segunda-feira, outubro 30, 2017

Caso Judith Butler: A prova de que Bolsonaro faz mais pela liberdade do que você







Por Felipe G. Martins(*).


Se você quer ter uma idéia da força e da abrangência do domínio hegemônico que a esquerda ainda exerce em determinadas esferas da nossa sociedade, tudo o que terá de fazer é observar, com atenção, as reações daqueles que estão se levantando contra as vozes minguadas que — por meio de um abaixo-assinado — ousaram dizer que Judith Butler, uma das mentes por trás da ideologia de gênero e uma das responsáveis maiores pelo genocídio cultural do Ocidente, não é bem-vinda no Brasil.

Se o alvo do abaixo-assinado fosse Richard Verrall, um daqueles idiotas que negam o holocausto, nenhum dos nossos elegantíssimos liberais tentaria se valer da ocasião para nos mostrar como são virtuosos, tolerantes e afeitos à liberdade; nenhum deles gritaria contra a censura ou bradaria palavras de ordem sobre liberdade de expressão. Como, porém, o alvo é uma esquerdista badaladíssima pelo establishment cultural, todos eles correm para o centro do palco, prontos para desempenhar com, solicitude e diligência, o papel de idiotas úteis que a esquerda lhes atribuiu.

Tal como o pseudo-historiador britânico, a pseudo-filósofa americana usurpa a credibilidade da ciência com a finalidade de legitimar e avançar uma ideologia política de caráter francamente revolucionário e totalitário. Portanto, se alguma diferença há entre os dois, além da ideologia a que cada um deles serve, é que a ideologia de Verrall é corretamente repudiada por todos, enquanto a ideologia de Butler é louvada, celebrada e promovida por toda a classe falante.

Porém, a verdade é que de nada adianta ressaltar esses fatos, afinal, nossos liberais de palco não reagem à realidade, mas sim ao jogo de impressões criado para aprisionar sua imaginação numa camisa-de-força psicológica, que limita suas ações e reações a um repertório fixado pelo establishment cultural; àquilo que é cool, pega bem e é digno de elogios aos olhos da mesmíssima classe falante que nos bombardeia, diariamente, com a ideologia de Judith Butler; da mesmíssima classe falante que fecha todos os espaços não para radicais como Verall ou Butler, mas para qualquer um que ouse dar voz aos valores, às crenças e às tradições majoritárias da nossa população.

                          Criadora da Ideologia de Gênero virá ao Brasil

Contiuem assinando(AQUI) a Petição para que o SESC Pompéia suspenda a palestra de Butler

(*)Felipe G. Martins - é professor e analista político escreve para o sensoincomum.org




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