quarta-feira, março 21, 2007

Dia Internacional Contra a Discriminação Racial


BLOGAGEM COLETIVA





























No dia em que eclodiu a Intifada, Tuvia Grossman estava indo de taxi visitar o Muro das Lamentações. Sua imagem foi fortemente aproveitada pelos holofotes da mídia internacional.
No dia 30 de Setembro de 2000, o jornais The New York Times, Associated Press e outros grandes órgãos da mídia publicaram a foto de um jovem rapaz - ensangüentado e ferido - sob a mira do cacetete de um policial israelense. A legenda o identificava como uma vítima palestina das recentes manifestações -- com a clara implicação de que o soldado israelense era o que estava agredindo o rapaz. A verdadeira identidade da vítima foi revelada quando o Dr. Aaron Grossman, de Chicago, enviou a seguinte carta ao Times: "A respeito da foto na página A5 do soldado israelense e o palestino no Monte do Templo, aquele palestino é na verdade meu filho, Tuvia Grossman, um estudante judeu de Chicago. Ele, e dois de seus amigos, foram arrancados de seu táxi, enquanto viajavam em Jerusalém, por uma multidão de árabes palestinos, e foram severamente espancados. A foto em questão não pode ter sido tirada no Monte do Templo, uma vez que não há postos de gasolina no Monte do Templo, e certamente não com inscrições em hebraico, como a que pode ser claramente vista atrás do soldado israelense que estava tentando proteger meu filho da multidão."


Em resposta, o New York Times publicou uma insignificante correção que identificava Tuvia Grossman como "um estudante americano em Israel" -- não um judeu que havia sido espancado por árabes. A "correção" também dizia que o "Sr. Grossman foi ferido" na "Cidade Velha de Jerusalém" -- apesar de o espancamento na verdade ter acontecido no bairro árabe de Wadi al Joz, e não na Cidade Velha. Em resposta ao ultraje público que a correção inadequada causou, o New York Times publicou novamente a foto de Grossman -- desta vez com a legenda correta -- com um artigo completo detalhando seu quase-linchamento nas mãos de manifestantes palestinos.
Curiosidades?
- Grupos árabes convocaram para um boicote à Coca-Cola, por fazer negócios com Israel, e fizeram circular uma série de posters para divulgar sua causa. Um poster mostra o sangramento de Grossman justaposto ao logotipo da Coca-Cola, e o texto "Ao apoiar produtos americanos, você está apoiando Israel." As indústrias da Coca-Cola nos países do Oriente Médio são operadas como negócios locais, qualquer boicote à Coca-Cola no Oriente Médio provavelmente causaria mais danos monetários aos árabes e palestinos do que aos americanos e israelenses.
- A Pepsi tambám está na lista de boicotes árabes, com acusação de que o nome "Pepsi" é um acrônimo para 'Pay Every Penny to Save Israel' (Pague Cada Centavo para Salvar Israel) ou 'Pay Every Penny to the State of Israel.' (Pague Cada Centavo para o Estado de Israel). Como certa vez notou a Associated Press, "Chamar a Pepsi de um 'produto judaico' é irônico, dado que a Pepsi foi uma das muitas multinacionais que não fez negócios
Discriminação - Não se sabe ao certo como começa, mas certamente termina muito mal.

QUEM ESTÁ PARTICIPANDO DA BLOGAGEM COLETIVA
Veja quem está participando desta blogagem. Clique no nome e vá conferir. Vamos ver o que os outros têm a dizer sobre a discriminação:
Cris, Jens, Poliane, Laine, Chawca, Célia, Carla, Bárbara, Carlos, Jonathan, Cacau, Ursula, Tati Sabino, Lúcia, Lu (Niniel), Mélica, Mero Espectador, Luci Lacey, Lulu, Jeane, Aline, Keila, Verinha, Olhos de Mel, Leandro, Monkakau, Vivi, Mário, KK, Patty, Aninha, Alê, Saramar, Marcos, Cristiane Saldanha, Renata, Cirilo, Sam, Regina, Fernanda, Cilene, CAntonio, Márcia do Valle, Ronaldo, Ricardo Rayol, Enoísa, Renata, Guilherme, A comentarista, Edu, Chris, Mi, Clarice, Paulo, Jorge, Luma, Kevin, Célia (Paris), Marta, Morgana, Miguel, Crys, Simone, Lila, Tina, Mércia, Rafael,Jackie, Ceci, Marcelo, Fábio, Kátia, Dani, Fernando, Laura, Femme,




Nenhum comentário: