segunda-feira, março 26, 2012

DEUS AINDA SERÁ BANIDO DAS CONSCIÊNCIAS?



Preso processa Deus por quebra de contrato (17 de outubro de 2005).


Um preso romeno está processando Deus por falhar em salvá-lo do diabo. O prisioneiro, chamado Pavel M, segundo a imprensa local, acusa Deus de traição, abuso e tráfico de influência.
Segundo o site Ananova, o homem alega que o seu batismo é um contrato entre ele e Deus, que teria a obrigação de manter o Diabo longe, assim como os problemas.

A reclamação foi enviada para a Corte de Timisoara e encaminhada para o escritório do procurador. Entretanto, os procuradores já disseram que provavelmente o processo será arquivado e eles não tem como chamar Deus para depor".

E como os amalucados existem aos montes, principalmente no Brasil de uns nove anos para cá, não seria impossível que pudéssemos ver as mesmas entidades (??) que conseguiram que o TJ-RS banisse os crucifixos dos tribunais gaúchos - da hoje capitania hereditária de Tarso Genro - , entrassem com ação nos tribunais do país, pedindo o banimento de Deus do território nacional ou mesmo solicitando um Habeas Data.

Explicando o juridiquês:Habeas Data é a garantia constitucional, que nos termos literais da Constituição Federal (art. 5º, inciso LXXII), tem por finalidade “assegurar o conhecimento de informação relativa à pessoa do impetrante, constante de registros ou banco de dados de entidades governamentais ou de caráter público”, assim como a “retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo”.

Como se sabe (ou se diz), Deus sabe de tudo, do que fazemos no shopping ao que preparamos na cozinha; portanto tem, a respeito de todo o cidadão - crente ou não -, um imenso banco de dados e - aí é que está o problema - pode usar esses dados como bem entender; para o bem de cada cidadão ou não; no presente ou no futuro. E vai daí, que as mesmas pessoas que se sentiram ameaçadas por um crucifixo - o filho -, tendem a se sentir ameaçadas por Deus - o pai -; muito embora digam que n'Eles não creem, mas é uma espécie de afirmação e superioridade; essa gente não gosta de ficar por baixo, não gostam de perder nem a condução.

Talvez, quem sabe, já que esse governo vive de mãos dadas com a corrupção - que é praticamente um programa de governo - essas entidades não sejam financiadas nesse processo contra Deus com incentivos fiscais, lei rouanet; sei lá... uma transferência pura e simples dos cofres que já deixaram de ser públicos para serem dos aliados???

Confesso que nunca gostei de filmes de terror, dava-me medo, paúra. O tempo passou, meus conceitos sobre terror mudaram e posso assistir hoje, tranquilamente,  um filme de terror, como assistiria a uma coletiva do Lula: rindo e achando incrível como são capazes, os diretores e o Lula de serem tão bizarros e inconsequentes.

Hoje não tenho nenhum receio se por acaso topar com um morcego porque sei que é um animal até simpático e indefeso. Meu sangue só é tirado em hemocentros e pelo governo. Mas, entendo bem o que sentem as "lésbicas e feministas (leia-se abortistas)" quando entram em um tribunal e dão de cara com um crucifixo. É exatamente o que os filmes do conde Drácula nos mostram: medo, paúra, repulsa e xiliques. Não é bem pelo símbolo, mas pelo que ele representa; ainda que todas se digam ateias ou católicas light, respaldadas pelo evangélico bispo abortista e beberrão Macedo; eu sei que no fundo elas sentem que um dedo acusador estaria sempre sob suas cabeças. Sem o crucifixo, tudo fica mais leve e isso prova que ética, moral e consciência passam bem longe dessa gente.

Eu entendo como é isso de sentir medo diante de um símbolo. Se me deparo com a suástica ou a foice e o martelo sinto nojo em saber que promoveram milhões de mortos e não entraria num lugar onde esses símbolos estivessem presentes, muito menos gostaria de ser julgado por quebrar uma simples vidraça, num tribunal que funcionasse sob a égide desses símbolos. A bandeira do PT me causa mais ou menos a mesma coisa, mas me dói mais no bolso; mas essa bandeira símbolo da corrupção pode ser eliminada tão logo deem fim às Urnas Eletrônicas, mas isso fica para mais tarde.

É claro que um processo que tente acabar com a influência divina ou afastar Deus e seu mandamentos ortodoxos - segundo muitos já "ultrapassados" - parece estar longe de acontecer, mas não é impossível e pode até chegar às instâncias superiores e ao STF e aí posso chutar o resultado: 6 a 5. Para quem, se para Deus ou não é um exercício de futurologia, adivinhação ou feitiçaria e disso eu quero distância: eu ainda creio em Deus e levo à sério o profeta Isaías que, inspirado por Ele nos escreveu:

"Quando vos disserem: Consultai os que têm espíritos familiares e os feiticeiros, que chilreiam e murmuram, respondei: Acaso não consultará um povo a seu Deus? acaso a favor dos vivos consultará os mortos?"











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