UMA ROSA É UMA ROSA. É UMA ROSA.
UM VERMELHO SERÁ SEMPRE INCOERENTE E ESTÚPIDO.
Luiz Fernando Veríssimo escreve em coluna de 23/11:
'... Foi Tatcher, que com a frase "Não há alternativa", inaugurou a fé fundamentalista da qual Friedman é o Deus, e a universidade de Chicago é o templo maior. Fé, no caso, é a palavra exata, porque a crença nos seus dogmas independe de verificação e sobrevive a todos os desmentidos. A América Latina, submetida há anos à ortodoxia monetarista do Consenso de Washington sem proveito, é um desmentido continental da infalibilidade de Friedman...'
Veríssimo diz que Tatcher aplicou as teses de Friedman mas não fala dos resultados obtidos pela Inglaterra. O texto salta da aplicação num lugar para os resultados em outros lugares. Com uma redação marota, Veríssimo passa da aplicação na Inglaterra direto para os maus resultados na América Latina onde, na verdade, as teses de Friedman não foram aplicadas. Além disso, planta Friedman na Inglaterra e colhe 'Consenso de Washington' na América Latina.Mais uma desonestidade intelectual tão ao gosto e tão freqüente em textos do autor.Veríssimo faz isso de caso pensado porque sabe que a Inglaterra, no governo Tatcher, e com as teses de Friedman, galgou degraus no ranking dos países. Veríssimo também foge da verdade quando esquece o Chile, o único país nestas plagas que aplicou teses de Friedman. Faz isso também de caso pensado porque sabe que graças a ex-alunos de Friedman, então chamados "Chicago boys", a economia chilena tem as melhores performances de todos os países latino-americanos, anos após ano, há mais de três décadas.Com Friedman, o Chile saiu do terceiro mundo e está às portas do primeiro. Com as teses que Veríssimo defende, Cuba chegou onde está.
'... Foi Tatcher, que com a frase "Não há alternativa", inaugurou a fé fundamentalista da qual Friedman é o Deus, e a universidade de Chicago é o templo maior. Fé, no caso, é a palavra exata, porque a crença nos seus dogmas independe de verificação e sobrevive a todos os desmentidos. A América Latina, submetida há anos à ortodoxia monetarista do Consenso de Washington sem proveito, é um desmentido continental da infalibilidade de Friedman...'
Veríssimo diz que Tatcher aplicou as teses de Friedman mas não fala dos resultados obtidos pela Inglaterra. O texto salta da aplicação num lugar para os resultados em outros lugares. Com uma redação marota, Veríssimo passa da aplicação na Inglaterra direto para os maus resultados na América Latina onde, na verdade, as teses de Friedman não foram aplicadas. Além disso, planta Friedman na Inglaterra e colhe 'Consenso de Washington' na América Latina.Mais uma desonestidade intelectual tão ao gosto e tão freqüente em textos do autor.Veríssimo faz isso de caso pensado porque sabe que a Inglaterra, no governo Tatcher, e com as teses de Friedman, galgou degraus no ranking dos países. Veríssimo também foge da verdade quando esquece o Chile, o único país nestas plagas que aplicou teses de Friedman. Faz isso também de caso pensado porque sabe que graças a ex-alunos de Friedman, então chamados "Chicago boys", a economia chilena tem as melhores performances de todos os países latino-americanos, anos após ano, há mais de três décadas.Com Friedman, o Chile saiu do terceiro mundo e está às portas do primeiro. Com as teses que Veríssimo defende, Cuba chegou onde está.
Imagem - Veículos automotores da pujante e moderna indústria... Americana dos anos 50, milagrosamente rodando na aprazível e democrática Cuba: terra cantada em prosa e verso, mas que nenhum besta quer lá morar.
Veríssimo rides again por Humberto Esteves Marques em 30 de novembro de 2006, no
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