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domingo, novembro 29, 2015

Muçulmanos espancam homem por ele ter se convertido a Cristo.


















Noticias gospel – O jornal inglês Daily Mail publicou um vídeo onde um homem é brutalmente espancado por muçulmanos na rua da Inglaterra devido ele ter deixado o islamismo e ter se convertido ao cristianismo.


Nissar Hussain, que tem seis filhos com idades entre 7 e 23 anos, foi hospitalizado com fraturas no joelho esquerdo e também quebraduras nas mãos após dois homens encapuzados saltaram de um carro que passava e repetidamente ataca-lo com uma alça picareta em Bradford, West Yorkshire, onde ele mora.


A conversão a outra religião é considerado no Islã como apostasia e é punível com a morte segundo a lei Sharia.


Hussain, 49 anos, convertido em 1996, mas teve de protegido pelas autoridades contra ataques muçulmanos desde que ele e sua família apareceram em um documentário de televisão, há sete anos que incidiu sobre a intolerância islâmica em relação convertidos.


Ele, sua esposa e seus filhos já tiveram de mudar de casa uma vez para escapar retaliação de muçulmanos com raiva que a família havia deixado a fé.


Ele disse: “A comunidade muçulmana são pessoas decentes em grande parte, mas por causa do tabu de se converter ao cristianismo que são classificados por eles como apostasia e traição e cidadãos de segunda classe”. De acordo com Hussain ao longo dos anos ele e sua família foram subjugados e despojado de qualquer dignidade pela comunidade islâmica.




“Nossas vidas foi comprometida e subjugada só porque aceitamos a Cristo, fomos forçados a viver sob um clima de medo, está não é a Inglaterra. Eu cresci em um país livre onde prezamos pelos valores britânicos e do Estado de direito britânico.”

O ataque aconteceu em Manningham, um subúrbio de Bradford. Descrevendo o que aconteceu a partir da enfermaria onde ele está se recuperando em Bradford Royal Infirmary, ele disse: “Eu estava andando na estrada e de repente um carro parou onde dois rapazes saíram para fora e imediatamente vi a picareta punho. Eles passaram a me bater na cabeça e então naturalmente eu levantei meu braço para me proteger e o golpe acertou minha mão. Eles começaram a me esmurrar com o punho picareta, chovendo golpes em minha parte superior do corpo e, em seguida, movendo-se para as minhas pernas. Foi então que senti meu joelho explodir, felizmente um dos meus vizinhos me socorreu, mais os bandidos fugiram. A única coisa que passou pela minha mente foi que eu precisava se manter vivo, e para isso eu precisava proteger minha cabeça”.

Hussain já esta bem e a polícia da Inglaterra está a procura dos bandidos.

Eis as imagens do espancamento:



sábado, novembro 28, 2015

A diferença entre muçulmanos que adoram a morte e os que apoiam uma forma pacífica do Islã.









Título Original: Uma Resposta a Bernard-Henri Lévy*

por Leslie S. Lebl,






Em 16 de novembro de 2015, o intelectual público francês Bernard-Henri Lévy publicou um comentário no qual ele exorta o Ocidente a reconhecer que está em guerra e deve chamar as coisas pelos seus nomes corretos. Em seguida, ele argumenta que nós devemos combater a jihad islâmica compreendendo a diferença entre aqueles muçulmanos que adoram a morte e os que apoiam uma forma pacífica, tolerante do Islam.

É difícil brigar com este conceito, especialmente quando nos lembramos que, de longe, o maior número de pessoas que morreram combatendo vários grupos jihadistas foi de muçulmanos. Mas, como em tantos outros casos, "o diabo está nos detalhes." O argumento de Lévy deixa de reconhecer ou de compreender alguns dos "detalhes".

Distinguir muçulmanos "moderados" dos muçulmanos "radicais" parece fácil, até você tentar fazer isso. Por exemplo, Lévy inclui o ex-presidente bósnio Alija Izetbegoviæ entre os moderados. No entanto, a famosa Declaração Islâmica de Izetbegoviæ (1970) apresenta uma visão do triunfo Islâmico completamente consistente com a meta islâmica de impor a lei islâmica tradicional, ou sharia, nos países ocidentais. Ele argumenta que os muçulmanos que vivem em um país de maioria não-muçulmana devem jogar pelas regras desse país, até que eles estejam fortes o suficiente para derrubar o sistema e instalar um governo islâmico. A Declaração foi descartada como uma insensatez de jovem, contudo Izetbegoviæ a distribuiu às tropas bósnias durante a guerra de 1990, sugerindo que isso ainda refletia seu pensamento – bem como tomou outras iniciativas promovendo o islamismo e a jihad enquanto estava no cargo [i].

Inúmeras pessoas, incluindo Adolf Hitler, perceberam semelhanças entre o Islam e o nazismo, mas isso não ajuda na acusação de que o nazismo é uma forma de islamismo, assim como Lévy, ao citar o poeta, dramaturgo e diplomata francês Paul Claudel, um católico bem conhecido na época. Isso banaliza o nazismo como apenas outra forma de islamismo.

De uma perspectiva histórica, este é um argumento extremamente difícil de colocar, tendo em conta todas as outras fontes do nazismo muito mais perto de casa. Também não ajuda promover a compreensão no mundo de hoje, onde a palavra "fascismo" é lançada com naturalidade. Aplicá-la aos grupos terroristas que atacam o Ocidente contribui pouco para focar o nosso pensamento. Nem a explicação de Levy aborda o fato muito mais urgente e doloroso que o islamismo tem, desde a Segunda Guerra Mundial, que envenenou o mundo muçulmano com o seu ódio genocida aos judeus, ao Estado judeu de Israel e ao modo de vida ocidental.

Hoje, traduções árabes de Mein Kampf e dos Protocolos dos Sábios de Sião estão disponíveis em praticamente qualquer livraria, e histórias como as contada por Robert Satloff de árabes salvando judeus durante a Segunda Guerra Mundial parecem irremediavelmente remotas. [Ii] Sim, os árabes do Oriente Médio podem argumentar que eles não tiveram nada a ver com o Holocausto, mas não podem proclamar ao mesmo tempo sua admiração pelo nazismo enquanto reivindicam superioridade moral.

Lévy também está errado quando afirma que "a verdadeira origem desta inundação de horror" é o Estado islâmico. O Estado islâmico pode ter realizado os ataques mais recentes, e ser a nossa maior ameaça agora, mas ele só está seguindo a tradição bem estabelecida de outros grupos como Al Qaeda e do GIS argelino (1). Nem é o grupo mais sangrento ou mais assassino de hoje: essa honra pertence mais ao Boko Haram.

O problema não é o grupo, mas a ideologia, que todas estas organizações terroristas compartilham com os chamados grupos islâmicos "não violentos" como a Irmandade Muçulmana, a quem Lévy parece ignorar. Todos eles querem estabelecer um califado global sob a sharia, mas os grupos "não-violentos" acreditam que é mais fácil e mais eficaz fazê-lo sem violência. O ex-presidente dos EUA, George W. Bush estava de fato errado ao declarar uma "Guerra ao Terror", quando o que ameaça o Ocidente não é uma tática, mas uma ideologia. Banir pregadores do ódio é bom, mas vai-se conseguir pouco enquanto grupos como a Irmandade, posando como amigos da democracia, leis e valores ocidentais, de fato atuam como uma quinta coluna (como fizeram grupos nazistas, como Lévy observa).

Os recentes acontecimentos no Egito, Líbia e em outros lugares têm revelado a verdadeira face da Irmandade, mas Lévy parece ignorar estas revelações. Infelizmente, porém, a presença da Irmandade em todas as comunidades muçulmanas ocidentais, e sua capacidade de envenenar o Islam tradicional, torna o problema de isolar nossos verdadeiros inimigos muito mais difícil do que imagina Lévy.

Notas de rodapé:

[i] Para mais detalhes, consulte Leslie S. Lebl, islamismo e Segurança na Bósnia-Herzegovina, Instituto de Estudos Estratégicos, em maio de 2014, pp. 20-26.

[ii] Robert Satloff, entre os justos: Histórias perdida do Holocausto de Long Reach em terras árabes (New York: Public Affairs, 2006).

(1) GIS Groupe dIntervention Spécial , força especial de elite contra-terrorista atuou contra diversos grupos terroristas islâmicos na Guerra da Argélia da década de 90.

Tradução: William Uchoa






ACD Fellow Leslie S. Lebl, ex-diplomata norte-americano, é um estudioso independente escrevendo sobre o islamismo na Europa. Ela está atualmente trabalhando em um livro sobre a UE, a Irmandade Muçulmana e a Organização de Cooperação Islâmica.

Fonte: Heitor de Paola






quinta-feira, novembro 19, 2015

Prisioneiros do Estado Islâmico rezavam o terço e não renegavam a fé.




Prisioneiros do Estado Islâmico rezavam o terço e não renegavam a fé.
por Luis Dufaur




O padre Mourad, libertado no dia 11 de outubro 2015, conta a sua experiência junto com outros 250 reféns


O monge e sacerdote siro-católico Pe. Jacques Mourad, prior do mosteiro de Mar Elia, contou em entrevista à emissora cristã Noursat TV – Tele Lumière a experiência que viveu no cativeiro depois de ser sequestrado pelos milicianos do Estado Islâmico. Ela foi reproduzida pela agência Zenit


Em 21 de maio deste ano 2015, um grupo de homens armados o raptou, juntamente com um ajudante, na periferia de Qaryatayn, cidade de população cristã e sunita que, dois meses antes, tinha caído em mãos dos extremistas islâmicos. 

O padre fazia parte da comunidade fundada pelo sacerdote jesuíta romano Paolo Dall’Oglio, desaparecido no norte da Síria em 29 de julho de 2013, quando estava em Raqqa.




“Quando estava sendo deportado, com as mãos amarradas e os olhos vendados, surpreendi a mim mesmo repetindo-me: ‘Caminho para a liberdade’. O cativeiro, para mim, foi como um novo nascimento”, afirmou o padre Jacques.

Ele relatou, entre outras coisas, que celebrava a missa num dormitório subterrâneo onde tinham sido encarcerados previamente mais de 250 cristãos de Qaryatayn, também sequestrados pelos jihadistas.

“Os cristãos eram interpelados com frequência sobre a sua fé e a sua doutrina cristã, mas não se converteram ao islã, apesar das pressões. 

“Permaneceram fiéis à oração do rosário. Esta experiência de provação fortaleceu a fé de todos, inclusive a mi fé como sacerdote. É como se eu tivesse nascido de novo”.

O terço é a arma mais temida pelo inferno e, obviamente, pelos seguidores de Maomé.

Aqui a notícia da fuga:



Sacerdote diz como a ajuda humanitária que prestava, apoiado por instituições de caridade, inspirou um amigo a traçar sua fuga na garupa de uma moto, disfarçado de combatente islâmico.


O Pe. Jacques Mourad escapou do grupo terrorista Estado Islâmico (EI), em Qaratayn, na Síria, com o auxílio de um amigo cuja família tinha sido ajudada pelo sacerdote. Depois de passar cerca de seis meses como refém dos terroristas, o Pe. Mourad fugiu na garupa da moto deste amigo, disfarçado como um combatente islâmico.

O amigo, que tinha ligação com o EI, disse ao Pe. Mourad que ficou impressionado com o trabalho de ajuda humanitária que ele prestava aos pobres e desfavorecidos da região, e por isso, decidiu cooperar com a fuga do padre.

Após ficar 84 dias sequestrado na prisão do EI, que fica na sede do grupo terrorista, em Raqqa, no norte da Síria, a pressão dos muçulmanos de Qaratayn fez com que os extremistas trouxessem o Pe. Mourad de volta à sua cidade, em cativeiro domiciliar.

“Um dia, um dos líderes do EI veio até mim e falou: ‘Todo mundo em Qaratayn está falando de você, pedindo por você. Venha comigo’. Fui levado com os olhos vendados e com as mãos atadas, por um trajeto que parecia ser um enorme túnel. Algum tempo depois, eles removeram minha venda e eu conseguia ver toda minha paróquia. Na minha frente, estava o abrigo que a AIS tinha construído. Foi incrível”.

Em entrevista exclusiva à Ajuda à Igreja que Sofre (AIS), o Pe. Mourad disse: “O que a AIS tem feito para nos ajudar, com suporte a abrigo, alimentação e medicamentos, contribuiu diretamente com a minha libertação”. O Pe. Mourad, cuja notoriedade entre os muçulmanos o levou a ser conhecido como “Sheikh Jacques”, ainda disse que o apoio da AIS foi fundamental para o fornecimento de água em Qaratayn, providenciando recursos para a construção de um reservatório que abastece a cidade.

Falando por telefone da Síria, Pe. Mourad disse: “A ajuda de pessoas como vocês da AIS tem protegido os cristãos das mãos do Estado Islâmico”. Ele disse que estava convencido de que esta ajuda tinha feito com que os militantes mostrassem clemência pelos 150 cristãos mantidos reféns pelo EI, em Qaratayn.

Recordando seu tempo na prisão, Pe. Mourad disse que todos os dias eles ameaçavam matá-lo. “Eu estava esperando o momento em que eles viriam e cortariam minha garganta”.

Pe. Mourad disse que estava convencido de que seus esforços para se manter calmo e em paz ajudou a salvar sua vida. “Eu estava muito consciente das orações de tantas pessoas, e das orações de Santo Inácio de Loyola e Charles de Foucauld – ‘Pai, eu me abandono em tuas mãos; faça comigo o que quiseres’”.

sábado, julho 18, 2015

Islâmico, Islâmico.



Islâmico, Islâmico.



por Raymond Ibrahim.

Piloto jordaniano Muath al-Kaseasbeh sendo queimado vivo(*)




Bangladesh: No dia da Páscoa, uma aldeia cristã católica da tribo Khasia foi atacada por muçulmanos. Syed Ara Begum, muçulmano, proprietário de uma plantação de chá juntamente com uma turba de muçulmanos, atacaram a aldeia cristã enquanto seus moradores participavam da missa. O proprietário da plantação, segundo consta, estava querendo tomar a terra dos cristãos. Ao que parece, após ouvir os gritos de seu rebanho, o Pe. James Kiron Rozario correu para a cena do ataque. Chegando lá, a multidão de muçulmanos o atacou com uma faca, ferindo-o gravemente, ameaçando-o de morte. A turba muçulmana prosseguiu roubando objetos no valor de cerca de US$4.000. Ela também destruiu Bíblias, cruzes, imagens sagradas, instrumentos musicais e casas, além de matar a esmo galinhas e cabras. De acordo com o Monsenhor Bejoy N. D'Cruze OMI, Bispo de Syleht, "vivemos com medo. ... Queremos justiça e segurança para nossos padres e crentes. Temos a esperança que o governo irá encontrar uma solução pacífica e que nossa gente poderá viver livre de tensões... Ela (Khasia Católica) é uma comunidade por demais pacífica, mas é frequentemente vítima da maioria Bengali (muçulmana)".

Paquistão:Na manhã de 17 de abril, homens armados, islâmicos, suspeitos, abriram fogo contra a escola católica St Francis High School, fundada em 1842 em Lahore, há muito tempo considerada uma das melhores escolas da cidade. Um estudante e dois seguranças ficaram feridos e foram levados ao hospital. Muito embora a motivação do ataque ainda não tenha sido estabelecida, o advogado cristão Sardar Mushtaq Gill, um importante defensor dos direitos dos cristãos no Paquistão, manifestou em um parecer que esse "novo ataque mostra a deterioração da situação dos cristãos no Paquistão e espalha ainda mais medo".

Em 29 de março, Shamim Masih, um repórter cristão que expõe a perseguição muçulmana, foi atacado em Islamabad por dois homens em uma moto. De acordo com o líder do Partido do Congresso Cristão Paquistanês, Nazir S. Bhatti: "os atacantes da moto desceram e começaram a espancar Shamim Masih... Eles quebraram seu braço e o ameaçaram, caso ele não parasse de fazer reportagens sobre questões cristãs, que eles conheciam sua família e sua casa e que dariam uma lição a ele e à sua família". Como de costume, a polícia não registrou o incidente. Nas palavras de Bhatti: "como Shamim Masih é um jornalista cristão... a polícia e a administração não estão dando nenhuma atenção ou mostrando qualquer interesse em investigar o incidente".

Em 1º de abril, militantes islâmicos balearam e feriram o irmão e ativista do advogado cristão Sardar Mushtaq Gill. Esse é o último ataque contra Gill e sua família por militantes islâmicos, furiosos, ao que tudo indica, por ele ter criticado as controvertidas leis da blasfêmia, desculpa essa rotineiramente usada para atacar a minoria cristã paquistanesa. De acordo com o defensor dos direitos humanos "Pervaiz Gill (seu irmão) sofreu um ferimento em consequência de um tiro na região lombar, sendo então transferido às pressas ao Jinah Hospital em Lahore onde a bala foi retirada". No entanto "a polícia não está atrás do atirador", já identificado como Muhammad Bilal, "nossas vidas correm perigo se o atirador não for detido". No último mês de agosto, a casa de Gill foi metralhada durante a noite, pela segunda vez.

Síria: Desde que a cidade de Idlib caiu nas mãos dos rebeldes em 28 de março, os habitantes cristãos vem sendo atacados, o sacerdote ortodoxo grego de 57 anos Ibrahim Farah, presidente da paróquia grego-ortodoxa dedicada à Virgem Maria foi sequestrado. Segundo relatos recentes, Farah, que optou por permanecer na cidade e cuidar dos cristãos incapazes de fugir, estava aguardando um "julgamento".

Palavras Animadoras, Não Atitudes

Pelo fato da perseguição dos cristãos pelos muçulmanos estar aumentando exponencialmente, cada vez mais líderes cristãos e políticos estão começando a se manifestar a respeito, embora não haja uma resposta proporcional. Em uma missa em abril, o Papa Francisco disse que a Igreja de hoje é uma "Igreja de mártires". Ele continuou:

nos dias de hoje há quantos Estevãos no mundo! Pensemos em nossos irmãos que tiveram as gargantas cortadas na praia da Líbia "pelo Estado Islâmico", pensemos no jovem menino que foi queimado vivo, pensemos naquelesimigrantes jogados ao mar por outros imigrantes por serem cristãos, pensemos, que foi antes de ontem, que osetíopes foram assassinados porque eram cristãos... e pensemos em muitos outros. Muitos outros sobre os quais nem temos conhecimento e que estão sofrendo em prisões por serem cristãos... A Igreja hoje é uma Igreja de mártires: eles sofrem, dão sua vida e nós recebemos a bênção de Deus pelo seu testemunho.

O Patriarca Kirill de Moscou e de Toda a Rússia, que certa vez escreveu uma carta para Barack Obama implorando ao presidente que reconsiderasse sua política externa que permite a perseguição de cristãos na Síria, se manifestou novamente sobre a ameaça dos cristãos serem extintos no Oriente Médio:

eu recebo constantemente relatos sobre crimes hediondos que são cometidos naquela região contra cristãos, especialmente no norte do Iraque. Eu visitei aqueles lugares e lembro que havia muitas igrejas e mosteiros. Só na cidade de Mossul havia 45 igrejas. Hoje já não há mais nenhuma. As construções foram destruídas. Quatrocentas igrejas foram destruídas na Síria... O cristianismo agora é a religião mais perseguida. A mesma coisa está acontecendo na Nigéria, Paquistão e no norte da África.

De acordo com o escritor saudita Hani Naqshabandi "nossas instituições religiosas não nos dão espaço para exercitarmos a liberdade de pensamento... Elas (instituições sauditas) dizem que o cristão é um infiel, um habitante do inferno, um inimigo de Alá e do Islã. Então dizemos: Alá amaldiçoe-os". Ele também realça o fato pouco conhecido de que os "cristãos necessitam de proteção... O que aconteceu com os cristãos no Iraque e na Síria e em regiões mais distantes como a Argélia, não recebeu cobertura da imprensa árabe, no que tange à questão humana, independentemente da religião".

Até mesmo o Primeiro Ministro do Reino Unido David Cameron, que comumente é criticado por ser tolerante demais em relação aos islamistas, teceu os seguintes comentários em sua mensagem de Páscoa:

também temos a obrigação de nos manifestarmos diante da perseguição de cristãos ao redor mundo. É traumático que em 2015 ainda haja cristãos sendo ameaçados, torturados, até mortos em virtude da sua religião. Do Egito à Nigéria, da Líbia à Coréia do Norte. Por todo o Oriente Médio os cristãos estão sendo caçados em suas casas, forçados a fugirem de uma aldeia a outra, muitos são forçados a renunciarem a sua religião ou serem brutalmente assassinados. Para todos os cristãos corajosos no Iraque e na Síria que praticam sua religião ou que acolhem pessoas, dizemos "estamos com vocês.


Sobre essa Série de Artigos

Embora nem todos, nem mesmo a maioria dos muçulmanos esteja envolvida, a perseguição aos cristãos está aumentando. A série "Perseguição Muçulmana aos Cristãos" foi desenvolvida para reunir algumas, nem todas, as instâncias de perseguição que aparecem a cada mês.

Ela documenta o que a grande mídia frequentemente deixa de noticiar.

Ela postula que esse tipo de perseguição não é aleatória e sim sistemática, e que ocorre em todos os idiomas, etnias e lugares.

Notas:

[1] De acordo com um padre local e porta-voz copta, o ataque muçulmano em uma igreja cristã copta que seria construída, com a permissão do Presidente Sisi, para homenagear os 21 cristãos coptas que foram massacrados pelo Estado Islâmico na Líbia, não foi nada além do padrão e um lembrete que a atitude da Sharia Islâmica continua a solapar a soberania do estado egípcio. Em uma entrevista, ele afirmou:

primeiramente o que aconteceu foi o seguinte, quando tomamos a decisão no que diz respeito à igreja e não fomos capazes de implementá-la (construir a igreja) porque alguns muçulmanos não a querem, porque eles não querem a igreja, isto significa, antes de mais nada e acima de tudo, o fracasso do estado e de sua autoridade e a falência do estado de direito. Quando um grupo se opõe (com violência, vários coptas ficaram feridos) e a polícia nada faz, é como uma doença que irá se disseminar para todos os lados.

Hoje por exemplo foi tomada uma decisão, mas há, digamos 3 ou 4 membros da Irmandade Muçulmana ou Salafistas que são contra e o governo aparece protestando juntamente com eles, nesse caso foi dado a todos que querem se opor (com violência) a oportunidade de se oporem.

[2] De acordo com a Associated Press:

A polícia de Palermo afirmou ter detido 15 suspeitos do ataque ocorrido em alto mar, ataque este que a polícia tomou conhecimento enquanto entrevistava os sobreviventes, aos prantos, da Nigéria e de Gana que chegaram a Palermo na manhã de quarta-feira após serem salvos do mar pela embarcação Ellensborg.

Os 15 foram acusados de múltiplos homicídios com a agravante de ódio religioso, conforme declaração da polícia.

Os sobreviventes disseram que tinham subido em um bote de borracha em 14 de abril na costa líbia com 105 passageiros a bordo, parte da onda de imigrantes que estavam aproveitando a calmaria e o clima quente para se arriscarem na travessia a partir da Líbia, de onde se origina a maioria das operações de contrabando.

Durante a travessia, os imigrantes da Nigéria e de Gana, segundo consta eram cristãos, foram ameaçados de serem abandonados em alto mar por cerca de 15 passageiros da Costa do Marfim, Senegal, Mali e Guiné Bissau.

No final a ameaça se concretizou e 12 passageiros foram lançados ao mar. O motivo declarado era que as vítimas "professavam a religião cristã ao passo que os agressores eram muçulmanos".


O Estado Islâmico Massacra Etíopes Cristãos
Apenas dois dias depois do Estado Islâmico (EI) ter publicado um vídeo mostrando seus membros massacrando 21 cristãos coptas na Líbia no domingo do dia 19 de abril, o grupo jihadista islâmico divulgou outro vídeo de mais cristãos na Líbia, cerca de 30 etíopes, referindo-se a eles, com desprezo, por meio do porta-voz do EI como "adoradores da cruz", sendo assassinados por não terem pago a jizya, extorsão exigida do "Povo do Livro" que serecusa a se converter ao Islã, de acordo com o Alcorão 9:29.

Alguns dos cristãos foram mortos pelas costas com um tiro na cabeça no estilo execução, os demais foram decapitados, como fizeram com os coptas.

O porta-voz do EI se dirigiu então aos "cristãos do mundo todo":

dizemos aos cristãos onde quer que se encontrem, o Estado Islâmico irá se expandir, com a permissão de Alá. E ele chegará até vocês mesmo que vocês estejam em fortalezas reforçadas. De modo que aquele que se converter ao Islã estará seguro e aquele que aceitar o contrato Dhimmah (subjugado, tratamento e status de cidadão de terceira categoria) estará em segurança. Mas todo aquele que se recusar não verá nada de nós além da ponta da lança. Os homens serão mortos e as crianças serão escravizadas e seus bens serão tomados como espólio. Esse é o julgamento de Alá e Seu Mensageiro.

Em uma declaração, a Igreja Cristã Copta do Egito assinalou que os mártires etíopes, assim como os 21 coptas, foram "assassinados somente por se recusarem a abandonar sua religião".

Al Shabaab Assassina 147 Pessoas, Separa Muçulmanos de Cristãos

Em 2 de abril no Quênia, homens armados do grupo Somali Islâmico, Al Shabaab, "a juventude (islâmica)", invadiram a Universidade Garissa, separaram os estudantes cristãos assassinando todos, alguns por decapitação. Um total de 147 pessoas foram mortas no ataque, tornando essa jihad mais "espetacular" ainda do que o ataque do Al Shabaab em 2013 no Shopping Westgate em Nairóbi que deixou 67 mortos (naquela ocasião os homens armados islâmicos também separaram os cristãos para serem massacrados).

Os homens armados islâmicos tiveram o cuidado de separar os cristãos dos muçulmanos antes com começar a carnificina, segundo testemunhas oculares. (Embora o Quênia tenha 83% de cristãos, ele ainda conta com 11% de minoria muçulmana). Collins Wetangula, vice-presidente da união dos estudantes, reportou que podia ouvir do quarto onde estava escondida, os homens armados abrindo portas e perguntando se os internos eram cristãos ou muçulmanos. "Se fosse cristão era imediatamente morto a tiros. A cada som de tiro eu achava que iria morrer".

O Al Shabaab tem uma longa história de separar cristãos dos muçulmanos para o massacre (clique aqui para obterquatro exemplos). Outros grupos jihadistas, incluindo o Boko Haram e o Estado Islâmico também entendem como questão de honra selecionar os cristãos antes de massacrá-los, fato este, não raramente omitido pela "grande mídia".

Igrejas Egípcias sob Ataque

Em 5 de abril, enquanto os cristãos coptas estavam comemorando o Domingo de Ramos, uma igreja foi atacada em Alexandria, Egito. Homens armados abriram fogo contra uma igreja durante a noite, ferindo um policial e dois civis.

Em 12 de abril, no Domingo de Páscoa, segundo o calendário ortodoxo, duas explosões atingiram duas igrejas na região de Zagazig. Um carro explodiu próximo a uma igreja ortodoxa copta e uma bomba explodiu perto de uma igreja evangélica na mesma região. Embora não houvesse vítimas, poderia ter havido um grande número, com base em casos anteriores. Por exemplo, em 1º de janeiro de 2011, quando os cristãos do Egito celebravam o Ano Novo, carros bomba explodiram próximo à Igreja Dois Santos em Alexandria, matando 23 crentes e ferindo dezenas gravemente.

Muçulmanos fizeram manifestações violentas porque o Presidente Sisi concordou que os coptas construíssem uma igreja em Al-Our, onde 13 dos 21 cristãos decapitados cresceram e onde suas famílias ainda residem. Muçulmanos locais iniciaram o tumulto logo depois das rezas islâmicas da sexta-feira, 3 de abril. Eles gritavam que jamais permitiriam que uma igreja fosse construída, que o "Egito é Islâmico"! Ao cair da noite, coquetéis Molotov e pedras foram arremessadas contra outra igreja copta, carros foram incendiados, inclusive o de um parente de um homem decapitado pelo Estado Islâmico e várias pessoas ficaram feridas.[1]

Um dia mais tarde, em 4 de abril, muçulmanos protestaram com violência e atacaram os cristãos da aldeia de Gala', bairro de Samalout. Após esperarem por anos a fio para restaurarem sua igreja dilapidada (clique aqui para visualizar as fotos), os coptas locais finalmente receberam os devidos alvarás para iniciarem a restauração. Logo pessoas, casas e negócios coptas foram atacados com pedras. Lavouras pertencentes a cristãos foram destruídas e as plantações arrancadas. Slogans islâmicos foram constantemente entoados, como: "não há outro Deus senão Alá" e "Islâmico! Islâmico"!

Após esperar 44 anos, os cristãos de Nag Shenouda, na cidade de Sohag, finalmente receberam o alvará necessário para construir uma nova igreja. Os muçulmanos promoveram tumultos violentos indendiaram a tenda que os cristãos tinham erguido para rezar. Os cristãos de Nag Shenouda foram forçados a comemorar a Páscoa no meio da rua (clique aqui para visualizar a foto). Quando um cristão tentou manter o serviço religioso em sua casa, uma turba de muçulmanos o atacou e também a sua família.

Mais Ataques Islâmicos contra Igrejas Cristãs

Síria: O Estado Islâmico destruiu pelo menos três igrejas sob seu controle:

no domingo de Páscoa o Estado Islâmico destruiu a Igreja Virgem Maria, uma igreja assíria construída e consagrada em 1934 em Tel Nasri, no norte da Síria. Tel Nasri, em tradução livre "Monte Cristão", é uma das dezenas de aldeias cristãs assírias ao longo do rio Khabur, todas foram atacadas e ocupadas pelo Estado Islâmico no final de fevereiro (clique aqui e aqui para mais visualizações).

Em 28 de abril a Igreja Assíria Santo Odisho em Tel Tal e a igreja Armênia Santa Rita Tilel em Aleppo, também foram destruídas.

Nigéria: Em 1º de abril uma turba de muçulmanos ateou fogo em uma igreja em uma aldeia cristã no Estado Kano no norte da Nigéria. Os muçulmanos estavam a procura de um jovem com o objetivo de assassiná-lo, ele tinha renunciado ao Islã e se reconvertido ao cristianismo. A turba munida de facões também atacou aldeias cristãs, ateou fogo na casa de um pastor e matou uma de suas filhas. De acordo com uma autoridade local, o General Dikko disse o seguinte:

a igreja e todas as propriedades foram queimadas na presença da comunidade cristã apesar de todos os apelos para que parassem com a destruição. Os incendiários juntaram espigas de milho dentro da igreja para aumentar ainda mais a destruição... Nós temos o direito de pertencer à religião de nossa preferência e residir em qualquer lugar desse país. Solicitamos às autoridades de todos os níveis para que assumam sua responsabilidade de protegerem a vida e a propriedade de cada cidadão desse país.

Paquistão: Dois criminosos em uma moto abriram fogo nos portões principais de uma escola cristã em Lahore, no fogo cruzado duas pessoas que passavam pelo local ficaram feridas.

Malásia: No domingo do dia 19 de abril uma turba muçulmana de cerca de 50 pessoas provocou tumulto e protestoem frente a uma pequena igreja protestante na capital de Kuala Lumpur. O motivo da fúria era uma cruz no topo da casa de orações. Membros da turba disseram que a cruz, símbolo do cristianismo, representava "uma ameaça ao Islã" e poderia "influenciar a fé dos jovens". A cruz foi retirada.

Mais Massacres Muçulmanos de Cristãos

Alto-mar: Em 16 de abril, durante a travessia da Líbia, imigrantes muçulmanos jogaram ao mar, segundo consta, cerca de 53 cristãos, de acordo com a polícia da Sicília. O motivo reportado era que as vítimas "professavam a religião cristã ao passo que os agressores eram muçulmanos". Outro relatório dizia que o motivo dos cristãos terem sido jogados ao mar foi em razão de um menino ter sido visto orando para o Deus judeu-cristão. Os muçulmanos ordenaram que ele parasse dizendo "aqui nós só oramos para Alá". Com o passar do tempo os muçulmanos, segundo as palavras de uma testemunha "surtaram", e começaram a gritar, "Allahu Akbar"! e em seguida começaram a jogar os cristãos no mar.[2]

Nigéria: "Todas as 276 alunas cristãs sequestradas pelo Boko Haram em 2014 podem estar entre um grupo demulheres massacradas pelo Boko Haram no último mês de (março), segundo a imprensa nigeriana noticiou na segunda-feira 6 de abril",[3] de acordo com o Alto Comissariado para os Direitos Humanos da ONU".

Síria: Rebeldes islâmicos lançaram foguetes em um bairro cristão em Aleppo na madrugada do dia 10 para o dia 11 de abril. O ataque causou enorme destruição na região oriental do bairro Sulaymaniyah, predominantemente assírio e armênio. Pelo menos 40 pessoas, em sua maioria assírios, inclusive mulheres e crianças, foram mortas. Uma catedral católica assíria também foi bombardeada, ferindo três civis. "Nossa festa de Páscoa se transformou em sofrimento", uma freira em Aleppo disse o seguinte: "algumas pessoas acordaram e de repente se viram sem casa e outros morreram entre os destroços, vítimas da violência".

Egito: Um muçulmano esfaqueou repetidas vezes uma mulher cristã e em seguida jogou seu corpo em um canal. A mulher copta, Gamila Basilious, de 48 anos de idade, casada, residia em Minya. De acordo com relatos da polícia, o homem, Mahmoud Hassan Abdulhamid, veio à sua porta perguntando pelo marido. Ao descobrir que o marido não se encontrava, aproveitou-se da situação atacando-a com uma faca, esfaqueando-a no pescoço e no tórax. Sendo "infiéis", os cristãos coptas são regularmente atacados no Egito. Os ataques incluem sequestro, ataques a igrejas e massacres aleatórios.

Ataques Islâmicos contra a Liberdade Cristã: Apostasia, Blasfêmia, Proselitismo

Uganda: Cinco homens muçulmanos estupraram coletivamente e espancaram a filha de 17 anos de um pastor cristão. Segundo consta, os ataques foram desfechados em "retaliação" a recusa do pastor de parar com os serviços religiosos cristãos em uma região de maioria muçulmana. Uma menina estava se aproximando da Igreja Nova Esperança onde seu pai trabalhava como pastor quando ela foi sequestrada e levada pelos estupradores para um matagal próximo. Em suas palavras:

os cinco muçulmanos me imobilizaram e me estupraram ali mesmo. Eu tentei gritar, eles ameaçaram me matar. Um deles disse, "seu pai deve parar com essas rezas na congregação e parar de tentar converter os muçulmanos ao cristianismo e fechar a igreja, nós o avisamos diversas vezes.

Os suspeitos fugiram quando membros da igreja chegaram para uma vigília das rezas que iria durar a noite toda. Eles a levaram apressadamente a uma clínica local onde ela foi tratada de graves ferimentos e trauma psicológico. De acordo com seu pai, "a menina ainda apresenta problemas para se comunicar. Ela apenas diz algumas palavras e depois fica em silêncio. Ela necessita de acompanhamento psicológico". Mais cedo, o pai tinha recebido avisos ameaçando-o e exigindo que ele parasse com os serviços religiosos cristãos. Uma das mensagens dizia "esteja avisado de que nós não queremos sua igreja nessa região. Se o seu culto religioso continuar, você se arrependerá".

Bangladesh: Uma turba muçulmana atacou um ex-muçulmano e sua esposa por terem se convertido ao cristianismo. O casal foi atacado ao voltar para casa após ser batizado. O homem recebeu bofetadas de um imã muçulmano na frente dos dois filhos do convertido. A turba muçulmana destruiu a cerca da casa da nova família cristã e disse que iria expulsar os "apóstatas" da aldeia por eles terem deixado o Islã. O homem que batizou o casal também foi atacado, espancado pela turba em sua própria casa, mais tarde acabou perdendo o emprego.

Egito: Gad Yunan, um professor cristão copta e cinco dos seus alunos foram presos sob a acusação de "desrespeito às religiões". O "crime" deles foi o de fazer um vídeo de 30 segundos no iPhone de Yunan, zombando do Estado Islâmico, que ao que tudo indica, os muçulmanos egípcios e as autoridades equiparam com zombar do Islã, ainda que os muçulmanos no Ocidente insistam em afirmar que o EI "nada tem a ver com o Islã". Yunan foi "banido" da sua aldeia de al-Nasriya na tentativa de acalmar os muçulmanos locais, eles reagiram ao vídeo com violência, inclusive arremessando pedras contra casas e comércio dos cristãos. Nas palavras de Khamis, irmão de Yunan: "não vejo nada de ofensivo ao Islã no vídeo. Eles estavam brincando e zombando do Daesh (sigla do EI em árabe), não do Islã. Meu irmão não teve a intenção de ofender a religião islâmica". [4]

Etiópia: Gemechu Jorgo e o Xeque Amin, dois homens que estavam distribuindo Bíblias na região de Melka na Etiópia foram presos. A lei islâmica proíbe a propaganda e a disseminação de qualquer religião que não seja o Islã. Enquanto estiveram encarcerados, ambos foram molestados e sofreram abusos físicos das autoridades. A certa altura, Jorgo lembrou ao administrador do distrito Jamal Adam de seu direito constitucional de praticar livremente sua religião cristã. Em resposta, o administrador muçulmano usou a Bíblia de Jorgo para esbofeteá-lo três vezes. Amin, que já foi um xeque muçulmano e líder de oração de uma mesquita, recentemente se converteu ao cristianismo. Enquanto esteve encarcerado, as autoridades prisionais viviam pressionando-o a abandonar Cristo e retornar ao Islã. Ele se recusou. No final ambos foram soltos. A Etiópia é uma nação de maioria cristã, embora os muçulmanos constituam um terço da população.

Uzbequistão: Apareceram relatos em abril sobre assédio, encarceramento e multas de vários cristãos por praticarem seu direito à liberdade de religião ou crença. Um dos prisioneiros políticos o Batista Doniyor Akhmedov do Conselho das Igrejas, foi multado em um salário mínimo por mais de três anos após sua soltura em que esteve preso por 15 dias. Outros prisioneiros políticos que estiveram presos por pouco tempo foram: um protestante em Bukhara, sentenciado a sete dias de prisão por atividade religiosa "ilegal" e outro também protestante sentenciado a 10 dias de prisão por "lecionar religião ilegalmente". Suas identidades continuam no anonimato por receio que eles possam sofrer mais represálias. Mais nove protestantes foram multados por "armazenarem ilegalmente" material e literatura cristã. Suas casas foram atacadas pela polícia, que confiscou livros cristãos, CDs e DVDs. "As minorias religiosas são monitoradas de perto no Uzbequistão, são impedidas de exercerem abertamente suas crenças sem sofrerem punições como cadeia ou pesadas multas", conforme reportagem do Forum 18 News.

Dhimmitude: Violência Generalizada e Hostilidade contra Cristãos

França: Em 15 de abril, 215 lápides cristãs e cruzes no cemitério de Saint-Roch de Castres (Tarn) foram danificados e profanados (clique aqui para visualizar as imagens). O responsável foi depois detido. Segundo o promotor, Charlotte Beluet: "o suspeito, detido às 12h45 da quinta-feira, corresponde à descrição de uma testemunha, um funcionário do cemitério, que passou pelo homem vestido em uma djellaba branca (vestimenta árabe/muçulmana) e o seguiu... O homem fica repetindo orações muçulmanas, baba e não consegue se comunicar: sua condição foi declarada incompatível com a detenção anterior". Ele foi hospitalizado sob o pressuposto de ser "mentalmente desequilibrado".

Iraque: O Estado Islâmico publicou fotos em que seus membros estão destruindo lápides e cruzes em cemitérios sob seu controle, inclusive o mais antigo cemitério cristão de Mossul próximo a Catedral Ortodoxa da Síria. O EI cita escrituras islâmicas para justificar suas ações. Vários Websites jihadistas postaram as fotos. Algumas mostravam membros do Estado Islâmico usando marretas para destruírem as lápides e apagarem as cruzes esculpidas nelas.

Os cristãos sobreviventes, segundo a declaração, só conseguiram permanecer a bordo por meio da formação de uma "corrente humana" para resistir ao ataque...

[3] O influente jornal This Day revela que Zeid Ra'ad al Hussein disse que "a recente recuperação de territórios no nordeste da Nigéria trouxe à luz cenas macabras de valas comuns e outros sinais evidentes de assassinatos cometidos pelo Boko Haram". Ele citou vários relatórios obtidos pelo seu escritório em Genebra que "incluem o assassinato de mulheres de combatentes, mulheres e meninas escravizadas".

[4] Um lojista copta contou como foi violenta a reação dos muçulmanos após saberem do vídeo:

houve três ou quatro marchas em diferentes lugares da aldeia, uma vez que nossa aldeia é consideravelmente grande. Eles entoavam slogans contra os cristãos e o cristianismo. Eles cantavam: "com nossas almas e nosso sangue, nós o defenderemos, oh Islã! Não o abandonaremos, nós o vingaremos"!

Eles atiravam pedras nas casas dos cristãos, batiam violentamente em portas e janelas, atacavam lojas de cristãos coptas. Eles destruíram a porta da minha loja e o estúdio fotográfico pertencente ao pai de um dos meninos.

Durante quatro dias vivemos aterrorizados e em pânico. Ficamos dentro de casa e nossos filhos não frequentaram as aulas. Também não pudemos ir à igreja para participar das missas da Semana Santa (Copta).

Outro copta local descreveu como sua casa foi atacada:

na noite de quinta-feira (9 de abril), manifestantes muçulmanos atacaram nossa residência. Atacaram-na com pedras e nos insultaram. Eles gritavam "oh kafirs (infiéis), não podemos deixá-los viver por aqui. Nós expulsaremos vocês da nossa aldeia". Eles também roubaram as janelas da nossa casa... Não tivemos condições de ir à igreja durante esses eventos. Além disso, não fomos à igreja no sábado para participar da missa de Páscoa. Até o presente momento estivemos dentro de casa com medo que os ataques contra nós recomeçarão.

(*) As cenas do piloto jordaniano sendo queimado cenas são fortíssimas 



Raymond Ibrahim é o autor de Crucified Again: Exposing Islam's New War in Christians (publicado por Regnery em cooperação com o Gatestone Institute, abril de 2013).

Original em inglês: "Islamic! Islamic!"

Tradução: Joseph Skilnik

sábado, janeiro 28, 2012

BAHIA - 29 DE JANEIRO - RELEMBRA O HOLOCAUSTO.






Relembrar o Holocausto: Um Compromisso Universal.


Por Rafael Eldad, embaixador de Israel no Brasil

Em 2005 a Assembléia Geral da ONU designou o dia 27 de janeiro como o dia internacional para lembrar as vítimas do Holocausto, em que um terço do povo judeu foi assassinado pelo genocídio nazista. A data foi escolhida por marcar o aniversário de libertação do campo de extermínio Auschwitz-Birkenau, o maior do terror nazista, onde mais de 1,5 milhão de seres humanos foram dizimados.

Desde então não honramos apenas a memória de seis milhões de pessoas inocentes: homens, mulheres e crianças, cuja única culpa era de ter nascido judeus, mas também rejeitamos a negação do Holocausto e condenamos a discriminação e violência embasada na religião, etnia ou qualquer ato de violência por puro preconceito.

O compromisso de conservar a memória destas atrocidades não é uma tarefa somente do povo judeu, mas também é tarefa indispensável a todo ser humano. O Holocausto foi a manifestação extrema de antissemitismo brutal. Ainda hoje, infelizmente, enfrentamos mais manifestações sutis de ódio aos judeus, não menos perigosas, como o antissemitismo disfarçado de antissionismo, e a mais nova forma: um movimento para negar o direito do povo judeu de ter seu próprio Estado soberano. Mas no Estado de Israel, mesmo após o Holocausto, conseguimos o que quase nenhum povo conseguiu em tão pouco tempo: resgatar nossa identidade e história, criar um Estado Democrático, levantar uma nação.

Neste domingo (29), em Salvador, será realizada a cerimônia pelo Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto. Sentimo-nos honrados em podermos relembrar dos nossos irmãos em uma cidade muito similar a Israel: de diversidade cultural, étnica e religiosa. É um dia de união de todos os povos ao redor do mundo, em um esforço para garantir que os horrores do passado nunca mais façam parte da história da humanidade. Como disse Mário Quintana: “O passado não reconhece o seu lugar; está sempre presente”. Devemos relembrar o passado, devemos relembrar o Holocausto, pois somente assim o mundo evitará cometer os mesmos erros no futuro. Somente assim conseguiremos criar um mundo melhor.

Holocausto e fundamentalismo no século 21

Por Claudio Lottenberg


As palavras genocídio e fundamentalismo compõem uma trágica e deletéria combinação.

Ao longo da história da humanidade, ideias de superioridade racial e de desprezo à diversidade funcionaram como combustível de tragédias inomináveis.

O Holocausto, a morte de 6 milhões de judeus pelo nazismo na Segunda Guerra Mundial, entre os quais mais de um milhão de crianças, escancarou o paroxismo da bestialidade humana.

Neste 27 de janeiro, marcamos o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto, instituído pela ONU em 2005.

Refletimos também, neste momento, sobre outros processos sistemáticos de extermínio, responsáveis por impor a barbárie a diversos povos.

Alguns exemplos: os armênios, vitimados por otomanos no começo do século passado; cambojanos, eliminados pelo regime sanguinário do Khmer Vermelho nos anos 1970; bósnios muçulmanos, exterminados nas guerras dos Balcãs; tutsis e hutus massacrados em Ruanda em 1994; e, em pleno século 21, sudaneses assassinados cruelmente na região de Darfur.

A lista de genocídios perpetrados em nome de ideologias odiosas, infelizmente, ainda é mais extensa. E é possível constatar que essas tragédias continuam a macular a história da humanidade, apesar das lições impostas pelo passado.

A pergunta inevitável, portanto, refere-se a como evitar a repetição desses episódios vis.

Acreditamos firmemente na necessidade de avançar em duas frentes: democracia e educação. Quanto mais mecanismos democráticos existirem, mais protegidos estarão os direitos civis e mais isoladas ficarão as forças políticas que pisoteiam a liberdade.

Quanto mais educação existir, mais será disseminado o respeito à diversidade, assim como mais fortes serão as raízes do repúdio ao fundamentalismo.

No entanto, ideologias totalitárias insistem em sobreviver.

A Primavera Árabe começou como uma lufada alvissareira de ventos democratizantes. Hoje, grupos fundamentalistas se aproveitam do vácuo criado com o fim do velho regime e, antes que a democracia possa se instalar, um processo que demanda tempo, ameaçam impor regimes descolados da ideia de construção de um Oriente Médio em paz e harmonia.

O governo fundamentalista do Irã, responsável por perseguições brutais e sistemáticas a minorias religiosas, étnicas e sexuais, permanece como uma ameaça global. Seu líder, Mahmoud Ahmadinejad, além de intensificar os chamados de seus antecessores pela destruição do Estado de Israel, avança em suas ambições nucleares. E, em uma aberração inaceitável para o mundo civilizado, nega o Holocausto.

De nosso país, acompanhamos com preocupação o cenário do Oriente Médio e de Israel, terra ancestral que é, para nós, referência cultural e religiosa.

Em respeito à memória de milhões de judeus exterminados no Holocausto e em respeito à memória de vítimas de genocídios em toda a história da humanidade, rechaçamos as ideologias totalitárias, como a do governo iraniano e a dos seus aliados Hamas e Hizbollah.

E homenageamos a construção de democracias, como no Brasil e em Israel, que são exemplos vivos de nações baseadas no respeito às liberdades individuais e religiosas. É assim que conseguiremos evitar a repetição de genocídios.