quinta-feira, novembro 16, 2006



O brasileiro não tem memória. Será?

Quantas vezes já ouvimos essa frase? Zilhões. Mas de quem é a culpa pela falta de memória do brasileiro? Não é genética. Um dos grandes culpados é a própria imprensa. Estou falando daquela imprensa que, para sobreviver, depende das benesses de verbas governamentais, via publicidade. A imprensa, como qualquer atividade econômica nesshhti paizz, tem impostos a recolher e nem sempre está em dia; e vai daí que, de repente, uma devassa na contabilidade pode revelar tanta coisa....

Terminada a eleição - meio mandrake antes e durante - tudo já se acomodou. Lulla voltou a ser um semi-quase-meio-estadista, não aconteceram os fatos lamacentos, o mensalão virou arquivo morto das redações, o dossiê Tabajara caminha para virar piada, as cartilhas fajutas virarão lenda, o Celso Daniel vai continuar insepulto, a Telemar leva bilhões dos cofres e ninguém liga o fato ao Lullinha e ... a lista é grande.

Já podemos ouvir entrevistas de Delfin Netto, como sendo um mago, nenhuma virgula é citada pelos entrevistadores sôbre o mundo de críticas que ele sofreu, do pt ou do próprio Lulla. O ex-terrorista Marco Garcia, mesmo incitando a militância contra a imprensa, é tratado como um grande estrategista. Gushiken pôde falar livremente, como deveria em qualquer democracia, porém sem ser contestado, sem que fôsse lembrado o favorecimento a amigos Capitais ou mesmo sobre o escândalo - mais um - das cartilhas. O marqueteiro Santana, na maior cara dura, desvenda o mundo sujo das mentiras da campanha e é tratado como o novo fenômeno do marketing político (terá as mesmas sujeiras do Duda?).

É, não tem jeito: Tá tudo dominado!!!

Nenhum comentário: