dar palestra na Escola Superior de Teologia (EST), o maior seminário da IECLB da América Latina, em 2006 — um fato inédito na história da Igreja Brasileira.
(Nota: O PSol foi fundado por alguém comprovadamente  terrorista -Achile Lollo-. Comprovadamente um assassino. Jogou gasolina por baixo da porta da casa de um adversário político e meteu fogo. No imóvel, estavam um gari, sua mulher e seis filhos. Dois morreram queimados: Stefano, de 8 anos, e Virgilio, de 22. Tudo porque o socialista Lollo, que hoje mora no Rio, queria um mundo melhor, entenderam? Se, para isso, tinha de meter fogo em pessoas, por que não? No Brasil, ainda preocupado com o bem da humanidade, essa alma generosa resolveu fundar o PSOL"Reinaldo Azevedo. Conheça a história do PSol).

Se a presença de um palestrante representante do supremacismo gay num seminário evangélico não é motivo de preocupação e vergonha para os elevados reverendos luteranos, a presença de um deles num ato ecumênico em homenagem a um ateu comunista morto dificilmente os incomodará.


Conforme o GospelPrime, no culto ecumênico o pastor luterano também homenageou Niemeyer com o seguinte poema:

Numa tarde de verão,
Dia cinco de dezembro
Do ano dois mil e doze,
Vi a Santíssima Trindade
Reunida de emergência,
Ordenando aos seus apóstolos
Receberem Niemeyer
O incansável guerreiro
Que do Rio de Janeiro
Partiu para a eternidade
Deus estava mui feliz
O espírito nem se fala!
E na comunhão do além
Recomendaram que os anjos
Organizassem um coral
Em homenagem ao arquiteto
Cantando a Internacional.
Logo os músicos reunidos,
Sopranos, baixos e tenores,
Com todos os seus instrumentos
Entoaram uns mil louvores
Externando os sentimentos.
Juntaram-se os trovadores,
Mil pintores e poetas,
Abraçando os escritores
Numa festa sem igual.
Niemeyer vestia azul,
Com a bandeira vermelha
Segurada à mão esquerda,
Bem como a foice-martelo.
Indagou por Carlos Prestes
E todos os seus companheiros.
Deus que sempre sentiu dores
De um povo pobre e oprimido
Disse: entre aqui, Niemeyer.
No céu você tem lugar.


Contudo, a morte de Niemeyer não foi o único motivo de celebração entre os luteranos. No Dia de Finados passado, o Dr. Oneide Bobsin, reitor da EST, enviou uma mensagem especial a todos os estudantes e outras autoridades luteranas, para que recordassem os comunistas mortos pelo regime militar do Brasil. Ele disse:

“Muitos parentes de pessoas desaparecidas, eliminadas por agentes do Estado entre 1964 a 1985, por se oporem ao governo militar ilegítimo, que derrubou governantes eleitos pelo povo, viveram ou vivem a dor intensa de um luto incompletamente elaborado… Os Comitês de Verdade e Memória da sociedade civil, alguns anteriores à constituição das Comissões da Verdade, estaduais e nacional, celebram em espaços de tortura a memória dos que morreram pelas suas convicções políticas. O nome dos mortos e desaparecidos se torna presente com estes rituais políticos que dignificam a memória de quem foi morto pela violência por aqueles que juraram defender os símbolos nacionais e a própria constituição federal. Ao ser constituído como um canal institucional da expressão da luta pelo reconhecimento, mesmo que tardio, das pessoas quem foram exiladas, mortas, torturadas e estupradas, a Comissão da Verdade oferece guarida a todos que buscam a verdade que nos liberta da sistemática política do esquecimento a que somos submetidos…”

O Dr. Oneide é membro da Comissão da Verdade, criada por Maria do Rosário e Dilma Rousseff para apurar a “violência” dos militares contra militantes comunistas armados que matavam, estupravam, roubavam bancos e apenas queriam derrubar o governo do Brasil para impor uma “democracia” ao estilo da União Soviética.

A Comissão da Verdade (CV) agora entrou na fase de investigar pastores e padres que denunciaram ao governo brasileiro os militantes amantes da democracia soviética.
A presença na Comissão da Verdade de um evangélico, o luterano Oneide, garante que os comunistas serão celebrados e os pastores anticomunismo serão tratados do mesmo jeito que ele trata na Escola Superior de Teologia, onde a anarquia moral e espiritual domina de cabo a rabo.
Ao fim da celebração, a viúva de Niemeyer, Vera Lúcia, foi a primeira a se despedir, dando um beijo no caixão. Após a despedida, as pessoas que acompanhavam a cerimônia fizeram algumas vezes uma saudação comunista.
Para coroar as pompas, nada melhor do que um bloco de carnaval
Por volta das 16h30, seis integrantes do bloco de carnaval Banda de Ipanema chegaram ao cemitério. Eles usaram uma camiseta cuja estampa é um desenho feito por Niemeyer. O presidente do grupo, Claudio Pinheiro, contou que conhecia o arquiteto desde criança, já que Niemeyer era amigo de seu pai. A Banda tocou a música "Carinhoso" quando o caixão começou a entrar no cemitério.

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