sexta-feira, março 30, 2007

OAB ULTRAPASSADA E CONIVENTE


TENTANDO ENTENDER. EU CONSIGO?



Para que serve o encarceramento de transgressores da lei?


"A pena é um desses fatos sociais de validade universal, no tempo e no espaço, do qual nenhum povo prescinde."(ANÍBAL BRUNO). No entender da OAB, da CNBB e outras entidades que fogem da realidade existente no país, a prisão é um momento ludico onde o estado deve envidar esforços para ressocializar o preso. Ao sentenciado todas as facilidades, às vitimas que se queixem ao papa. A pena não é prioritariamente ressocialização para todo tipo de transgressor. Alguém já soube de um ex-traficante, ex-serial killer, ex-estuprador?. No Brasil da OAB, do Lulla, do petê e seus aliados, da CNBB e outros comunistas assumidos ou não, o país está na vanguarda do direito penal. Assassinos cruéis são ressocializados em tempo recorde jamais visto em qualquer outro país. Eventualmente - quase sempre - voltam a delinquir por causa das "condições sociais", merecem o perdão tantas vêzes quantos forem o número de assassinatos que cometerem. Somos uma nação que respeita piamente os Direitos Humanos, dos bandidos, é claro; mas como a Igreja Progressista, os donos dos poderes e a OAB fizeram sua opção preferencial pelos pobres - de espírito.

Cezar Britto, presidente da OAB, criticou a proposta de monitoramento eletrônico dos condenados no Brasil. Como Lulla, quando disse que poderíamos no futuro prender "fetos",Cezar Brito extrapolou:

- “Hoje é uma pulseira eletrônica, amanhã um chip, depois se estende para as crianças, para os adolescentes e, por fim, passaremos a viver num lugar Big Brother, com todo mundo sendo vigiado pelo Grande Irmão onipotente e onipresente”....

O monitoramento eletrônico dos condenados seria um avanço que tentaria proteger a sociedade - e ao próprio condenado - de eventuais arroubos de reincidência dos que se encontram fora dos presidios, mas ainda cumprindo uma parte de sua condenação.

A OAB também se posiciona contra a redução da maioridade Penal, contra a revista de seus membros quando em visita a presos, a favor do aborto quando propõe plebiscito mas, curiosamente. é contrário ao plebiscito a favor da prisão perpétua ou pena de morte. Para a OAB um feto é um feto e a sociedade pode dispor deles à vontade, mas do adulto que mata cruelmente ou dos menores que também matam não se pense em puní-los ou eliminá-los. No fundo, tudo não parece senão uma reserva de mercado: o infrator "de menor" de hoje será o futuro cliente potencial de amanhã e o assassino com penas reduzidas voltará a constituir advogado para um novo assassinato; porisso mesmo deveriam ser contrários ao aborto já que sempre haverá a possibilidade de novos clientes. Simples não?


Essa OAB, versão século XXI, não chega sequer a ser um arremedo do que representou a OAB do século passado, dos grandes juristas e dos grandes pensadores das Leis. Mas a OAB combina perfeitamente com os tempos que vivemos: sob o jugo do lullo-petismo.


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