Aos amigos do Blogando os meus mais sinceros votos de um novo ano repleto de bênçãos. Que o Senhor Deus nos acompanhe sempre.
segunda-feira, dezembro 31, 2012
domingo, dezembro 30, 2012
Piorando o Brasil.
Piorando o Brasil.
Um dos "encontros" da Juventude Alienada. |
Quando se pensa que o Brasil já chegou no fundo do poço, a realidade nos mostra que se está ruim pode ficar pior, bem pior.
Em Brasilia a capital administrativa do país e da corrupção, realizou-se de 15 a 20 de dezembro o I Curso Nacional de Agitação e Propaganda (acreditem, é isso mesmo), com a participação de cerca de 50 jovens do Levante Popular da Juventude, e organizações parceiras, de 17 estados do país.
Segundo os desorganizadores (isso mesmo) da lei e da ordem, "o curso foi carregado de mística (??), animação e muita criatividade (posso imaginar!!!) e assim com o acampamento nacional, ocorrido em fevereiro deste ano, foi um momento de avanço do movimento em termos de produção (do que?)e troca de materiais e de contatos, dessa vez com foco na Agitação e Propaganda (O que seria mais importante do que a democracia para se expor as ideias? Ainda que essas fossem inimagináveis para os homens das cavernas?)
A programação do curso contou com uma Análise de Conjuntura do momento atual da luta de classes, tanto no Brasil quanto internacional. Além do resgate da agitação e propaganda na história da luta dos povos. Também houveram momentos mais voltados para a formação técnica dos militantes, como oficinas de audiovisual, teatro do oprimido, música e estética".
Mas quem diabos é o Levante Popular da Juventude? Como a juventude, diz-se por aí, é um estado de espírito, o jovem que encabeça o movimento João Pedro Stedile, um alguém do século 20 com idéias do século 19.
Imagem Veja/Abril - O jovem Stédile |
Quem mais está por trás do tal movimento? Outro jovem,o agora governador e acoitador de assassinos (Battisti), o senhor Tarso Genro.
Imagem Veja/Abril - ao fundo o governador |
Resumindo, o Levante é o MST teen! E como todo teen sem juízo, boas palmadas não fariam mal algum.
sexta-feira, dezembro 28, 2012
Princípio Do Contraditório E Da Imparcialidade No Processo Eletrônico De Votação.
Por: Maria Aparecia Cortiz (*)
A Declaração Universal dos Direitos do Homem e do Cidadão de 1948 estabeleceu que toda pessoa tem direito, em condições de plena igualdade, de ser ouvida por tribunal independente e imparcial para a determinação de seus direitos e obrigações.
Seguindo esse mandamento os princípios da moralidade e legalidade (v. art. 37 CF), colocam como primeira condição para o exercício da jurisdição a de que o julgador fique entre as partes e acima delas, em estado de imparcialidade. Tal pressuposto é exigido para que a relação processual seja válida. É assim que os doutrinadores dizem que o órgão jurisdicional deve ser subjetivamente capaz
A instrumentalização do preceito repousa nas hipóteses descritas nos artigos 134, I e 135, V, do Código de Processo Civil, donde pela relação com o objeto da causa, apontam óbices ao exercício da função do julgador, invalidando a decisão assim proferida (v. CPC, art. 485, II).
Portanto, está impedido de exercer funções no processo o juiz que nele figure como parte ou que tenha interesse na causa e a razão de ser desse impedimento é óbvia: "ninguém pode ser juiz e parte, no mesmo processo. Tal assertiva repousa no senso comum e é tão inquestionável que levou PONTES DE MIRANDA a afirmar que ela prescinde de análise.
O modelo brasileiro faz da Justiça Eleitoral uma fração especializada do Poder Judiciário (CE, CF/88 art. 92, V, 118 a 121), com absoluta concentração das três funções de Estado no mesmo ente. A junção dos artigos 61 da Constituição de 1988 com o artigo 1º do Código Eleitoral torna o TSE no único órgão integrante da Justiça Brasileira que detém funções legislativa, normativa, administrativa/operacional e jurisdicional do processo eleitoral.
Essa indesejada concentração de poderes, permite que os integrantes da Justiça Eleitoral mesmo legalmente impedidos possam julgar causas que versem sobre processo eletrônico de votação, visto que são partes e interessados no desfecho da lide, já que no exercício da função administrativa desenvolvem os programas das eleições e são responsáveis pela sua segurança e bom funcionamento.
As consequências malévolas dessa concentração de funções puderam ser comprovadas no julgamento realizado pelo TSE no dia 08/04/2010 envolvendo pedido de perícia nos programas usados nas eleições Estaduais de 2006 no Estado de Alagoas.
O processo teve início em 11/2006 após ser detectado que os arquivos de LOG de 35% das urnas estavam corrompidos e não apontavam o destino de 22.000 (vinte e dois mil) votos dados pelos eleitores, além de arquivos com dados misturados e urnas computando votos para municípios inexistentes.
Somente nas eleições de 2004, após anos de insistentes pedidos, os partidos políticos tiveram garantido a entrega de arquivos de logs dos sistemas eleitorais para fins de auditoria, por ser esse o arquivo que deveria registrar todos os eventos produzidos durante o processo eletrônico de votação.
Esse entendimento foi corroborado pelo Secretário de Tecnologia da Informação do TSE que em entrevista realizada em 26/09/2006 ao jornal eletrônico IDGNow, respondendo sobre a possibilidade de fraudes nas urnas eletrônicas, literalmente afirmou:
"... ainda assim, existe a possibilidade de se verificar que a fraude realmente foi implementada buscando os registros de todas as operações realizadas nos sistemas por meio de logs, que permitem que seja feita uma auditoria e detectada uma fraude."
Após as denúncias em Alagoas, a STI-TSE procurou minimizar o problema apontado como: "perda de integridade total ou parcial dos logs" e editou numa cartilha de 23/05/2007, que o fato do Log não registrar um evento não significa que o evento não ocorreu.
As maciças evidencias de irregularidades suplantaram as efêmeras novas justificativas e para manter o mantra de sistema 100% seguro a Justiça Eleitoral deferiu em 2007 a realização de uma "perícia administrativa", modo seguro de controlar o resultado, já que seria realizada por técnicos escolhidos e orientados pela STI do próprio Tribunal e sem o acompanhamento e apresentação de quesitos por assistentes técnicos das partes.
Esse tipo de perícia não é inédito pois já foi realizado com professores escolhidos na FUNCAMP, cujo trabalho teve natureza típica dos elaborados por assistentes técnicos, visto que aquele que pagou (TSE) determinou o seu resultado. Essa pseudo-perícia foi impropriamente denominada "relatório da UNICAMP" e até hoje é usada como defesa pelo administrador eleitoral.
Como o autor da ação não concordou com essas condições e pretendeu exercer com isenção a plenitude do direito ao contraditório e produzir a prova pericial, foi-lhe exigido a bagatela de R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais).
A inviabilidade econômica da perícia deu origem a primeira decisão do processo, com UM SEVERO, INÉDITO E AMEAÇADOR CASTIGO àqueles que ousarem se insurgir contra a filha eletrônica, posto que o autor responderá por litigância de má-fé e MESMO SEM PREVISÃO LEGAL, deverá pagar HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS da parte vencedora, caso inédito no ordenamento pátrio eleitoral.
Interessante fundamento consta na primeira decisão onde há admissão de que houve sim mau funcionamento dos programas e de que os arquivos de Logs estavam realmente corrompidos MAS isso não teria ocorrido somente no Estado de Alagoas mas também em São Paulo e Rio de Janeiro e nem por isso se pediu a anulação da eleição.
Inevitavelmente o inconformismo do candidato desaguou na Corte Superior, útero do processo eletrônico de votação e onde se encontram os pais biológicos e por adoção do sistema eleitoral eletrônico. Pais biológicos por que lá estão seus criadores e pais por adoção dos membros da Corte encarregados da função jurisdicional.
Por óbvio, a condenação foi mantida, num julgamento distanciado da lei, da isenção, de respeito aos princípios constitucionais e pior com a absoluta exposição de seus membros defendendo inescrupulosamente a sua criação.
O que se viu durante o julgamento do recurso foi a afronta a quase todas as figuras vedadas pelo artigo 37 da Constituição o que levou a mitigação dos preceitos pétreos do artigo 14 do mesmo diploma legal, pilares do estado democrático de direito insculpido no direito do eleitor votar e ser votado e livremente eleger seus representantes.
Tudo foi feito para dar um desesperado socorro protetivo a um sistema, que de único tem: ser absolutamente inauditável ;reprovado por todos os países que aqui estiveram para conhecê-lo, além de ser o mais caro de que já se teve notícia para fins de fiscalização
Analogicamente para facilitar a compreensão, IMAGINEM em hipótese no caso NARDONI, compor o júri com os pais, irmãos e para não ficar "chato" um tio irmão dos acusados. Acho que somente assim teríamos similar situação.
Juridicamente o julgamento foi teratológico. Viu-se sob imensa perplexidade o Ministro Presidente da Corte iniciar o julgamento defendendo veementemente a urna , o sistema eleitoral e ao final sem nenhum constrangimento APLICAR O VOTO DE MINERVA, para manter a condenação de primeiro grau. Acreditem isso realmente aconteceu.
Outro dos membros da corte que deverá comandar as próximas eleições, ameaçou expressamente APLICAR O MESMO CASTIGO a todos que ousarem se insurgir contra A FILHA ELETRÔNICA idolatrada, alertando que o caso CRIARÁ JURISPRUDÊNCIA NAQUELE TRIBUNAL
A falta de isenção e desrespeito ao contraditório dos julgadores transmudava o julgamento, por vezes, numa seção de corte imperial, onde se viu a clara e exitosa aplicação de castigos e penas inéditas ao súdito que ousara se insurgir contra a soberania da instituição.
Conduta inevitável já que a soberania imperial deriva de o TSE ser o ÚNICO ÓRGÃO DO PODER JUDICIÁRIO QUE LEGISLA, REGULAMENTA, ADMINISTRA E JULGA SEUS PRÓPRIOS ATOS nas eleições.
Por fim muito se falou durante o julgamento do malsinado teste de segurança do sistema, engendrado pelo TSE em novembro de 2009, omitindo todavia, que nenhum partido a ele aderiu ou participou, haja vista as regras maniqueístas impostas, impregnadas de intenções validatórias do processo eletrônico na forma a nós imposta pela Justiça Eleitoral.
Além de afastar os partidos, tais regras afastaram também inscrições voluntárias obrigando o Presidente da Corte a se expor constrangedoramente, ao ter que pedir aos ministérios ajuda no envio de funcionários para a missão. Eis os termos do ofício nº 4687/GP de 09/10/2009 enviado pelo Presidente do TSE ao Ministério da Marinha:"dirijo-me a vossa excelência para solicitar a participação de representantes desse órgão, como investigador, nos eventos relacionados à validação dos procedimentos específicos de segurança do processo eleitoral, conforme cronograma em anexo. (...)
O equilíbrio entre o principio da imparcialidade e do contraditório impõe questionar se alguma falha seria apontada pelos investigadores servidores, que cumpriam ordens do superior, que atendia a pedido do Presidente do Tribunal. Nessas condições o antieufônico teste de penetração, eufemisticamente rebatizado de teste de segurança, correspondeu na verdade a um espetáculo encenado por atores especialmente escolhidos e com atuação predefinida, de maneira a garantir resultado favorável à Instituição.
Foi por tantas dessas que os legisladores naturais aprovaram a Lei 12.034/2009 que promete reverter o quadro atual e permitir fiscalização efetiva, rápida, fácil e barata sobre o trabalho executado pela Justiça Eleitoral.
Como CERTEZA advinda da decisão da Corte Eleitoral temos três:
1 – É fato incontroverso que os programas que rodaram nas urnas eletrônicas no Estado de Alagoas nas eleições de 2006 apresentaram funcionamento errático que pode ter sido ocasionado por falha ou causa intencional – fraude.
2 – Senão processual, moralmente os membros da Corte Eleitoral que participaram do julgamento do recurso, estavam impedidos de exercer a função jurisdicional, dada sua relação com o objeto da causa, na condição de partes e de interessados na decisão.
3 - O verdadeiro resultado desse julgamento foi a insegurança que pairara sobre vencidos e vencedores porque se o mau funcionamento dos programas se deu por causas intencionais , nas próximas eleições os candidatos terão que buscar outros meios para se eleger.
(*)MARIA APARECIDA CORTIZ
ADVOGADA EM SÃO PAULO
quarta-feira, dezembro 26, 2012
O ANIMAL MORAL.
O ANIMAL MORAL.
por Jonathan Sacks(*)
(Tradução J. Christof)
(Tradução J. Christof)
É o momento mais religioso do ano. Pode-se ver em qualquer cidade nos Estados Unidos ou na Inglaterra o céu iluminado por símbolos religiosos, decorações de Natal, e provavelmente também uma menorah gigante. A religião no Ocidente parece estar viva e bem.
Mas é isso mesmo? Ou estes símbolos foram esvaziados de conteúdo, e tornaram-se nada mais do que um pano de fundo brilhante para a mais nova fé do Ocidente, o consumismo, sendo suas catedrais seculares os shoppings?
À primeira vista, a religião parece estar em declínio. Na Grã-Bretanha, acaba de ser publicado os resultados do censo nacional de 2011. Mostram que um quarto da população afirma não ter religião, quase o dobro de uma década atrás. E, embora os Estados Unidos continue sendo o país mais religioso do Ocidente, 20 por cento declaram-se sem filiação religiosa - o dobro do número de uma geração atrás.
Porém, olhando sob outra perspectiva, os números contam uma história diferente. Desde o século 18, muitos intelectuais ocidentais previram o fim iminente da religião. No entanto, e mais recentemente, após uma série de ataques devastadores pelos novos ateus, incluindo Sam Harris, Richard Dawkins e o finado Christopher Hitchens, ainda na Grã-Bretanha três em cada quatro pessoas, e na América quatro em cada cinco, declaram lealdade a uma fé religiosa. O que, em uma era de ciência, é verdadeiramente surpreendente.
A ironia é que muitos dos novos ateus são seguidores de Charles Darwin. Nós somos o que somos, dizem eles, porque nos permitiram sobreviver e transmitir nossos genes para a próxima geração. A nossa composição biológica e cultural constitui a nossa "aptidão adaptativa." No entanto, a maior sobrevivente de todas elas é a religião. As superpotências tendem a durar séculos, porém as grandes religiões perduram por milênios. A questão é por quê?
O próprio Darwin sugeriu qual seria a resposta correta. Ele estava intrigado com um fenômeno que parecia contradizer a sua tese mais básica, que a seleção natural deveria favorecer os mais aptos. Altruístas, que arriscam suas vidas em beneficio de outros, deveriam, portanto, geralmente morrer antes de passarem seus genes para a próxima geração. No entanto, todas as sociedades valorizam o altruísmo, e algo semelhante pode ser encontrado entre os animais sociais, como os c himpanzés, golfinhos e formigas.
Os neurocientistas têm mostrado como isso funciona. Temos os neurônios-espelho que nos fazem sentir dor quando vemos outros sofrendo. Estamos programados para sentir empatia. Somos animais morais.
As implicações precisas desta resposta de Darwin ainda estão sendo debatidas pelos seus discípulos – E. O. Wilson de Harvard, por um lado e Richard Dawkins de Oxford por outro. Para colocar em uma forma mais simples, transmitimos nossos genes como indivíduos, mas sobrevivemos como membros de grupos, e os grupos só podem existir quando os indivíduos não agem somente em benefício próprio, mas para o bem do grupo como um todo. Nossa única vantagem é que formamos grupos maiores e mais complexos do que qualquer outra forma de vida.
Como resultado é que temos dois padrões de reação no cérebro, um foca os perigos potenciais para nós, como indivíduos, e o outro, localizado no córtex pré-frontal, tem uma visão mais ponderada das conseqüências de nosso s atos, para nós e para os outros. A primeira é imediata, instintiva e emotiva. A segunda é reflexiva e racional. Estamos presos, na frase do psicólogo Daniel Kahneman, entre o pensar rápido e o lento.
O caminho rápido nos ajuda a sobreviver, mas também pode nos conduzir para atos que são impulsivos e destrutivos. O mais lento conduz a um comportamento mais ponderado, mas muitas vezes é sobrepujado pelo calor do momento. Nós somos pecadores e santos, egoístas e altruístas, exatamente como os profetas e filósofos têm afirmado por muito tempo.
Se assim é, então estamos em condições de compreender porque a religião nos ajudou a sobreviver no passado - e porque vamos precisar dela no futuro. Ela fortalece e acelera o caminho lento. Ela reconfigura os nossos caminhos neurais, transformando o altruísmo em instinto, através dos rituais que realizamos, os textos que lemos e as orações que fazemos. Continua a ser o mais poderoso construtor de comunidades que o mundo já conheceu. A religião une os indivíduos em grupos através de hábitos de altruísmo, a criação de relações de confiança fortes o suficiente para derrotar as emoções destrutivas. Longe de negar a religião, os neodarwinistas têm nos ajudado a entender por que isso é importante.
Ninguém mostrou isso de forma mais elegante do que o cientista político Robert D. Putnam. Na década de 1990 ele tornou-se famoso pela frase "Bowling Alone (Jogando Boliche Sozinho, em tradução livre)": mais pessoas estão jogando boliche, mas menos formam equipes de boliche. O individualismo foi destruindo lentamente a nossa capacidade de formar grupos. Uma década mais tarde, em seu livro "American Grace", ele mostrou que havia um lugar onde o capital social ainda podia ser encontrado: nas comunidades religiosas.
A pesquisa do Sr. Putnam mostrou que os que iam a igrejas ou sinagogas frequentemente eram mais propensos a dar dinheiro para a caridade, fazerem trabalho voluntário, ajudar os desabrigados, doarem sangue, ajudarem um vizinho, fazer companhia para alguém que estivesse se sentindo deprimido, oferecer o seu lugar para um desconhecido ou ajudar alguém a encontrar um emprego. A religiosidade, medida através da frequência à igreja ou sinagoga, ele verificou, era um preditor melhor do altruísmo do que a educação, idade, renda, sexo ou raça.
A religião é o melhor antídoto para o individualismo nesta era do consumismo. A ideia de que a sociedade poderia viver sem ela é negada pela história e, agora, pela biologia evolutiva. Isso pode mostrar que D ’us tem senso de humor. Certamente mostra que as sociedades livres ocidentais não devem nunca perder o significado de D’us.
(*)Jonathan Sacks é rabino-chefe das Congregações Hebraicas Unidas da Comunidade Britânica e membro da Câmara dos Lordes.
Fonte: Rua Judaica
Fonte: Rua Judaica
terça-feira, dezembro 25, 2012
segunda-feira, dezembro 24, 2012
Sartre do Hamas.
por Diogo Mainardi
A bird's eye view of Kibbutz Urim (by courtesy of the Yad Tabenkin Archives) |
“Hamas, Hamas, os judeus na câmara de gás”.
O bordão foi entoado na Holanda, durante uma passeata organizada por grupos de esquerda para protestar contra a batalha de Gaza. Dois parlamentares do Partido Socialista participaram da passeata.
O antissemitismo? Foi tomado pela esquerda. Gadi Luzzato Voghera é autor de um ensaio sobre o assunto, “Antissemitismo à esquerda”, da editora Einaudi. Professor da universidade de Veneza, judeu e esquerdista, ele comparou a cumplicidade da esquerda européia com o Hamas à cumplicidade da esquerda européia com o stalinismo. Assim como os intelectuais de esquerda, no passado, se recusaram a condenar o totalitarismo de Stalin e o caráter assassino de seu regime, os intelectuais de esquerda, atualmente, acobertam o totalitarismo do Hamas e o caráter terrorista de seu regime – são os Jean-Paul Sartre do Hamas.
O antissemitismo de esquerda é camuflado como antissionismo. Para poder colaborar abertamente com os assassinos do Hamas, os antissemitas de esquerda falsificaram a história, associando os terroristas palestinos aos grupos anticolonialistas do século passado ou ao movimento contra o apartheid na África do Sul, como se Israel fosse um império colonial ou um regime segregacionista. Pior: eles igualaram Gaza ao gueto de Varsóvia, como se Israel fosse a monstruosidade nazista. Em nome do antissionismo, a esquerda acolheu alegremente o despotismo do Hamas, o fundamentalismo religioso, a opressão das mulheres e a retórica genocida contra os judeus.
De setembro para cá, o antissemitismo de esquerda ganhou o impulso da crise financeira internacional. De acordo com uma pesquisa realizada em sete países europeus, 31% dos entrevistados culparam os judeus pelos desastres da economia mundial. É o retorno em grande escala daquele arraigado preconceito antissemita do judeu agiota, do judeu conspirador, do judeu inescrupuloso, do judeu golpista. Agora é a vez do judeu do subprime, do judeu dos ativos tóxicos, do judeu capitalista. Os novos Protocolos dos Sábios do Sião afirmam que o neoliberalismo é obra de judeus apátridas, como Bernard Madoff, e que só a esquerda pode extirpá-lo, com um vigoroso Pogrom keynesiano de investimentos estatais.
A esquerda nem sempre foi assim. Eu, como Tristram Shandy, relato o que aconteceu antes de meu nascimento, quando ainda estava acomodado no útero materno. Passei a gravidez num kibbutz, em Israel. O kibbutz Ashdot Iaakov, pertinho do mar da Galiléia, aos pés das colinas de Golan. Data: 1962. Lá estou eu, boiando no líquido amniótico. Lá está ela, minha mãe, aos 27 anos, grávida de mim, trabalhando na creche do kibbutz. Lá está ele, meu pai, colhendo uvas no vale do Jordão. E lá está ele, meu irmão, aprendendo hebraico na escola. Nenhum deles era – ou é – judeu. O que faziam num kibbutz? Experimentavam a vida comunitária, aquele ideal socializante de irmandade e de partilha dos bens. O ideal socializante, agora, é outro:
- Hamas, Hamas, os judeus na câmara de gás.
Fonte: Veja/ Pletz
domingo, dezembro 23, 2012
NATAL, O CRISTO, EU E VOCÊ.
Antes um alerta: leia até o fim se realmente crê em Deus, se realmente entende - ou quer entender - o que se comemora no 25 de dezembro.
No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.
Ele [Cristo] estava no princípio com Deus(João 1:1-2)
(Gênesis 1:26)
E disse Deus: Façamos (Deus e seu Filho unigênito, o Cristo) o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo o réptil que se move sobre a terra.
<>Isaias 765 AC - 681 AC, revela o Cristo:
"Pois por isso o mesmo Senhor vos dará este sinal: uma Virgem conceberá e dará à luz um filho e o seu nome será Emmanuel ("Deus conosco") (Isaias 7: 14)
<>O Anjo Gabriel ( “Força de Deus” ) anuncia à virgem Maria o Cristo (Lucas 1:26-38):
E, no sexto mês, foi o anjo Gabriel enviado por Deus a uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré,
A uma virgem desposada com um homem, cujo nome era José, da casa de Davi; e o nome da virgem era Maria.
E, entrando o anjo aonde ela estava, disse: Salve, agraciada; o Senhor é contigo; bendita és tu entre as mulheres.
E, vendo-o ela, turbou-se muito com aquelas palavras, e considerava que saudação seria esta.
Disse-lhe, então, o anjo: Maria, não temas, porque achaste graça diante de Deus.
E eis que em teu ventre conceberás e darás à luz um filho, e por-lhe-ás o nome de Jesus.
Este será grande, e será chamado filho do Altíssimo; e o Senhor Deus lhe dará o trono de Davi, seu pai;
E reinará eternamente na casa de Jacó, e o seu reino não terá fim.
E disse Maria ao anjo: Como se fará isto, visto que não conheço homem algum?
E, respondendo o anjo, disse-lhe: Descerá sobre ti o Espírito Santo, e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; por isso também o Santo, que de ti há de nascer, será chamado Filho de Deus.
E eis que também Isabel, tua prima, concebeu um filho em sua velhice; e é este o sexto mês para aquela que era chamada estéril;
Porque para Deus nada é impossível.
Disse então Maria: Eis aqui a serva do Senhor; cumpra-se em mim segundo a tua palavra. E o anjo ausentou-se dela.
<>...E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.(João 1:14)
E por esse Cristo comemoramos o 25 de dezembro. Mas será que sabemos o real significado desse nascimento? Será que festas, muitas vezes regadas a bebida, são uma justa homenagem ao Cristo? Será que o consumismo desenfreado e compulsivo refletem essa comemoração? Será que entendemos que esse mesmo Cristo, mais à frente seria o personagem de tantas atrocidades cometidas contra Ele, como as descritas abaixo?
Pense, reflita e comece a agir como o Cristo gostaria - mas jamais impôs que assim fosse -. Comemore sempre pensando que Cristo e o Pai esperam que essa comemoração seja eterna quando enfim você e eu estivermos - se assim o merecermos - juntos na presença d'Ele.Se for difícil, peça ajuda ao Espírito Santo de Deus.
A crucificação de Jesus Cristo.
por Pierre Barbet(*)
Será possível mesmo confessar-se cristão sem ler esse relato, sem sentir na própria pele um pouco de todo esse sofrimento?
Sudário de Turim |
Relato do médico francês Dr. Barbet, professor-cirurgião, sobre a agonia de Jesus Cristo, reconstituindo as dores sofridas por Ele, em nosso lugar: "Eu sou um cirurgião, e dou aulas há algum tempo. Por treze anos vivi em companhia de cadáveres e sem presunção.”
Jesus entrou em agonia no Getsemani - escreve o evangelista Lucas – e orava mais intensamente. “E seu suor tornou-se como gotas de sangue a escorrer pela terra”. O único evangelista que relata o fato é um médico, Lucas . E o faz com a precisão dum clínico. O suar sangue, ou “hematidrose”[o suor com sangue] é um fenômeno raríssimo. Produz-se em condições excepcionais: para provocá-lo é necessário uma fraqueza física, acompanhada de um abatimento moral violento causado por uma profunda emoção, por um grande medo. O terror, o susto, a angústia terrível de sentir-se carregando todos os pecados dos homens devem ter esmagado Jesus. Tal tensão extrema produz o rompimento das finíssimas veias capilares que estão sob as glândulas sudoríparas, o sangue se mistura ao suor e se concentra sobre a pele, e então escorre por todo o corpo até a terra.
Conhecemos a farsa do processo preparado pelo Sinédrio [tribunal] hebraico, o envio de Jesus a Pilatos e o desempate entre o procurador romano e Herodes. Pilatos cede, e então ordena a flagelação de Jesus. Os soldados despojam Jesus e o prendem pelo pulso a uma coluna do pátio. A flagelação se efetua com tiras de couro múltiplas sobre as quais são fixadas bolinhas de chumbo e de pequenos ossos. Os carrascos devem ter sido dois, um de cada lado, e de diferente estatura. Golpeiam com chibatadas a pele, já alterada por milhões de microscópicas hemorragias do suor de sangue. A pele se dilacera e se rompe; o sangue espirra. A cada golpe Jesus reage em um sobressalto de dor. As forças se esvaem; um suor frio lhe impregna a fronte, a cabeça gira em uma vertigem de náusea, calafrios lhe correm ao longo das costas. Se não estivesse preso no alto pelos pulsos, cairia em uma poça de sangue.
Depois o escárnio da coroação. Com longos espinhos, mais duros que aqueles da acácia, os algozes entrelaçam uma espécie de capacete e o aplicam sobre a cabeça. Os espinhos penetram no couro cabeludo fazendo-o sangrar (os cirurgiões sabem o quanto sangra o couro cabeludo).
Pilatos, depois de ter mostrado aquele homem dilacerado à multidão, deu-se início ao flagelo de carregar a cruz até o Gólgota. O grande braço horizontal da Cruz, pesando uns cinqüenta quilos, foi colocado sobre os ombros de Jesus. A estaca vertical já está plantada sobre o Calvário. Jesus caminha com os pés descalços pelas ruas de terreno irregular, cheias de pedregulhos. Os soldados o puxam com as cordas. O percurso é de cerca de 600 metros. Jesus, fatigado, arrasta um pé após o outro, freqüentemente cai sobre os joelhos. E os ombros de Jesus estão cobertos de chagas. Quando ele cai por terra, a viga lhe escapa, escorrega, e lhe esfola o dorso.
Sobre o Calvário tem início a crucificação. Os carrascos despojam o condenado, mas a sua túnica está colada nas chagas e tirá-la é atroz. Alguma vez vocês tiraram uma atadura de gaze de uma grande chaga? Não sofreram vocês mesmos esta experiência, que muitas vezes precisa de anestesia? Podem agora vos dar conta do que se trata. Cada fio de tecido adere à carne viva: ao levarem a túnica, se laceram as terminações nervosas postas em descoberto pelas chagas. Os carrascos dão um puxão violento. Como aquela dor atroz não provoca uma síncope? O sangue começa a escorrer. Jesus é deitado de costas, as suas chagas se incrustam de pedregulhos. Depositam-no sobre o braço horizontal da cruz. Os algozes tomam as medidas. Com uma broca, é feito um furo na madeira para facilitar a penetração dos pregos; horrível suplício! Os carrascos pegam um prego (um longo prego pontudo e quadrado), o apóiam sobre o pulso de Jesus, com um golpe certeiro de martelo o plantam e o rebatem sobre a madeira. Jesus deve ter contraído o rosto assustadoramente. No mesmo instante o seu pólice [dedo polegar] com um movimento violento se posicionou opostamente na palma da mão; o nervo mediano foi lesado. Pode-se imaginar aquilo que Jesus deve ter provado; uma dor lancinante, agudíssima, que se difundiu pelos dedos, e espalhou-se, como uma língua de fogo, pelos ombros, lhe atingindo o cérebro. Uma dor mais insuportável que um homem possa provar, ou seja, aquela produzida pela lesão dos grandes troncos nervosos. De sólido provoca uma síncope e faz perder a consciência. Em Jesus não. Pelo menos se o nervo tivesse sido cortado!
Ao contrário (constata-se experimentalmente com freqüência) o nervo foi destruído só em parte: a lesão do tronco nervoso permanece em contato com o prego: quando o corpo for suspenso na cruz, o nervo se esticará fortemente como uma corda de violino esticada sobre a cravelha. A cada solavanco, a cada movimento, vibrará despertando dores dilacerantes. Um suplício que durará três horas. O carrasco e seu ajudante empunham a extremidade da trava; elevam Jesus, colocando-o primeiro sentado e depois em pé; conseqüentemente fazendo-o o braço horizontal da cruz sobre a estaca vertical. Os ombros da vítima esfregaram dolorosamente sobre a madeira áspera. As pontas cortantes da grande coroa de espinhos laceraram seu crânio. A pobre cabeça de Jesus inclinou-se para frente, uma vez que a espessura do capacete o impedia de apoiar-se na madeira. Cada vez que o mártir levanta a cabeça, recomeçam pontadas agudíssimas. Pregam-lhe os pés. Ao meio-dia Jesus tem sede. Não bebeu desde a tarde anterior.
As feições são impressas, o vulto é uma máscara de sangue. A boca está semi-aberta e o lábio inferior começa a pender. A garganta, seca, lhe queima, mas ele não pode engolir. Tem sede. Um soldado lhe estende sobre a ponta de uma vara, uma esponja embebida em bebida ácida, em uso entre os militares. Tudo aquilo é uma tortura atroz. Um estranho fenômeno se produz no corpo de Jesus. Os músculos dos braços se enrijecem em uma contração que vai se acentuando: os deltóides [músculo triangular que recobre a articulação do ombro], os bíceps [músculos que têm dois ligamentos] esticados e levantados, os dedos se curvam. Dir-se-ia um ferido atingido de tétano [infecção total com rigidez espasmódica] presa de uma horrível crise que não se pode descrever. A isto que os médicos chamam tetania, quando os sintomas se generalizam: os músculos do abdômen se enrijecem em ondas imóveis, em seguida aqueles entre as costelas, os do pescoço, e os respiratórios. A respiração se faz, pouco a pouco mais curta. O ar entra com um sibilo [assobio] mas não consegue mais sair. Jesus respira com o ápice [parte mais elevada] dos pulmões. Tem sede de ar: como um asmático em plena crise, seu rosto pálido pouco a pouco se torna vermelho, depois se transforma num violeta purpúreo e enfim em cianótico.[cor azulada devido à falta de sangue]. Jesus atingido pela asfixia, sufoca. Os pulmões cheios de ar não podem mais se esvaziar.
A fronte está impregnada de suor, os olhos saem fora de órbita. Que dores atrozes devem ter martelado o seu crânio! Mas o que acontece? Lentamente com um esforço sobre-humano, Jesus tomou um ponto de apoio sobre o prego dos pés. Esforçando-se a pequenos golpes, se eleva aliviando a tração dos braços. Os músculos do tórax se distendem. A respiração se torna mais ampla e profunda, os pulmões se esvaziam e o rosto recupera a palidez inicial. Por que este esforço? Porque Jesus quer falar: “Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem”. Logo em seguida o corpo começa afrouxar-se de novo, e a asfixia recomeça. Foram transmitidas sete frases(#) pronunciadas por ele na cruz: cada vez que quer falar, deverá elevar-se tendo como apoio o prego dos pés, inimaginável!
(#) 1ª frase: "Pai, perdoai-os porque eles não sabem o que fazem."(Lucas 23:34)
2ª: "Em verdade eu te digo que hoje estarás comigo no Paraíso." (Lucas 23:43)
3ª:"Mulher, eis aí teu filho; olha aí a tua mãe." (João 19:26-27)
4ª: "Eli, Eli, lama sabachthani? (Deus, meu Deus, por que me abandonaste?)" (Mateus 27:46 e Marcos 15:34).
5ª: "Tenho sede". (João 19:28)
6ª: "Está consumado" (João 19:30)
7ª: "Pai, em tuas mãos entrego meu espírito". (Lucas 23 46)
(*)Pierre Barbet, dr, professor-cirurgião, sobre a agonia de Jesus Cristo, reconstituindo as dores sofridas por Ele, em nosso lugar: "Eu sou um cirurgião, e dou aulas há algum tempo. Por treze anos vivi em companhia de cadáveres e sem presunção.”
sábado, dezembro 22, 2012
E o Mundo não acabou.
E o Mundo não acabou.
Para uns a notícia é boa, para outros nem tanto e para muitos tanto faz; até porque nem sabiam do tal calendário Maia, quem foram os Maias, onde moraram... assim como também não sabem muitas outras coisas.
Tem gente que tinha quase a certeza de que o Marco Maia, presidente da Câmara é um descendente desse povo e até certo ponto não estão errados; já que os Maias sacrificavam humanos e o pessoal do Maia sacrifica o povo com a carga tributária maior do mundo. E, pensando bem, o fiasco do fim do mundo parece bem ser obra do partido do Maia deputado: se parece com um dos centenas de programas de governo que só ficam no papel , mas fazem um barulho enorme em publicidade.
Para os carnavalescos (os que vivem às custas de dinheiro publico e das contravenções) é um motivo para enredo de 2014.
Aliás, para tema de enredo 2014, o fiasco do Fim do Mundo tem tudo a ver com os "eventos" do ano que virá: Copa do Mundo(superhipermegafaturada) e Eleições (superhipermegafajutadas)
Para os apocalípticos de algumas denominações cristãs, o fim do fim, é um incentivo para profetarem mais finais do mundo; para os adivinhos, que jamais acertaram uma centenazinha no jogo de bicho, uma forma de ganhar dinheiro com novas previsões; enfim poderíamos dizer que o final do mundo foi adiado para qualquer data, dependendo de quem o profetize.
Para o brasileiro de uma forma geral, o fim do fim foi bom: há uma possibilidade, remota mas há, de ver o José Dirceu, o Genoíno e o Waldemar da Costa Neto embarcando num camburão da Policia Federal rumo a um presídio. É claro que se isso acontecer será por pouquíssimo tempo, como da vez anterior em que ficou pouquíssimo tempo engaiolado. Dos três - fora os outros condenados - será interessante ver o Playboy Waldemar desembarcando do camburão e tendo a ex-esposa na porta do presídio fazendo caretas para ele.
Para o Lula o fim do fim do mundo foi um azar: haverá mais tempo para se descobrir onde e quando ele se reuniu tête a tête com a Rose (entenda o tête como quiser).
Para dona Mariza, será mais uma oportunidade de usar aquele pau de macarrão que certamente ela tem em casa.
Para Rose, que deseja mais é que acabe o mundo em Pizza, o fim do fim foi trágico: acabou a mamata.
Para os paulistanos, foi um alívio o mundo não acabar: muitos estavam descendo para as praias e não seria bom terem desperdiçado tanto dinheiro à toa, com peru, chester, champanhe Cereser, amendoim e outras bobagens, dentre as quais muita bebida. Mas esse alívio se estende a todo o Brasil e o peru e demais coisas é comum a todos.
Mas, sendo paulistano, devo reconhecer que o fim do mundo adiado foi um alívio temporário e muito pequeno: vem aí o Haddad e por longos 8 anos (só ele) e mais algumas décadas (da sua turma) sentiremos que não se acaba com o mundo com fogo e água apenas: a incompetência dos petistas faz muito mais estragos onde quer que estejam.
quinta-feira, dezembro 20, 2012
A MÁSCARA COMEÇA A CAIR.
A MÁSCARA COMEÇA A CAIR.
Finalmente a máscara da política brasileira dos últimos tempos está caindo. Ainda que durante muito tempo tenha havido um "despejar" de mimos e agrados a importantes jornalistas fora do Brasil e, ainda que a imprensa esquerdopata tenha participado ativamente na construção da grande mentira dos últimos tempos - leia-se Lula -, não há uma mentira que se torne uma verdade absoluta.
Em reportagem publicada em sua mais recente edição, a revista britânica "The Economist" destaca o fim do julgamento do mensalão no STF (Supremo Tribunal Federal) e elogia o desfecho "sem precedentes" para o caso, com a condenação de políticos influentes.
Com o título de "Um cardápio mais saudável", a revista brinca com o ditado popular de que casos de corrupção no Brasil "acabam em pizza".
A reportagem ainda é acompanhada de uma charge que retrata o ministro Joaquim Barbosa, presidente do Supremo e relator do processo do mensalão, jogando no lixo uma pizza. Ao seu lado, um trailer vende salada em frente ao prédio do STF.
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A revista destaca ainda que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não foi processado pelo caso, mas foi acusado por Marcos Valério de envolvimento no esquema.
"Mas Marcos Valério, um homem ligado à publicidade e condenado a 40 anos, diz ter provas de que Lula sabia o que acontecia e que parte do dinheiro sujo pagou despesas pessoais do ex-presidente"cita a reportagem, ao comentar que a acusação pode ser uma tentativa "desesperada" de Valério de reduzir a pena. "Mas se ele tiver novas provas significativas, o mensalão ainda vai fazer barulho".
Também lembra que o ex-presidente enfrenta questionamentos a respeito de práticas irregulares praticadas quando esteve no poder e cita a denúncia contra Rosemary Noronha, ex-chefe do escritório da Presidência em São Paulo, acusada pelo Ministério Público de crimes como corrupção passiva e formação de quadrilha.
Citando ainda o "acordão" feito na CPI do Cachoeira para evitar indiciamentos, a revista afirma que, apesar de o mensalão ter resultado em condenações, a "pizza" ainda faz parte do cardápio da política brasileira.
O MENSALÃO PELO MUNDO
E como desgraça pouca é bobagem nesse pais, os "amigos" do ex-presidente fundaram (fundam enquanto afundam o país) o movimento Mexeu com Lula, mexeu comigo, que se tivesse sido "bolada" por lula seria: "Mecheu queu, mecheu cumigo".
Com 194 nomes divididos em nove núcleos, já está na seção O País quer Saber a lista mais esperada que qualquer presente de Natal. Em ordem alfabética, ali desfilam as figuras que, por decisão do timaço de comentaristas, não podem ficar fora da campanha resumida na palavra de ordem “Mexeu com Lula, mexeu comigo!”
Confira a relação de patriotas que resolveram transformar o ex-presidente no único brasileiro com licença para pecar sem castigo. Quem achar que faltou algum nome está convidado a apresentar recursos em segunda instância. Todos serão examinados com muito carinho.
NÚCLEO POLÍTICO
A/B
Agnelo Queiroz, Aldo Rebelo, Alfredo Nascimento, Almeida Lima, Aloizio Mercadante, Ana Arraes, André Vargas e Ângela Guadagnin, Benedita da Silva e Brizola Neto.
C/D
Cândido Vaccarezza, Carlos Abicalil, Carlos Lupi, Carlos Roberto Massa Junior (Ratinho Junior), Cid Gomes, Ciro Gomes, Claudinho da Geladeira, Cristóvam Buarque e Dilma Rousseff.
E/F
Edison Lobão, Eduardo Braga, Eduardo Campos, Eduardo Paes, Eduardo Suplicy, Eleonora Menicucci, Fernando Collor, Fernando Haddad e Fernando Pimentel.
G/H
Gabriel Chalita, Gilberto Kassab, Gleisi Hoffmann, Gustavo Fruet, Hélio Costa e Henrique Eduardo Alves.
I/J
Ideli Salvatti, Inácio Arruda, Iriny Lopes, Jacques Wagner, Jader Barbalho, Jaqueline Roriz, Jilmar Tatto, João Pedro Stédile, Jorge Viana, José Nobre Guimarães, José Sarney e José Zequinha Sarney Filho.
L/M
Lindberg Farias, Luiz Dulci, Luiz Fernando Pezão, Luiz Marinho, Magno Malta, Marcelo Crivella, Marcelo Déda, Marco Maia, Maria do Rosário, Markus Sokol, Michel Temer e Marta Suplicy e Matilde Ribeiro.
N/O/P
Nelson Pelegrino, Newton Cardoso, Olívio Dutra, Orlando Silva, Paulo Bernardo, Paulo Maluf, Paulo Paim, Paulo Vanucchi, Pedro Henry e Professor Luizinho.
R/S
Raul Pont, Renan Calheiros, Ricardo Berzoini, Roberto Amaral, Roberto Requião, Romero Jucá, Roseana Sarney, Rui Falcão, Sergio Cabral, Severino Cavalcanti, Sibá Machado e Silval Barbosa.
T/V/W
Tarso Genro, Teotônio Vilela Filho, Tião Viana, Vanessa Grazziotin, Wadih Mutran e Weslian Roriz.
NÚCLEO OPERACIONAL-FINANCEIRO
A/C/D
Abílio Diniz, Antonio Palocci, Celso Amorim, Clésio Andrade, Delfim Netto e Duda Mendonça.
E/F/G
Edir Macedo, Eike Batista, Erenice Guerra, Fernando Cavendish, Fernando Sarney, Freud Godoy, Gilberto Carvalho, Gilberto Miranda, Graça Foster e Guido Mantega.
H/J/K
Hamilton Lacerda, Jorge Lorenzetti, José Carlos Bumlai, José Eduardo Dutra e Klinger Souza.
L/M/P
Luiz Carlos Bresser Pereira, Luiz Gushiken, Luiz Vedoin, Marco Aurélio Garcia, Marcos Valério, Miriam Belchior, Paulo Okamotto e Paulo Vieira.
R/S/W
Ricardo Teixeira, Roberto Teixeira, Ronan Maria Pinto, Rubens Vieira, Sérgio Gabrielli, Sergio Gomes Sombra da Silva, Silvio Pereira e Waldomiro Diniz.
NÚCLEO ARTÍSTICO-INTELECTUAL-COLUNÁVEL
A/B
Alceu Valença, Ana de Hollanda, Andrés Sanchez, Antônio Cândido de Mello e Souza e Beth Carvalho.
C/F
Carlos Roberto Massa (Ratinho), Chico Buarque, Fernando Morais e Frei Betto.
J/L/M
José de Abreu, Leonardo Boff, Luiz Carlos Barreto, Maria Rita Kehl, Maria Victoria Benevides e Marilena Chauí.
N/P/R
Netinho de Paula, Paulo Betti, Paulo César Pereio e Regina Casé.
S/V/W/Z
Silvio Tendler, Vladimir Safatle, Wagner Tiso e Ziraldo.
NÚCLEO JURÍDICO
Antônio Carlos Kakay de Almeida Castro, Dalmo Dallari, Dias Toffoli, José Eduardo Cardozo, Luís Inácio Adams, Luiz Eduardo Greenhalgh, Márcio Thomaz Bastos, Nelson Jobim, Pedro Abramovay, Ricardo Lewandowski e Tourinho Neto.
NÚCLEO JORNALÍSTICO-ESGOTOSFÉRICO
Eduardo Guimarães, Emir Sader, Franklin Martins, Hildegard Angel, Jânio de Freitas, Leonardo Attuch, Luis Fernando Verissimo, Luis Nassif, Marcos Coimbra, Mino Carta e Paulo Henrique Amorim.
NÚCLEO SINDICAL
Antônio Rogério Magri, Jair Meneguelli, Maria Izabel Bebel Noronha, Paulinho da Força e Vagner da CUT.
NÚCLEO PRESIDIÁRIO
Delúbio Soares, Henrique Pizzolato, João Paulo Cunha, José Dirceu, José Genoino, Kátia Rabello, Nem e Valdemar Costa Neto.
NÚCLEO INTERNACIONAL
Bashar Al-Assad, Cesare Battisti, Cristina Kirchner, Daniel Ortega, Evo Morales, Fernando Lugo, Fidel Castro, Hugo Chávez, Mahmoud Ahmadinejad, Manuel Zelaya, Rafael Correa, Raúl Castro e Robert Mugabe.
NÚCLEO DOMÉSTICO
Fábio Luís Lulinha da Silva, Luiz Cláudio Lula da Silva, Lurian Cordeiro Lula da Silva, Marcos Lula da Silva, Marisa Letícia e Rosemary Noronha.
Fontes: FolhadeSãoPaulo/Estadão/Veja - Augusto Nunes
quarta-feira, dezembro 19, 2012
EXIJA SEGURANÇA, MAS ANTES VEJA O QUANTO VALE UMA VIDA.
Enquanto estivermos fazendo protestos exigindo segurança (como se possível fosse uma viatura policial na porta de todo cidadão), juntando as mãos e simbolicamente fazendo uma pombinha da paz ou mesmo enchendo as praias de cruzes brancas, nada mudará no Brasil
Lembrando ainda que o novo Código Penal considera um animal mais importante que uma vida humana, é de se supor que a sociedade se mobilizasse, mas, como sempre, o futebol, a copa do mundo, a Olimpíada e o carnaval são muito mais importantes.
Penas maiores e adoção de políticas públicas eficazes para combater os crimes relacionados ao tráfico de pessoas. Esse foi o ponto central levantado na abertura do 2º Simpósio Internacional sobre o Combate ao Tráfico de Pessoas, promovido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), com o apoio do Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO), nesta quinta e sexta-feira (25 e 26 de outubro passado), em São Paulo (SP).
O juiz goiano Rinaldo Aparecido Barros defendeu penas mais rígidas para esse tipo de crime e lembrou que as pessoas que passam por essa experiência – normalmente vulneráveis – não recebem qualquer apoio ou ajuda do estado brasileiro. “A tendência é a de que essas pessoas caiam novamente nas redes de prostituição internacional por absoluta falta de perspectiva. Quando retornam, deveriam ser reinseridas no mercado de trabalho, mas a verdade é que não temos uma política de estado na área. Infelizmente, estamos muito longe do enfrentamento ideal”, alertou o magistrado.
Na ocasião, o conselheiro do CNJ, Ney Freitas, presidente da Comissão de Acesso à Justiça e Cidadania, enfatizou o valor da vida humana e acirrou o debate na busca por penas maiores no que diz respeito ao tráfico humano. “A vida é o bem jurídico mais alto que temos. Não existe sentido para que a pena relativa ao crime de tráfico de pessoa seja menor do que aquela que se refere ao tráfico de droga”, disse, em tom de indignação.
Atualmente, o crime de tráfico está tipificado no artigo 228 do Código Penal (CP), com pena[pífia] variável de 1 a 5 anos de prisão e multa. Além do recrudescimento de penas nos casos em que forem confirmados tráfico de pessoa, outra questão pontuada no seminário foi a proteção das vítimas. A Secretaria Nacional de Justiça do Ministério da Justiça, em parceria com o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC), elaborou um diagnóstico preliminar sobre o tráfico de pessoas no Brasil. Divulgado neste mês, o estudo revela a existência de 475 vítimas cadastradas de 2005 a 2011. Desse total, 337 sofreram exploração sexual e 135 foram submetidas a trabalho escravo.
Escravidão
As situações trabalhistas semelhantes à escravidão foram tema do último debate de ontem no simpósio. Chefe da fiscalização do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE),Renato Bignani acredita que cerca de 60% do tráfico de pessoas no Brasil é voltado para o trabalho escravo. Desde 1995, de acordo com dados do MTE, mais de 44 mil brasileiros foram libertados de trabalhos análogos ao escravo no País.
Durante sua exposição, Bignani mostrou algumas evidências encontradas durante as inspeções do Ministério do Trabalho, como planilhas de gastos com trabalhadores contendo descontos ilegais, fotos de comida estragada fornecida aos trabalhadores e até berços onde ficavam crianças recém-nascidas cujas mães eram trabalhadoras de indústrias têxteis, uma das principais utilizadoras de mão de obra escrava no país. “Estamos longe do fim do trabalho escravo. Mais do que fiscalização é preciso que a população tenha educação e trabalho para não se sujeitar a condições subumanas para sobreviver”, comentou.
O primeiro encontro para debater o tráfico humano, que teve à frente Rinaldo Barros, foi realizado em maio deste ano, na capital goiana, já que o Estado está no ranking nacional no que diz respeito a esse tipo de crime.
Fonte: routenews.com.br.
terça-feira, dezembro 18, 2012
Mudando de opinião; não concordo com a devolução de territórios aos palestinos.
por David Tabacof, direto de Tel-Aviv
Menorá, de uma bíblia iluminada do séc. XIV (provavelmente da Espanha). |
Meus amigos: hoje farei uma confissão que é também uma espécie de “a quem interessar possa”. Mudei de opinião. Já não concordo com a devolução de territórios aos palestinos. E a razão é simples e complicada, ao mesmo tempo.
Khaled Mashaal, voltou do seu auto-exílio e em Gaza houve festa. Aproveitaram a visita de seu mais importante líder político, (que agora fugiu para o Egito) . A festa comemorou a “vitória sobre o inimigo sionista” no último confronto em Gaza. Uma vitória que ninguém sabe, ninguém viu, mas entrou na mente palestina por que seus líderes necessitam de “vitórias sobre Israel” a fim de sobreviver, já que em Gaza a situação é calamitosa. Na ocasião festiva, Mashaal fez um discurso e disse o seguinte, em resumo: “Retomaremos a Palestina dos usurpadores sionistas. Gaza já foi libertada. Em seguida virá o resto da Palestina governada pelo irmão Abu Abbas. Em seguida virá Jerusalém, depois será a vez de Jaffa (Tel-Aviv), Haifa, Natânia etc. Toda a Palestina será libertada”.
Para encurtar a história, como a vejo agora. Ao ler o discurso do líder do Hamas, tive uma epifania* judaica. Vi a luz, não dos marreteiros da fé, mas uma visão da real situação de Israel frente aos palestinos, árabes e muçulmanos, em geral. Aquela que aparece quando você separa o que quer do que existe, realmente. E cheguei à seguinte conclusão: se Israel devolver a Margem ocidental, hoje ocupada, esta se unirá, mais cedo que tarde, por eleição ou golpe, a Gaza do Hamas. Isto é, teremos o Hamas nos dois lados da fronteira. Com a margem ocidental do rio Jordão a leste, com Gaza a sudoeste, e ao norte a filial libanesa do Irã, representada pelo Hezbolá.
O Hamas é, por enquanto, apenas, armada pelo Irã. Mais tarde será comprada por verbas que tanto necessitam, passando, oficialmente, a ser um aliado dos aiatolás às portas de Israel. Ao norte já temos o Irã, representado pelo filhote de Teerã, o Hezbolá, hoje mandando no fraco Líbano. Desta forma, retirar as tropas e as cidades da Margem ocidental poderá custar muito caro a Israel. Por isto, passei a ser contra a retirada de um soldado sequer da chamada Judéia e Samária, ou Margem Ocidental ou ainda West Bank.
Jamais acreditei muito que Abbas fazia o policial bom e o Hamas o mau. Hoje, acredito que há um acordo secreto a fim de acabar com Israel. Cada um faz sua parte na luta contra os sionistas. Já discordei da presença de tropas e colônias nas áreas ocupadas. Hoje, concordo porque representam um obstáculo a ataques terroristas contra as cidades de Israel. Impede o avanço de radicais, ajudando a garantir a segurança dos cidadãos israelenses. O mundo e os palestinos alegam que Israel mata civis em suas ações contra os terroristas. Às vezes, morrem mesmo. Mas, não há outro jeito já que os terroristas usam quintais de escolas, hospitais e mesquitas como local ideal para o lançamento de mísseis contra Israel.
O mundo nada disse quando o Hamas disparou seus mísseis, no mês passado. Atiravam a esmo. Não tinham a menor ideia de onde cairiam. Ou seja, poderiam vitimar escolas, hospitais, asilos de velhos ou prédios residenciais. Por que só havia um objetivo: matar judeus. Onde estivessem, sua profissão ou idade eram irrelevantes. O mundo, já sabemos, não se impressiona demasiadamente com sangue judeu. Só se for para doação. Sei que a recusa de Israel em ceder território para o Estado palestino cobra um preço político pesado em todo o mundo. Até a presidente Dilma mandou seu ministro do Exterior chamar o embaixador de Israel para protestar contra a construção de mais residências na Margem Ocidental.
Chamei Netanyahu de infantil. Retiro o que disse. Retiro, por que não temos jeito. É isto ou o fim do Estado Judeu, como os árabes jamais negaram. Os israelenses têm que estar dispostos a pagar o preço. Deixem os cães dos boicotes de artistas, atletas e músicos internacionais ladrar à vontade. Sigamos nosso caminho. A história ensinou que os judeus não podem, nem devem, entregar seu destino a ninguém. Nem aos melhores amigos. Por que? Cada país age de acordo com seus interesses e apoiar Israel pode passar a ser, circunstancialmente, prejudicial. Até os EUA que dão um enorme apoio a Israel em tudo o que precisa e faz, até nas burrices, pode mudar de posição se seus interesses maiores assim exigirem. A Alemanha, ainda com a consciência pesada, ajuda muito a Israel e já lhe presenteou com três submarinos “state of the art” (o mais avançado) e ajuda economicamente. A II Guerra Mundial e seus crimes contra os judeus, porém, está se afastando no tempo. E é preciso cuidado.
Israel, diferentemente dos seres humanos, não cresceu com a idade. Nem mais esperto ficou. Continua pequeno e, se recuar para as fronteiras de 1967, com pequenas correções, ficará exposto. Nossos vizinhos não são a França, Suécia, México ou Brasil, inimigos apenas no futebol. Aqui ao lado, tem gente com sede de sangue judeu. Todo o cuidado do mundo, reunidos em um só, não é suficiente. Ainda temos muita guerra pela frente. E guerras diferentes, com armas diferentes. Caras e sofisticadas. O futuro já chegou ao Oriente Médio em matéria de armamento. Até os primitivos radicais islâmicos do Hamas já contam com foguetes que podem chegar a Tel-Aviv. Isto sem falar no Hezbolá que tem tudo que o seu patrono, o Irã, tem.
As guerras estão indo para o espaço. É foguete contra foguete. A participação de soldados em terra, infantaria, tanques etc continua muito importante, mas perdeu força com a entrada da guerra travada por mísseis. É uma guerra cara. Neste caso, o apoio americano continua essencial. Israel, porém, está bem adiantado em questão de espaço e mísseis. É uma indústria, relativamente, veterana por que a cabeça judaica fez os cálculos e chegou à conclusão certa: a guerra vai para o espaço. Já em 1988, Israel lançou seu primeiro satélite espacial produzido (foguete e satélite) pela indústria Aero-Espacial de Israel. O bem sucedido, Iron Dome, teve sua produção acelerada e está sendo aperfeiçoado. Israel conta também com anti-mísseis de fabricação própria e os “patriots” americanos. Não corremos perigo iminente.
Mas há muito trabalho à frente.
*Epifânia (do grego “epiphanéia.”) é um termo cristão para explicar uma visão mística reformadora.
Fonte: Pletz
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