domingo, janeiro 28, 2007

SÃO PAULO MEU AMOR

Uma semana cheia de comemorações. A fundação de São Paulo, de Santos e de São Vicente, nos faz relembrar o que já vivenciamos e o que já lemos à respeito de nacionalidade, de respeito ao país, aos nossos símbolos e ao lugar onde nascemos. Um tempo que faz parte de um passado muito distante. Vivemos hoje a era da "bobalização", onde cultuar símbolos legítimos deu lugar a ideologias importadas e retrógradas. O vale-tudo tomou o lugar da solidariedade. Progressista é o que apoia ditadores. Desenvolvimentistas são os que querem tungar o patrimônio dos trabalhadores. Esse poema abaixo foi recortado de um jornal, há muito tempo; foi deixado de "herança" para a posteridade, para os filhos e netos. Descendentes de alemães e italianos que vieram para São Paulo, que fizeram deste Estado sua terra e do Brasil a sua pátria:

" NOSSA BANDEIRA "
Bandeira de minha terra,
Bandeira de treze listas!
São treze lanças de guerra
cercando o chão dos Paulistas!

Prece alternada,responso
entre a cor branca e a cor preta;
velas de Martim Afonso,
sotaina de Padre Anchieta!

Bandeira dos Bandeirantes,
branca e rôta de tal sorte
que entre os rasgões tremulantes
mostrou a sombra da morte.

Riscos negros sobre a prata:
são como o rastro sombrio
que na água deixava a chata
das Monçoes subindo o rio..

Página branca pautada
por Deus minha hora suprema
para que um dia uma espada
sobre ela escrevesse um poema:

O poema de nosso orgulho
- eu vibro quando me lembro!
que vai de nove de Julho
a vinte e oito de Setembro!


Mapa da pátria guerreira
traçado pela Vitória:
cada lista é uma trincheira,
cada trincheira, uma glória!

Tiras retas, firme quando
o inimigo surge a frente,
são barras de aço guardando
nossa terra e nossa gente.

São os dois rápidos brilhos
do trem de ferro que passa:
faixa negra dos seus trilhos,
faixa branca da fumaça...


Fuligem das oficinas
cal que as cidades empôa!
Fumo negro das usinas
estirado na garôa!


Linhas que avançam: há nelas
correndo no mesmo fito,
o impulso das paralelas
que procuram o Infinito.
Guilherme de Almeida
Homenagear nossa cidade, nosso estado e o nosso país é lembrar aos que não têm respeito, que estamos alertas. Não é estranho que a presidenta do Chile saiba cantar o hino Nacional e muitos "brasileiros" que comandam o país conheçam mais o hino da Internacional Socialista?
Colaboração da Agnes Eckermann

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