Jenin, o massacre que não houve
Revendo a história recente:
Jenin foi um dos 26 campos de refugiados nos territórios da Autoridade Palestina (18 na Judéia/Samaria e 8 na Faixa de Gaza) transformados nos últimos anos em fortalezas do terrorismo palestino. Desde o início da intifada de Al-Aksa, uma das células terroristas mais perigosas dos muçulmanos fanáticos funcionava em Jenin. Não foi por acaso que Jenin tornou-se conhecida como "fábrica do terror". "De todos os combatentes, nós éramos os mais bem preparados", disse o terrorista palestino Omar ao jornal egípcio Al-Ahram pouco após o término da luta em Jenin. "Nosso plano era criar uma armadilha para os soldados israelenses em Jenin, detonando cada um que entrasse no campo de refugiados".
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Foto aérea mostrando que apenas alguns prédios do campo de refugiados de Jenin foram destruídos na luta. |
Apesar das acusações contra Israel veiculadas em toda a mídia mundial, em que se chegou a falar de milhares de mortos entre a população civil, logo ficou claro que se tratava apenas de propaganda palestina. Israel evitou bombardear o campo de refugiados justamente para preservar a vida dos civis. Desse modo, os soldados israelenses tiveram que enfrentar uma dificílima luta no solo, o que resultou na morte de 23 deles. Dos 50 palestinos encontrados mortos nas ruínas, 45 estavam uniformizados e armados e apenas 5 eram civis.
Muitos jornalistas divulgaram as alegações palestinas sobre centenas de cadáveres enterrados em valas comuns e sob os escombros das casas que teriam sido destruídas indiscriminadamente. O oficial israelense Joni Wolf, que combateu em Jenin, explica: "Os buldozeres eram chamados apenas quando víamos que um prédio estava ocupado por terroristas ou impedia o aceso a alguma posição importante. Além disso, duas vezes por dia havia um cessar-fogo e apelos eram feitos por alto-falantes para que os terroristas se entregassem, o que muitos fizeram. Mesmo depois disso, ainda esperávamos por algum tempo para ver se alguém mais sairia do prédio. Somente depois disso os buldozeres o demoliam".
"Mortos vivos" e "mortos mortos"
Para dar a impressão de que havia um maior número de vítimas em Jenin, os palestinos também encenaram sepultamentos para a mídia ocidental e para as organizações de defesa dos direitos humanos. Por exemplo, o exército israelense divulgou um filme mostrando que um palestino "morto" caiu da padiola em que estava sendo transportado e saiu correndo. Jornalistas israelenses também constataram que funcionários da AP tinham "abastecido" a vala comum dos "massacrados" com cadáveres retirados do cemitério de Jenin. Além disso, os habitantes foram ameaçados para não contarem aos investigadores nada a respeito da realidade da luta e das ações dos terroristas.
A ONU administra os campos de refugiados
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UNWRA em Jenin um colete à prova de balas da ONU pendurado junto a quadros de "mártires" palestinos. |
Antes que a ONU possa condenar Israel por um massacre que nunca aconteceu, ela deveria examinar a si mesma, procurando explicar como os campos de refugiados palestinos puderam se transformar em centros de terrorismo. No fogo cruzado das acusações contra Israel, esqueceu-se que os campos são administrados pela UNWRA (Agência de Socorro Para os Refugiados Palestinos), um organismo da ONU responsável pelos refugiados.
"Aliás, há muitos anos perdura o escândalo da submissão da ONU à estratégia árabe de manter os campos de refugiados como abrigos temporários", diz o especialista israelense
Dr. Shlomo Avineri. Ele explica a razão: "Apenas assim os palestinos e a UNWRA podem exigir a manutenção do status de refugiados. Dessa forma eles também podem continuar insistindo no direito de retorno dos refugiados a Israel". Por isso, a AP de Yasser Arafat nunca investiu no melhoramento da situação nos campos de refugiados, apesar de ter recebido apoio financeiro dos EUA e dos países da União Européia para essa finalidade. "Qualquer tentativa de reabilitação ou melhoramento das condições dos refugiados tem sido rejeitada pelos políticos árabes. Desse modo eles conservam conscientemente a miséria dos palestinos para não enfraquecerem suas exigências com relação a Israel", explica o Dr. Avineri.
12.500 palestinos são funcionários da ONU
O número elevado de palestinos que são funcionários da ONU (4.500 na Judéia/Samaria e 8.000 na Faixa de Gaza) causa estranheza. Os palestinos trabalham nas mais variadas atividades da ONU nos territórios (escolas, serviço social, escritórios) e são pagos por ela. Isso explica porque a ONU não fez nada contra a criação de centros de terrorismo nos campos de refugiados. Em outras palavras: os funcionários da ONU deixaram de observar conscientemente as atividades terroristas e até participaram delas.
A ONU sempre mostra compreensão pelo lado palestino, mas não pelo israelense. No mês de março, terroristas palestinos assassinaram 130 israelenses e não se ouviu nenhuma crítica por parte da ONU. Na véspera da páscoa, 28 judeus perderam suas vidas no atentado contra o Hotel Park em Netania. A ONU condenou os palestinos por isso? "O derramamento de sangue de ambos os lados deve ser interrompido", disse, como sempre, o Secretário-Geral Kofi Annan. Mas, o que Israel pode esperar da ONU, se dos seus 189 países-membros 52 são nações muçulmanas e inúmeras outras são alinhadas com elas?
Fonte: Beth-shalom.com.br
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