sábado, novembro 19, 2016

Jerusalém, completa e unida, é a capital de Israel.














Mike Huckabee será o embaixador dos EUA para Israel e mudará a embaixada de Tel Aviv para Jerusalém.


Mike Huckabee está voltando à Terra Santa.

Huckabee, que foi duas vezes candidato presidencial e apresentador do Canal Fox News e ex-governador de Arkansas, será o novo embaixador dos EUA para Israel, uma autoridade da transição presidencial confirmou para o DailyMail na sexta-feira.

Huckabee, pregador batista ordenado e baixista, se tornará a ponta de lança de Trump, que está buscando dar uma chacoalhada nas relações dos EUA no Oriente Médio, começando com a mudança da embaixada dos EUA em Israel de Tel Aviv para Jerusalém.
“Isso vai acontecer,” disse a autoridade de transição. “O governador Huckabee vai com isso até o fim.”

Apesar de que o Congresso dos EUA já havia aprovado a mudança da embaixada dos EUA décadas atrás, os presidentes americanos historicamente fizeram muito sapateado com nenhuma promessa cumprida em torno da questão de onde deveria ficar a embaixada dos EUA em Israel. Nenhuma outra nação tem sua embaixada em Jerusalém.

Contudo, o Parlamento e o Supremo Tribunal de Israel estão localizados em Jerusalém ocidental. E Israel capturou Jerusalém oriental na “Guerra dos Seis Dias” de 1967, assumindo seu controle da Jordânia.

Uma lei israelense de 1980 ainda em vigor declara que “Jerusalém, completa e unida, é a capital de Israel.”


As nações árabes próximas a Israel se opõem à ideia de tornar Jerusalém um centro de poder para o Estado judeu. Muitas delas chegam a negar o direito de Israel existir, e a maioria vê Jerusalém como cidade santa para muçulmanos.

O governo de Obama e outros governos americanos anteriores insistiam em que as muitas reivindicações religiosas sobre Israel deveriam ser decididas como parte de negociações de paz entre israelenses e palestinos, “o acordo supremo” do qual Trump disse durante sua campanha que ele gostaria de tratar.

O jornal International Business Times noticiou na quinta-feira que, de acordo com o Jerusalem Post, “vários membros da equipe de transição de Trump confirmaram que o ex-governador do Arkansas - Mike Huckabee - assumirá o cargo logo que o governo for instalado em janeiro.”

Huckabee chegou ao prédio Trump Tower por volta da 1 da tarde de sexta-feira. Perguntado pelos jornalistas por que ele estava se encontrando com Trump, ele brincou: “Estou aqui só para um lanche.”

A nomeação dele para o cargo diplomático importante enviará ondas de choque em todo o Oriente Médio.

Em 2011, durante uma cerimônia de inauguração num assentamento judaico em Jerusalém oriental, Huckabee disse que as tentativas dos árabes impedirem os colonos judeus de construírem ali era comparável às discriminações racistas de moradia nos Estados Unidos.

No ano passado em agosto, quando ele estava reforçando apoio para sua campanha presidencial que acabou não tendo êxito, Huckabee se encontrou com o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu em Jerusalém e polemicamente se referiu ao território da Margem Ocidental, ocupado por palestinos, como parte de Israel.

Um correspondente político do jornal israelense Jerusalem Post foi o primeiro a noticiar que Trump havia dado a palavra de que escolheria Huckabee para ser embaixador em Israel.

O sociável e cortês Huckabee há muito tempo é um sólido defensor de Israel, chegando, com suas dezenas de viagens ali, a fazer um empreendimento turístico de tempo parcial chamado “A Experiência de Israel de Mike Huckabee.”

Por 5.250 dólares, os participantes obtêm uma turnê de 10 dias na Terra Santa do próprio Huckabee, completa com comentário nos lugares históricos, cultos de adoração e lições morais sobre a necessidade dos EUA reforçarem apoio ao seu maior aliado no Oriente Médio.

“Durante sua viagem de Experiência de Israel, você caminhará onde Jesus caminhou, se sentará no monte onde Jesus deu o Sermão da Montanha e orará no Jardim do Getsêmani,” o site de turismo promete.

“Você verá onde Ele realizou milagres, e ficará no Túmulo vazio. Você experimentará o Mar da Galileia e será batizado no Rio Jordão. Você explorará a velha cidade de Jerusalém, olhará de Massada e nadará no Mar Morto. A Bíblia ganhará vida para você como nunca antes.”

A próxima viagem programada está marcada para 11-21 de fevereiro — depois que Trump se tornar presidente.

Traduzido por Julio Severo do original em inglês do WND (WorldnetDaily): Trump to make Huckabee ambassador to Israel

O OUTRO LADO DA QUESTÃO:



Os palestinos ameaçaram "tornar miserável" a vida do novo presidente eleito dos EUA Donald Trump, caso ele decida cumprir a sua promessa eleitoral de deslocar a embaixada norte-americana de Tel Aviv para Jerusalém.

"Se pessoas nos atacarem deslocando a embaixada para Jerusalém...isso é uma violação da resolução 181 da assembleia geral das Nações Unidas delineada pelos Estados Unidos...isso significa que mostram beligerância contra nós. Se eles o fizerem, ninguém nos poderá culpar por fazermos uso de todas as armas que temos na ONU para nos defendermos, e nós temos muitas armas na ONU" - afirmou   Riyad Mansour, o representante palestiniano na ONU, no dia 11 de novembro último.

Ainda que reconheça que a resposta não poderá ser uma resolução do Conselho de Segurança da ONU, uma vez que os EUA a vetariam, Riyad Mansour sugere mesmo assim que podem haver outras formas através das quais os palestinos podem vir a minar esforços promovidos pelos americanos na ONU.

"Talvez eu não possa influenciar resoluções no Conselho de Segurança, mas posso tornar a vida diária deles miserável ao precipitar um veto na  admissão como estado membro. Em 1949, a Itália recebeu três vetos consecutivos da União Soviética à sua admissão nas Nações Unidas. Este é o tipo de coisa que eu posso fazer" - ameaçou o líder palestino Riyad Mansour.

Fonte: Shalom-Israel-Shalom.blogspot.com.br

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