terça-feira, outubro 10, 2006

JORNALISMO MARCIANO
"Jornalistas" e "Analistas Políticos", que até hoje não cobraram as promessas de campanha do Lulla, agora empunham a bandeira de um debate de idéias e programas entre Alckmin e o presidente em exercício.

Esses bravos defensores do bom debate estariam nesses 46 mêses de desgoverno em algum planeta fora do nosso sistema solar? Não viram que o Planalto, outrora sede do governo, se transformou num bunker de quadrilheiros?

Muitos desses "jornalistas" encheram de críticas, as páginas dos jornais contra Fernando Collor, conseguiram "agitar" as massas e de certa forma ajudaram a derrubá-lo. Perto do que Lulla e seu partido estão promovendo, Fernando Collor é um simples monge tibetano e no entanto, tratam o presidente como uma criança "travessa" que fez e faz "peraltices".

Nesses quase quatro anos o sr. Inácio fez o que quiz, acobertou, enganou e não explicou nada a respeito de mensalões, dinheiro em cueca, em caixas de whisky, Game Corp, pagamento de suas contas e de sua pimpolha pelo amigo Okamoto, ONGs "fantasmas" e tantas outras "maracutaias" - como gosta de papaguear o Lulla -; e onde estariam esses defensores da lisura nos debates? Certamente estavam contabilizando os recursos que entravam via publicidade governamental.

Pulhas e chupassangues dos recursos do povo, nada mais do que isso. Os militares poderiam estar no poder até hoje se ao invés do DOI-CODI, reunissem essa gente em agências bancárias distribuindo dinheiro para que calassem a bôca. Seria mais barato, eles custam muito pouco, contentam-se com as sobras e nem se importam com o povão, que afinal de contas nem lê jornais.
Tancredo Neves, Ulisses e Covas remoem-se em suas tumbas ao verem que sua luta foi em vão.

ET: Um passarinho (não tucano) da espécie "pesquisatorumfajutus", disse que as críticas ao tom acusador de Alckmin, será a justificativa para o resultado das próximas pesquisas, forçando os debates a se tornarem uma enfadonha exposição de programas de governo. Não mude não Geraldo, bata e bata mais. Melhor ser considerado um delegado de porta de cadeia a um delegado corrupto que não vê o ladrão fugindo.

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