por Floriano Pesaro(*)
É impossível se calar diante da inquietante situação de Israel e da Faixa de Gaza nos últimos dias. A verdade é que estou extremamente preocupado, perplexo e revoltado.
Antes de tudo, estou preocupado pelas vidas dos civis israelenses sob ameaça dos foguetes lançados sobre seus lares, seus trabalhos, suas escolas, pelas vidas dos soldados obrigados a se mobilizar e agir, pelas vidas dos palestinos, inocentes reféns da violência do Hamas. Este Hamas violento e assassino que já lançou milhares de foguetes sobre o Estado de Israel nos últimos anos, mas que se exibe ao mundo como ofendido e indefeso quando os israelenses buscam eliminar a fonte das constantes e, então, insuportáveis agressões.
Minha perplexidade advém do fato que é sabido e notório que o Hamas nunca aceitou e declara que nunca aceitará a existência do Estado de Israel. Esta organização terrorista utiliza civis como escudos humanos, até mesmo para utilizar como instrumento de mídia. O Hamas, desde 2005, tem contrabandeado para dentro do território de Gaza armas cada vez mais letais, que podem atingir milhares de civis inocentes no território israelense, sejam eles judeus, muçulmanos ou cristãos.
Com esta operação, Israel busca desmantelar o arsenal e a infraestrutura do terror preparada ao longo dos anos, desde 2005 até hoje, e abolir o comando deste domínio palestino assassino. Já a minha revolta é imensa. O mundo tem testemunhado estes ataques de foguete há anos e com extrema intensidade nestas últimas semanas.
Porém, assim que Israel exerceu seu legítimo direito de defesa, a mídia mundial, com seu viés característico, começou a noticiar o conflito como se Israel fosse o grande Golias agressor; como se crianças israelenses não fossem feridas, não tivessem traumas, não morressem… As notícias são tendenciosas, simplistas.
Ninguém disse que a Comunidade Europeia e os Estados Unidos se alinharam com Israel e seu direito inalienável de defender seu país das agressões recebidas. Ninguém ressaltou a enormidade de bombas caídas no sul de Israel nas últimas semanas! A situação ainda requer muita atenção e cuidado, mas seria útil ver a imprensa mundial ser mais imparcial, pelo menos no que tange à exposição real dos fatos.
Quanto a nós, ficaremos ainda preocupados e perplexos, mas prontos a alertar o mundo quem é quem neste triste conflito. Israel precisa de todas as nossas vozes em sua defesa. Nosso papel é esclarecer, retificar e impedir que difamem esta brava nação que luta para defender seus cidadãos da agressão terrorista.
Israel tem-me a seu lado no âmbito político, social e onde necessário for.
(*)Floriano Pesaro é Sociólogo e Vereador em SP
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