por Joseph Farah
N.do E.: Este artigo foi publicado originalmente no início deste ano. O recrudescimento da caçada anticristã e a omissão generalizada reafirmam o valor do apelo e da proposta do autor.
Nada me deixaria mais feliz do que ver os Estados Unidos da América estendendo a mão para salvar os cristãos do Oriente Médio que estão neste exato momento enfrentando um mini-holocausto, nada menos do que um genocídio, perseguição sem paralelo desde o nascimento do islamismo 1.300 anos atrás.
Mas os EUA não estão ajudando. E não acho que vão ajudar. A verdade triste? A vasta maioria dos cristãos nos EUA não está ciente do que está acontecendo, e tão impotente e indisposta a fazer muito mais sobre isso do que estão fazendo para salvar os valores cristãos que tornaram seu próprio país especial — valores que estão diminuindo diariamente diante de seus próprios olhos.
Enquanto isso, olhe para os líderes dos EUA: o país está sendo dirigido por uma elite anticristã no governo e na cultura popular. Em vez disso, como o WND noticiou recentemente, os EUA estão abrindo seus braços para dezenas de milhares de refugiados muçulmanos sunitas do Oriente Médio. É necessário recordar a todos que os muçulmanos sunitas são os próprios indivíduos que estão mais perseguindo e matando no Oriente Médio hoje? Autoridades dos EUA e da elite cultural não conseguem nem mesmo dizer o nome da ideologia que está queimando igrejas, massacrando cristãos e fazendo-os fugir como refugiados.
Permita-me dizer o nome dessa ideologia para você: Islamismo radical, jihadismo, sharia, o movimento em prol de um novo califado que domine todos os aspectos da vida.
Permita-me lhe dar algumas estatísticas:
No início do século passado, os cristãos representavam 20 por cento da população árabe. Hoje eles representam 4 por cento.
Aproximadamente 100.000 cristãos são mortos anualmente em países muçulmanos.
Aproximadamente 100.000 cristãos são mortos anualmente em países muçulmanos.
Desde o ano 2000, 77 por cento dos cristãos iraquianos fugiram.
Existe apenas uma força no mundo que está na brecha no Oriente Médio, e essa força é Israel.
Por isso, talvez seja hora para que apelemos aos judeus, que sabem sobre genocídio e perseguição, para que abram os olhos e sua terra para as novas vítimas que não têm país próprio.
Anos atrás, supliquei em prol da criação de um país cristão no Oriente Médio, pois eu previ que essa grande perseguição aconteceria. Ninguém deu atenção. Ninguém mais ouviu meu apelo. Não existe probabilidade hoje de que a imprensa, a comunidade internacional ou os EUA indiquem tal solução. A probabilidade maior é que eles lhe dirão por que o único país judeu do mundo tem a obrigação de entregar pedaços de sua terra minúscula ou por que Israel deveria parar de construir lares e comunidades para sua crescente população de refugiados do mundo inteiro que fogem para Israel.
Pode parecer tarde demais para qualquer nação, senão Israel agir por misericórdia e compaixão. Mudaria fundamentalmente o caráter de Israel aceitar os refugiados cristãos do Oriente Médio? Não acho isso. Os cristãos e os judeus têm valores semelhantes. Sou cristão. Se ou quando eu deixar os Estados Unidos, o único outro país no mundo que apela para mim como pátria potencial é Israel. Não acho que sou o único a pensar assim.
Israel tem o programa mais bem-sucedido do mundo para absorver imigrantes e refugiados. Demonstrou com refugiados da ex-União Soviética, África, o mundo árabe e outros lugares. Sim, eles eram todos judeus. Mas por que esse sistema não poderia ser usado para salvar a vida dos cristãos e lhes fornecer um lar?
É claro que precisamos fazer a pergunta óbvia: O que Israel ganharia com isso?
Embora Israel seja um país pequeno, é um país próspero. Tem uma economia vibrante. No entanto, sua população é relativamente pequena, especialmente para uma nação que é cercada por vizinho hostis.
Será que Israel poderia pelo menos fazer a experiência de um programa limitado — um teste para os mais desesperados em busca de um lugar para viver? Não vejo por que não. Caso você não tenha notado, Israel não é mais amado entre as nações do mundo. Como é que um ato de misericórdia altruísta desse tipo seria visto pelo mundo cristão? Quem ousaria criticá-lo? Só imagine o anúncio de que Israel está abrindo suas portas para cristãos perseguidos de fala árabe de todo o Oriente Médio — pessoas que ninguém mais está recebendo.
Estou pensando numa ideia que poderia parecer absurda superficialmente. Mas diga-me a razão. Os cristãos do Oriente Médio precisam de resgate neste exato momento. Eles estão sendo caçados e sistematicamente eliminados. Um número maior está fugindo. Se não Israel, quem?
Recentemente, o Pe. Gabriel Naddaf de Nazaré, Israel, falou no Conselho de Direitos Humanos da ONU sobre a situação difícil dos cristãos no Oriente Médio. Você sabe o que foi que ele disse?
“Se olhamos para o Oriente Médio… vemos que existe apenas um único lugar seguro onde os cristãos não são perseguidos. Um lugar em que eles são protegidos, gozando liberdade de adoração e expressão, vivendo e não sujeitos a matanças e genocídio.”
Dá para imaginar qual é esse país?
“É Israel, o país em que vivo,” ele disse. “O Estado judeu é o único lugar seguro em que os cristãos da Terra Santa vivem em segurança.”
Talvez, apenas talvez, o Estado judeu possa achar espaço para mais alguns.
Tradução: www.juliosevero.com
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