sábado, novembro 17, 2012

SÁBIO É QUEM ANTEVÊ O FUTURO.











SÁBIO É QUEM ANTEVÊ O FUTURO.

(Pirkêi Avot)

por Osias Wurman

A imprensa israelense está dando realce, nas edições desta sexta-feira, aos acontecimentos que precederam a retirada dos israelense da Faixa de Gaza em 2005. Falando da tribuna do Knesset no dia em que seu plano de retirada foi aprovado em 25 de outubro de 2004, num tom que ridicularizou seus adversários, o então primeiro-ministro Ariel Sharon disse: "Dizem-me que a retirada [de Gaza] será interpretada como uma retirada humilhante, levará a um aumento nos ataques terroristas e apresentará Israel como uma potência em declínio. Eu rejeito categoricamente esta afirmação. "










Em seguida, o ministro da Defesa, Shaul Mofaz, não tinha dúvida na época que o movimento era "necessário e correto, e vai aumentar a segurança para os cidadãos israelenses". Meir Sheetrit, que era ministro de habitação e construção no momento, rejeitou as alegações por aqueles que acreditavam que a mudança ameaçaria cidades e vilas próximas da fronteira com Gaza e que Israel estava "fugindo do terrorismo". Sheetrit respondeu, dizendo: "Eu nunca ouvi uma afirmação mais ridícula."


Apartamento em Kiriath Malahy onde 3 israelenses foram mortos por foguete lançado de Gaza na quinta-feira.


Sete anos mais tarde, quando o debate público sobre o ritual do Sul é quase tão frustrante como a situação em si, há um silêncio ruidoso sobre a ligação entre os pecados passados e a situação atual.





Não há coincidências no Oriente Médio, que nunca foi tão "antigo" como agora. O Hamas tomou o controle de Gaza após o momento em que os soldados israelenses e os colonos foram desengatados de lá. O arsenal do inimigo tem crescido a níveis sem precedentes e insondável - dezenas de milhares de fuzis, foguetes e mísseis que atualmente ameaçam o sul do país e o centro, e até mesmo mais ao norte. Sem falar na ameaça dos milhares de foguetes iranianos do Hezbollah acumulados no Líbano.









Esta situação é o resultado de uma razão simples e descomplicada: As Forças de Defesa de Israel não estão lá para impedir. Quando Gush Katif existia em Gaza serviu como uma zona de segurança para o sul. Em seus últimos anos de existência  os colonos de lá foram vítimas de mais de 6.000 foguetes Qassam e morteiros. Sderot também esteve sob o fogo em seguida, mas muito menos do que agora, e mísseis Grad não atingiam Ashkelon, Ashdod, Beersheba, Gedera ou Kiryat Malachi. E, há poucas horas, chegaram a Tel Aviv.

Esta situação é o resultado de uma razão simples e descomplicada: As Forças de Defesa de Israel não estão lá para impedir. Quando Gush Katif existia em Gaza serviu como uma zona de segurança para o sul. Em seus últimos anos de existência  os colonos de lá foram vítimas de mais de 6.000 foguetes Qassam e morteiros. Sderot também esteve sob o fogo em seguida, mas muito menos do que agora, e mísseis Grad não atingiam Ashkelon, Ashdod, Beersheba, Gedera ou Kiryat Malachi. E, há poucas horas, chegaram a Tel Aviv


O mundo civilizado precisa ver o volume de dólares "despejados" pelo terror palestino através de foguetes e sofisticadas estruturas de lançamento, valores financeiros que deveriam ser aplicados para o bem estar do povo de Gaza.

A visita do primeiro-ministro egípcio Hisham Kandil a Gaza, e seu cinematográfico
abraço no terrorista Ismail Haniyeh, de nada ajudará a pacificação da região.
O Egito declarou que apóia a "resistência palestina".



Em entrevista à CNN, na segunda-feira passada, o presidente israelense, Shimon Peres, promete parar os foguetes a partir de Gaza usando todos os meios possíveis. “Se o Hamas quer que as mães de Gaza durmam ao lado de seus bebês eles também têm que deixar as mães judias fazerem o mesmo”, afirmou o presidente Shimon Peres à CNN na segunda-feira passada. 



Os terroristas de Gaza continuam atacando Israel com foguetes e mísseis, apesar de um cessar-fogo anunciado. O sistema Domo de Ferro interceptou um míssil Grad em Ashdod e três outros foguetes explodiram em áreas abertas. O Hamas concorda com "uma permissividade para matar", disse Peres. 


Sistema Domo de Ferro

"Se eles querem viver suas vidas corretamente e servir a seu povo, eles não podem permitir que atirem e matem nosso povo. Eles tem que pagar para que as mães tenham uma noite de sono, pois elas ficam acordadas para tomar conta de seus bebes, para que eles não sejam atingidos por foguetes. Nenhum país do mundo permitiria isso." Completou. 

Perguntado sobre como Israel vai responder, Peres respondeu: " Vamos tentar pará-los com todos os meios que pudermos. Eles pensam que somos indefesos. Temos o cuidado de respeitar a vida humana e devemos fazer. Mas se eles querem que as mães de Gaza durmam à noite, eles devem entender que as mães judias também querem dormir com seus bebês." Completou.




Israel poderá mobilizar até 75.000 reservistas, segundo a imprensa local, no que seria mais uma indicação de que uma invasão terrestre a Faixa de Gaza pode estar perto de ocorrer. O governo autorizou a convocação depois de uma reunião em Tel Aviv do gabinete de segurança do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, composto pelos nove principais ministros.

O ministro da Defesa, Ehud Barak, já havia aprovado anteriormente a ampliação do número de convocados para mais de 30.000, depois que foguetes lançados a partir da Faixa de Gaza caíram perto de Jerusalém e Tel Aviv.

Fonte Rua Judaica/Veja/Cafetorah.com

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