sexta-feira, julho 25, 2008

PEQUENAS DITADURAS, GRANDES NEGÓCIOS, ENORMES MENTIRAS

Brasil da Era Lulla
PEQUENAS DITADURAS, GRANDES NEGÓCIOS, ENORMES MENTIRAS

Com satisfação li o artigo de Sergio Malbergier na Folha on-line de 24/07. Sergio Malbergier põe o dedo na ferida da Publicidade no Brasil.

No recente IV Congresso de Propaganda, João Roberto Marinho e Roberto Civita, criticaram a Censura do TSE (revogada posteriormente) pelas entrevistas promovidas com a prefeiturável Marta Favre, na Folha de São Paulo e na Veja: Ponto para o João Roberto

Porém,durante todo o Congresso, nenhuma palavra a respeito da ética que deveria nortear a atuação de publicitários, quando o assunto marketing eleitoral. Marcos Valério e Duda Mendonça, salvo engano são publicitários e nos últimos anos se envolveram em todos os tipos de negócios ilícitos: Marcos Valério, com o caixa 2 do Petê, recentemente mas, passando pelo caixa 2 do então candidato Azeredo (aquele que quer calar a Internet) e Duda Mendonça, com o caixa 2 de Marcelo Alencar (1997) e altamente comprometido com caixa 2 do Petê que elegeu - queira elle ou não - Lulla.

Estranho mundo da Publicidade que exige o fim da Censura de um lado e permite ou se locupleta com corruptos de toda espécie, que desviam o dinheiro que falta ao SUS, na Educação e na Segurança. São pequenas ditaduras como essa que dão força moral ao nosso pequeno aprendiz de ditador, para sonhar com a perpetuação no poder; pessoalmente ou com algum preposto.

Agora, falta aparecer um jornalista, não comprometido ideologicamente com o poder ou corrompido pelo governo, que comece a desvendar o estranhíssimo mundo de outra ditadura: a das pesquisas. Essas pesquisas encomendadas, ou por amigos do pesquisado ou - no caso de São Paulo - por inimigos do pesquisado, são altamente suspeitas e, no meu entender, visam apenas a justificar o resultado final de uma eleição que será, novamente, comandada - onde o Rei tiver mais interêsse - por computadores.

E por falar em ditaduras, os traficantes do Rio também têm os seus candidatos preferidos. Esses empreendedores do vício exercem, livremente, todo o seu poder intimidatório para influenciar os Sem Segurança para elegerem os seus candidatos: Traficantes pressionam eleitores

Alguns ganham eleição imputando aos rivais o fim do bolsa família, manipulando pesquisas ou dando uma "azeitada" nas urnas, outros usam uma AK-47 ou uma AR-15; é tudo uma questão de estilo.

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