Michel Temer cansou de fingir que era oposição. Rendeu-se ao óbvio Lullante: se a cooptação é inevitável (e bem paga) o negócio é relaxar e gozar.
Para não ficar tão feio - e enganar os bobocas de plantão - acertaram pontos da governabilidade (que ninguém sabe exatamente o que é). No fundo no fundo o negócio são os Cargos no primeiro, segundo, terceiro, quarto e quinto escalões - não esquecendo da portaria: nada de porteiros boca-mole -.
Os pontos acertados são 7 - e como dizia minha vovó, sete é conta de mentiroso -, que estão abaixo na mais pura linguagem Republicana - ou seja, discurso para Inglês ver ou para boi dormir - e a Tradução em seguida para o Trouxês.
1 - Reforma política para garantir "uma representação transparente e responsável para constituir bons níveis de governabilidade";
Tradução: Barrar toda e qualquer CPI proposta pela oposição, e blindar mais ainda o Lulla, já que a sujeira vai voltar.
2 - Reforma tributária com redução gradual da carga de impostos e estímulos à iniciativa para investimentos; desoneração seletiva visando a produção de bens e serviços de consumo da população de baixa e média renda;
2 - Reforma tributária com redução gradual da carga de impostos e estímulos à iniciativa para investimentos; desoneração seletiva visando a produção de bens e serviços de consumo da população de baixa e média renda;
Tradução: Reforma tributária onerando mais ainda estados e municípios.
3- Política econômica, monetária e fiscal comprometida com um crescimento mínimo de 5% nos próximos quatro anos, controle da inflação e prioridade nos investimentos de infra-estrutura, educação, saúde, ciência e tecnologia;
3- Política econômica, monetária e fiscal comprometida com um crescimento mínimo de 5% nos próximos quatro anos, controle da inflação e prioridade nos investimentos de infra-estrutura, educação, saúde, ciência e tecnologia;
Tradução: Escrever tudo num pomposo papel que ficará guardado e rezar para que o crescimento dos outros diminua. Uma guerrazinha não seria nada mal para justificar o ispetáulo du crissimentu.
4 - A evolução das despesas correntes deve ser inferior ao crescimento do PIB, priorizando a manutenção das despesas destinadas à melhoria das condições de vida das regiões metropolitanas, no que se refere à saúde, educação e infra-estrutura;
4 - A evolução das despesas correntes deve ser inferior ao crescimento do PIB, priorizando a manutenção das despesas destinadas à melhoria das condições de vida das regiões metropolitanas, no que se refere à saúde, educação e infra-estrutura;
Tradução: Nem pensem em tirar dos cabides de emprego Os cumpanhêros; o restante a gente vai enrolando. A saúde já está perfeita, educação é di primeira e a infraestrutura é fazer obras infra-cionadas.
5 - Consolidação das políticas de transferência de renda em andamento e integração dessas políticas com ações de natureza educacional, técnica e superior para abrir oportunidades de emprego ou de atividades;
5 - Consolidação das políticas de transferência de renda em andamento e integração dessas políticas com ações de natureza educacional, técnica e superior para abrir oportunidades de emprego ou de atividades;
Tradução: Aumentar o número de bolsas-miséria, que em primeira análise é voto garantido, o resto que se exploda.
6 - Fortalecimento da federação, reexaminando as dificuldades fiscais de cada estado, enfrentando a questão da segurança pública com a colaboração dos três níveis de governo;
6 - Fortalecimento da federação, reexaminando as dificuldades fiscais de cada estado, enfrentando a questão da segurança pública com a colaboração dos três níveis de governo;
Tradução: A gastança federal continua; a segurança cada um que se segure.
7 - Criação de um conselho político composto pelos partidos de coalizão para acompanhar as ações de governo.
7 - Criação de um conselho político composto pelos partidos de coalizão para acompanhar as ações de governo.
Tradução: No começo, reuniões no Hotel Blue Tree gastando o máximo possível; com o tempo todo mundo se enche e acaba tudo como o Conselho da República.
E tamus cunversados. No país do Lulla quem sai algemado vira articulador. E viva o Jader Barbalho!
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