segunda-feira, novembro 27, 2006





Se Lenin vivesse em nossos dias, mais do que falar em "idiota útil" talvez preferisse falar em "moderado útil", hoje encarnado na América Latina no presidente Lula, discutivelmente moderado, porém indiscutivelmente útil, a serviço de Chávez, o sucessor de Fidel Castro.

1.A poucos dias das eleições presidenciais venezuelanas, que se realizarão no próximo dia 3 de dezembro, o ostensivo respaldo do "moderado" presidente brasileiro Lula ao radicalizado presidente e candidato venezuelano Hugo Chávez, tomou de surpresa aqueles que viam no primeiro um aliado confiável e um contrapeso ao extremismo do segundo.
"O mesmo povo que me elegeu, que elegeu Daniel Ortega, que elegeu Evo Morales, te elegerá presidente da Venezuela", disse Lula, acrescentando que Chávez era uma "boa pessoa" e que ele percebia isso pela sinceridade de "seu coração e do seu olhar". (*).


Chávez retribuiu qualificando Lula de "irmão" e "amigo", prometendo que sua primeira viagem internacional, depois das eleições em seu país, seria o Brasil...

(*)Em dezembro de 2001, em Havana, durante o X Encontro do Foro de São Paulo, Lula disse elogios similares ao ditador Castro, diante de dois chefes narco-guerrilheiros colombianos das FARC e do ELN e de centenas de dirigentes comunistas do continente: "Apesar de que seu rosto já está marcado por rugas, Fidel, sua alma continua limpa porque você nunca traiu os interesses de seu povo. Obrigado, Fidel". Na prática, o "neo-moderado" Lula tem sido um dos maiores sustentáculos diplomáticos e financeiros da ditadura cubana, assim como hoje apoia o regime chavista. Leia na integra AQUI
Tradução - Graça Salgueiro
Imagem- A original é do Fiodor Dostoiévski, a cópia é do algoz de velhinhos aposentados e dublê de Maxwell Smart - o agente 86 -.

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