Israel denuncia que funcionária da ONU divulga notícia mentirosa e sensacionalista sobre morte de criança em Gaza.
O Embaixador Prosor exigiu formalmente que Khulood Badawi, que é a representante da OCHA (UN Office for the Coordination of Humanitarian Affairs – Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários) em Jerusalém seja dispensada de suas funções depois que ela postou via Twitter uma foto de uma menina palestina morta por um ataque da Força Aérea de Israel, quando Israel descobriu que na realidade a menina havia morrido em um acidente de carro quatro anos atrás.
Na semana passada, segundo o relatório, Badawi enviou ao mundo via Twitter uma foto de uma criança ensangüentada nos braços do pai com a seguinte descrição: "A Palestina sangra. Outra criança morta por Israel. Outro pai carregando sua filha para o túmulo em Gaza".
Esta mensagem pelo Twitter foi um enorme sucesso, e informava que a menina palestina morreu vitima de um ataque aéreo israelense no dia anterior, mas uma investigação de Israel sobre esta afirmação descobriu que na verdade esta menina foi morta em um acidente de carro em 2006!
Em sua carta para a subsecretária geral da OCHA Valerie Amos, o embaixador de Israel na ONU Ron Prosor escreveu: "A foto foi tirada e publicada em 2006 pela Reuters, quando informou que esta criança morreu em um acidente. Esta criança não foi morta por israelenses".
Desta forma o Embaixador Prosor está pedindo demissão imediata de Badawi pelo seu tweet incendiário, e esclarecendo que a "Sra. Badawi violou completamente os artigos 100 e 101 da Carta da ONU".
A Fox News informou que a OCHA empregou Badawi, apesar do seu passado de ativismo pró-palestino, ao mesmo tempo em que o site da OCHA define que "os agentes humanitários não devem tomar partido em hostilidades ou se envolverem em controvérsias de natureza política, racial, religiosa ou ideológica".
Em resposta à carta de Prosor, Amos escreveu: "É lamentável que um membro da equipe da OCHA tenha postado informações no seu perfil pessoal no Twitter, informações essas que são falsas e que se referem sobre questões relacionadas ao seu trabalho. As opiniões expressas em seus tweets não refletem a opinião da OCHA, nem foram sancionada ou aprovadas pela OCHA". Porém a porta-voz da OCHA Amanda Pitt informou que Badawi continua plena na sua função, e que “internamente estão revisando se alguma ação deveria ser tomada em relação a um membro da equipe”.
Fonte: Rua Judaica
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