quarta-feira, outubro 11, 2017

Arte Anti Cristã.




por Tom Martins (*). 




Arte anti-cristã: o ‘underground’ mais paparicado do mundo.


Apesar do discurso de contestação, o apelo da "arte" anti-cristã no Brasil é obra de uma elite mimada, que controla o povo de cima.
Uma nova onda de ataques ao Catolicismo (e ao Cristianismo como um todo) tomou fôlego recentemente com a famigerada exposição “Queermuseu”, em Porto Alegre, apoiada pelo banco Santander. As obras blasfemas e insultuosas representando a Mãe Santíssima de Cristo segurando um macaco, palavras de baixo calão escritas em hóstias, o próprio Cristo desfigurado e deturpado numa caricatura de uma entidade pagã, entre outras representações de pedofilia e bestialismo, causaram repulsa imediata na sociedade e o banco multinacional que apoiou a mostra optou por suspendê-la.


A partir de então, a elite cultural e midiática, de maneira organizada, recrudesceu os ataques à Igreja Católica, seja nas redações dos jornais, na organização de grupos de pressão ou no fomento de outras mostras igualmente agressivas e blasfemas.

No presente momento, uma outra exposição vem sendo celebrada por todos os grandes jornais e pela elite cultural e universitária. Trata-se da exposição “Faça você mesmo a sua Capela Sistina”, uma coletânea de desenhos de um “artista” chamado Pedro Moraleida.


A exposição ocorre na Grande Galeria Alberto da Veiga Guignard, em Belo Horizonte, mantida pela Fundação Clóvis Salgado, uma instituição do governo de Minas Gerais, com patrocínio da Unimed-BH, da estatal CEMIG, da Rede Minas de Televisão (outra estatal), da Rede Globo – Minas, da rádio Inconfidência, jornal O Tempo, Vivo, Rádio Alvorada, além, é claro, do Ministério da Cultura e todas as leis de fomento estaduais e federais.


Caetano Veloso visitou a exposição com grande alarde, dando entrevistas a todos os veículos midiáticos a respeito do grupo criado por Paula Lavigne e contra uma alegada censura – que, de fato, é inexistente.

Mas quem é o tal artista revolucionário, polêmico e underground que, curiosamente, conta com o apoio de todo o establishment cultural, midiático, acadêmico e governamental?

Pedro Moraleida foi um jovem problemático, doente mental e viciado que se suicidou aos 22 anos. Seus rabiscos são agressivos, completamente desprovidos de técnica, imorais e denotam uma psicopatia latente de uma alma doente e atormentada.

Claro que há muitos artistas loucos, viciados, problemáticos e suicidas. A diferença é que são talentosos. Moraleida não tem qualquer talento, senão o de agredir e blasfemar. Um gorila faria rabiscos melhores. O caderno de qualquer garoto de quinta série tem arte melhor do que o acervo de Moreleida.

É curioso como um moleque problemático, viciado e sem talento seja alçado à condição de gênio das artes. De fato, a única razão para festejarem alguém como o tal Pedro Moraleida é que seus rabiscos estão de acordo com a agenda anti-cristã atual. Não deixa de ser emblemático que uma alma diabólica, atormentada, feia, escura e violenta represente a elite cultural da atualidade. Faz todo o sentido, assim com faz sentido Paulo Freire ser o patrono da educação brasileira, uma das piores do mundo.

A filosofia anti-cristã – e, conseqüentemente, a arte) é tão antiga quanto o próprio Anticristo. Tampouco a iconoclastia é algo novo; sua origem remonta ao séc. VIII, tendo surgido ondas iconoclastas também no séc. XVI e no séc. XX, na URSS e na Alemanha nacional-socialista. As raízes do pensamento anti-cristão moderno estão intimamente ligadas ao Iluminismo, culminando na Revolução Francesa, sendo, em seguida, incorporado ao materialismo marxista no séc. XIX e aplicado na prática no século seguinte.

O relativismo moral de base marxista do séc. XXI colocou a filosofia cristã em pé de igualdade com as seitas pagãs ou hereges, incluindo aí o satanismo, então surgem fenômenos como a Igreja de Satã, fundada por Anton La Vey na Califórnia, em 1966.

Paralelamente a isso, a Revolução Islâmica no Irã, em 1979, influencia o Oriente Médio com sua pesada carga ideológica anti-cristã e iconoclasta.

No Brasil, na área das artes visuais, Moraleida foi o percussor da arte anti-cristã, que teve como sucessores Raissa Senra Vitral e Gilson Rodrigues Silva Junior, os dois criminosos amigos de Dilma Rousseff que introduziram crucifixos e imagens sagradas nos ânus durante a visita do Papa Francisco ao Rio.


Moraleida blasfema e projeta nos demais artistas seus próprios tormentos espirituais em seu manifesto, falando sobre as “maravilhas da humanidade” que, segundo ele, perseguiam os artistas:


“A baixa auto-estima, os delírios persecutórios, as manias obsessivas, o desprezo pela vida, o pânico dos semelhantes, a incapacidade de discernimento, as mudanças bruscas de temperamento, as disfunções sexuais, a incapacidade de comunicação, a tendência ao vício, o abismo do desespero, o desânimo para qualquer coisa, o isolamento social e tantos outros presentes divinos.” 

Outro artista anti-cristão paparicado pelo establishment é Antônio Obá. É de sua autoria as hóstias com inscrições profanas expostas no “Queermuseu”. É dele também a performance na qual ele fica nu enquanto rala uma imagem de Nossa Senhora.




O que todos estes personagens têm em comum? As agressões gratuitas e violentas, a blasfêmia, a feiúra, a provocação ultrajante, a falta de talento e o irrestrito apoio dos governos, dos grandes bancos, da Rede Globo, da elite cultural e acadêmica.

Na novilíngua da militância esquerdista, o underground tornou-se sinônimo daquilo que é mais inserido e paparicado pelo poderoso establishment midiático, econômico e governamental. A estética anti-cristã é parte de uma guerra que o governo, as instituições financeiras e a mídia travam contra o povo, usando o dinheiro roubado do povo para afrontar suas crenças e tradições.

O que é verdadeiramente underground é a resistência cristã. O outsider, hoje em dia, é o pai que leva a família à Missa aos domingos. Para verificar isso, basta observar a reação violenta e organizada da Rede Globo, da elite cultural, dos universitários, dos grandes bancos e governos contra os cidadãos comuns que indignaram-se ao ver crianças sendo abusadas e suas crenças vilipendiadas em nome da arte e da liberdade. Liberdade esta que só é válida quando interessa a essa mesma elite.

Paula Lavigne não se preocupou com a liberdade quando fez lobby contra a publicação de biografias não autorizadas. A herdeira do Itaú não se preocupou com a liberdade quando destinou milhões de dólares ao Instituto Alana, que censura publicidade de produtos infantis. Todos esses artistas lacradores calaram-se quando um tal “Instituto de Advocacia Racial” e um cidadão de nome Antônio Gomes Neto tentaram abolir as obras de Monteiro Lobato das escolas. Também não falam em liberdade quando há blackface numa peça de teatro. Desejam censurar o comediante Danilo Gentili por discordância ideológica. Também não quiseram saber de liberdade quando tentaram impedir a exibição do filme “O Jardim das Aflições”.

A campanha virulenta orquestrada pela Rede Globo, pelos grandes bancos e governos contra o povo brasileiro não é para convencer ninguém, é uma demonstração de força. Eles querem mostrar quem manda.

Renunciar a toda influência desses grupos é dever de todo cidadão de boa vontade. Boicotar artistas, anunciantes e veículos midiáticos para que não exerçam influência sobre nós ou sobre nossos filhos é urgente.

O Diabo tem o poder que oferecemos a ele. Quem se entrega a Deus não teme o Demônio. Não é à toa que eles destróem imagens de Nossa Senhora, enfiam crucifixos no ânus, riscam ofensas em hóstias, pintam Cristo, o Filho Redentor do mundo, como uma caricatura vil. Satã odeia a pureza, por isso levam crianças a tocar em homens nus e, desta forma, perderem a ingenuidade.

Quem é cristão não deve freqüentar espetáculos de artistas que estão contra o povo a serviço da elite satânica, consumir produtos de anunciantes ligados a esses veículos midiáticos nem permitir que seus filhos sejam levados a esse tipo de exposição nefasta.

Convenhamos, ficar sem assistir ao programa lixo da Fátima Bernardes e sem ver o lixo produzido por trastes imorais como Antônio Obá, Pedro Moraleida e Raissa Vitral não é tanto sacrifício assim.


“Crux Sacra Sihi mihi lux; non draco sihi mihi dux; vade retro satana!; nunquan suad mihi vana; sunt mala quae libas; ipse venena bibas” 

“A Cruz sagrada seja a minha Luz. Não seja o Dragão meu guia. Retira-te Satanás! Nunca me aconselhes coisas vãs. É mal o que tu me ofereces. Bebe tu mesmo do teu veneno!” 

(*) Tom Martins é maestro e compositor

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