sexta-feira, dezembro 14, 2012

Hamas e Fatah: juntos combatendo Israel.






As crianças do Hamas: Isso é futuro?




Na última segunda-feira, o líder do Hamas, Mahmoud Zahar, exortou o Fatah a juntar-se ao seu movimento para combater Israel e não perder tempo nem esforços com o processo de paz. O chamado de Zahar foi feito quando os representantes do Hamas e do Fatah se reuniram num esforço para terminar com suas diferenças e para alcançar a “reconciliação nacional”.

O presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, disse à imprensa em Ramala que sua prioridade no momento é terminar com a rivalidade entre os dois movimentos e que não vê motivo para que os dois lados não possam chegar a um acordo para as eleições presidenciais e parlamentares. Falando num comício do Hamas na cidade de Gaza, Zahar disse: “Nossas mãos estão estendidas para o Fatah juntar-se a nós no programa de resistência (armada) e de liberação da Palestina”.

Dirigindo-se ao Fatah ele acrescentou: “Venham e juntem-se ao programa de resistência e deixem de perder tempo e esforços. Vamos dar as mãos e, juntos, carregar os rifles”. Zahar disse também que os membros do Fatah que desejarem embarcar no “vagão dos vencedores, comemorar conosco e tornarem-se nossos parceiros serão bem-vindos”.

Ele declarou que, agora, o Ocidente compreende melhor a estratégia da resistência armada do Hamas: “Eles não veem mais o nosso povo como terrorista e assassino sem respeito por mulheres e crianças e que só ama o sangue. Os ocidentais vieram à Faixa de Gaza e viram que nós estamos entre os povos mais civilizados”. (Sobre a "civilidade do Hamas leia aqui: A pedofilia do Hamas)

Após o voto da Assembleia Geral da ONU da semana passada que concedeu aos palestinos o status de estado observador não membro, os líderes, tanto do Hamas como do Fatah, prometeram trabalhar com afinco para terminar com a cisão entre a Cisjordânia e a Faixa de Gaza. Como gesto de boa vontade o governo do Hamas permitiu que 17 ativistas do Fatah que fugiram para o Egito há cinco anos voltem para casa. Os ativistas fugiram quando eclodiu a luta entre o Hamas e o Fatah e que resultou na tomada do poder pelo movimento islâmico na Faixa de Gaza.

Hamas e Fatah: Unidos pelo mal comum

O Ministério do Interior do Hamas disse que esta decisão visa pavimentar o caminho para a criação de uma atmosfera positiva para a reconciliação e o fim das diferenças entre os dois partidos rivais. Na segunda-feira apenas 12 dos ativistas do Fatah tinham voltado para a Faixa de Gaza. Nabil Sha’ath, membro do Comitê Central do Fatah, expressou otimismo quanto à perspectiva de alcançar a unidade com o Hamas. Ele disse que a Autoridade Palestina libertou apoiadores do Hamas de suas prisões na Cisjordânia.

A Autoridade Palestina decidiu também reabrir instituições do Hamas na Cisjordânia que tinham sido fechadas por questões de segurança, disse Sha’ath, acrescentando que a liderança da Autoridade Palestina está preparada para a “parceria total” com o Hamas em qualquer medida política futura e que os dois lados se reunirão em breve no Cairo para discutir o fim da disputa. Sha’ath disse também que os líderes do Fatah e do Hamas estão satisfeitos com a participação dos seus seguidores em comemorações e comícios conjuntos nas duas últimas semanas, tanto na Cisjordânia como na Faixa de Gaza.

Wasel Abu Yusef, membro do Comitê Executivo da OLP, disse que o Fatah e o Hamas agora esperam o convite do presidente egípcio Mohamed Mursi para realizar conversações de reconciliação no Cairo. Ele acrescentou que os egípcios vêm exercendo pressões sobre os dois partidos para que terminem com suas diferenças e formem um governo de união palestina.

Apesar da aparente aproximação entre os dois lados, o Hamas declarou na segunda-feira que as forças de segurança da Autoridade Palestina prenderam dois de seus apoiadores na Cisjordânia. Vários outros apoiadores do Hamas foram também chamados para interrogatórios pelas forças de segurança da Autoridade Palestina nos últimos dias.

Uma fonte do Hamas disse que o Serviço Geral de Inteligência da Autoridade Palestina prendeu Saleh Amer, da vila de Kufr Qalil, próximo a Nablus. Em Ramala a segurança prendeu Amjad Hussein, residente na vila de Der Qadees. Ra’fat Nasif, oficial graduado do Hamas na Faixa de Gaza advertiu a liderança do Fatah contra a prisão de membros do movimento Hamas. Ele disse que apesar das conversações “positivas” sobre reconciliação, as forças de segurança da Autoridade Palestina continuam a prender e interrogar os apoiadores do Hamas.

“A repressão da segurança da Autoridade Palestina é um obstáculo no caminho para alcançar a unidade palestina”, reclamou Nasif.

Artigo publicado no Jerusalem Post e citado no WJC- World Jewish Congress em 04 de dezembro de 2012
Tradução: Adelina Naiditch – Na´amat Pioneiras Brasil/ Pletz



Hamas: 25 fatos por 25 anos.

por Simon Plosker 
Grande parte dos meios de comunicação deu cobertura aos acontecimentos em Gaza, onde Khaled Meshal, líder do Hamas, comemorou os 25 anos de sua organização terrorista.

O que o Hamas está realmente celebrando? Seguem os 25 fatos para que você se lembre:

1. O Hamas tem o seu nome baseado em um acrônimo que significa “Movimento Islâmico de Resistência”, em árabe.

2. O Hamas se recusa a reconhecer o direito de existência do Estado de Israel como uma nação independente e soberana, e é totalmente oposto a qualquer acordo ou negociação que reconheça tal direito de existir. No início de seu estatuto, há uma citação atribuída a Hassan al-Bana, o fundador da Irmandade Muçulmana, que diz: “Israel surgirá e continuará a existir até que o islamismo o apague, assim como apagou o que veio antes”.

3. O Hamas está comprometido com a jihad (guerra santa). Seu estatuto expressa a importância da jihadcomo o principal meio para o Movimento Islâmico de Resistência (Hamas) atingir seus objetivos. Uma jihadintransigente deve ser travada contra Israel. A jihad é o dever pessoal de todos os muçulmanos.

4. O Hamas é uma organização anti-semita. De acordo com seu estatuto, o povo judeu tem apenas características negativas e planeja tomar posse do mundo. O estatuto usa mitos extraídos do anti-semitismo europeu clássico e do anti-semitismo de base islâmica.

5. O estatuto do Hamas inclui mitos anti-semitas extraídos dos Protocolos dos Sábios de Sião (mencionados no Artigo 32), com respeito ao controle judeu sobre a mídia, a indústria cinematográfica e a educação (Artigos 17 e 22). Os mitos são constantemente repetidos para apresentar os judeus como sendo responsáveis pela Revolução Francesa e pela Revolução Russa e por todas as guerras locais do mundo: “Nenhuma guerra acontece em nenhum lugar sem que os judeus estejam por detrás dela” (Artigo 22). O estatuto demoniza os judeus e os descreve como pessoas que se comportam brutalmente, da mesma forma como os nazistas tratavam as mulheres e as crianças (Artigo 29).

6. O Hamas é o ramo palestino local da Irmandade Muçulmana, que recentemente tomou o controle do governo do Egito.

7. O Hamas é designado como uma organização terrorista por Israel, pelos Estados Unidos, pelo Canadá, pela União Europeia e pelo Japão.

8. Embora membros da comunidade internacional tenham proposto tratar as alas política e militar do Hamas como entidades separadas, a infraestrutura do Hamas coloca a ala política no comando da ala militar. Como declarou o fundador do Hamas, sheikh Ahmad Yassin, em 1988: “Não podemos separar a asa (ala) do corpo. Se o fizermos, o corpo não conseguirá voar. O Hamas é um corpo”.

9. O primeiro ataque suicida do Hamas aconteceu em 16 de abril de 1993, quando um homem-bomba suicida detonou o carro que estava dirigindo no entroncamento de Mehola, perto de Beit El.

10. No dia 27 de janeiro de 2002, a primeira mulher-bomba suicida palestina, Wafa Idris, explodiu-se na rua Jaffa, no centro de Jerusalém, matando uma pessoa e ferindo cerca de outras 100. O Hamas reivindicou a responsabilidade pelo ataque.

11. O Hamas tem sido responsável por muitos atos terroristas apavorantes, inclusive pelo bombardeio suicida no Park Hotel na cidade costeira de Netanya, em meio ao sêder da Páscoa, com 250 convidados. O Hamas reivindicou a autoria do ataque no qual 30 pessoas foram mortas e 140 ficaram feridas, 20 das quais seriamente.

12. Em dezembro de 2011, o Hamas “celebrou” seu 24º aniversário, ostentando o fato de ter matado 1.365 “soldados sionistas” desde 1987. O Hamas não faz diferenciação entre soldados israelenses e civis israelenses.

13. O Hamas obteve um mandato de quatro anos na presidência do Conselho Legislativo Palestino em 2006, mas permanece no cargo indefinidamente.

14. Em junho de 2007, o Hamas tomou o controle da Faixa de Gaza através de um golpe violento, matando inúmeros palestinos, alguns dos quais sendo empurrados abaixo de altos prédios em Gaza. A Cruz Vermelha estimou que, pelo menos, 118 pessoas foram mortas e mais de 550 foram feridas durante a luta na semana de 15 de junho.

15. Os membros do Hamas usam crianças palestinas como escudos humanos quando realizam ataques contra soldados israelenses.
16. No dia 16 de abril de 2001, o Hamas lançou seu primeiro foguete contra Israel a partir de Gaza.

17. Desde o início de 2012, mais de 1.800 lançamentos de foguetes foram identificados contra o território israelense.

18. O Hamas deliberadamente alveja civis israelenses, atirando foguetes indiscriminadamente, enquanto se esconde em meio à sua própria população civil, o que é um “duplo crime de guerra”.

19. O Hamas é um grupo sunita, embora seu patrocinador principal ao longo dos anos tem sido o Irã xiita.

20. O Irã ajuda e suporta financeiramente o Hamas das seguintes maneiras: transferindo enormes somas de dinheiro ao governo do Hamas na Faixa de Gaza e ao movimento do Hamas; treinando ativistas do Hamas em habilidades militares; contrabandeando armamento para a Faixa de Gaza, inclusive foguetes de longo alcance recentemente usados para atacar cidades de Israel; transmitindo conhecimento técnico-operacional usado para fabricar e melhorar as armas em posse do Hamas, inclusive aumentando o poder de destruição dos Dispositivos Explosivos Aperfeiçoados e de foguetes construídos localmente e usados para atacar Israel.

21. O orçamento anual do Hamas foi estimado em torno de US$ 70 milhões, de acordo com o Conselho de Relações Exteriores.

22. De modo rotineiro, o Hamas informa erroneamente seus seguidores. Recentemente, Khaled Meshal alegou falsamente ao público palestino que o Hamas havia destruído a casa de Ehud Barak em Tel Aviv. Na verdade, Israel destruiu a casa do primeiro-ministro do Hamas, Ismail Haniyeh.

23. Embora o Hamas tenha reclamado de falta de produtos na Faixa de Gaza, ele tem se concentrado no contrabando de milhares de foguetes para aquela área.

24. O Hamas e o Fatah têm realizado conversações de reconciliação intermitentemente desde 2008, mas ainda não chegaram a um acordo sustentável.

25. “A Palestina, do rio ao mar, do norte ao sul, é nossa terra. Nem uma polegada pode ser concedida. A libertação da Palestina, de toda a Palestina, é um dever, um direito e um objetivo. A guerra santa e a resistência armada são o caminho real e correto para a libertação e a recuperação dos direitos” – Khaled Meshal, falando nas “celebrações” do 25º aniversário do Hamas.
O Hamas não está interessado na paz nem em fazer concessões a Israel – os fatos falam por si mesmos. 





Publicado na revista Notícias de Israel - www.beth-shalom.com.br/ Midia sem Máscara




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