NINGUÉM MERECE !
“naquele dia o meu pai chegou em casa e trouxe uma despesa enorme: trouxe bacalhau, trouxe carne-seca. Porque naquele tempo bacalhau – é interessante isso – era essa coisa sofisticada que é hoje, pobre também comia”.
“Quando nós estávamos no Nordeste e meu pai aqui (SP), ele nos mandava dinheiro. Desse tipo de coisa a gente não pode se queixar. Ele nunca faltou com os compromissos. Sabe aquele negócio dos compromissos do princípio do século? O compromisso era o seguinte: eu garanto o feijão, o arroz, o pão e o lar. Isso tudo ele garantiu.” E a marretada na ferradura: “Mas era péssimo marido. Ele brigava muito. Invocava muito com as minhas irmãs, com todo o mundo. Tanto que o coitado morreu como indigente. Meu pai morreu em 1978 como indigente.”(O pai abandonou a esposa e sete filhos em Guaranhuns, no sertão de Pernambuco, e foi tentar a vida em São Paulo, com a nova companheira, uma prima menor de idade.)
“Como este que vos fala já passou fome, sei que para aquele que toma café de manhã, almoça e janta todo o dia, talvez o Bolsa-Família seja assistencialismo.” Caprichou na promessa: “Se isso for assistencialismo, eu vou fazer muito assistencialismo, porque vou continuar cuidando do povo pobre desse país.”
“Foi uma crise de desemprego em 1965 muito, muito pesada. Eu sobrevivia fazendo bico para ganhar algum dinheiro. Eu comia o pão que o diabo amassou. Eu me lembro que chegava na hora de comer e não tinha o que comer; se tinha era arroz e batatinha cozida no molho. Não tinha carne, não tinha frango. Foi um período muito ruim na nossa vida.”
“Quando nós estávamos no Nordeste e meu pai aqui (SP), ele nos mandava dinheiro. Desse tipo de coisa a gente não pode se queixar. Ele nunca faltou com os compromissos. Sabe aquele negócio dos compromissos do princípio do século? O compromisso era o seguinte: eu garanto o feijão, o arroz, o pão e o lar. Isso tudo ele garantiu.” E a marretada na ferradura: “Mas era péssimo marido. Ele brigava muito. Invocava muito com as minhas irmãs, com todo o mundo. Tanto que o coitado morreu como indigente. Meu pai morreu em 1978 como indigente.”(O pai abandonou a esposa e sete filhos em Guaranhuns, no sertão de Pernambuco, e foi tentar a vida em São Paulo, com a nova companheira, uma prima menor de idade.)
“Como este que vos fala já passou fome, sei que para aquele que toma café de manhã, almoça e janta todo o dia, talvez o Bolsa-Família seja assistencialismo.” Caprichou na promessa: “Se isso for assistencialismo, eu vou fazer muito assistencialismo, porque vou continuar cuidando do povo pobre desse país.”
“Foi uma crise de desemprego em 1965 muito, muito pesada. Eu sobrevivia fazendo bico para ganhar algum dinheiro. Eu comia o pão que o diabo amassou. Eu me lembro que chegava na hora de comer e não tinha o que comer; se tinha era arroz e batatinha cozida no molho. Não tinha carne, não tinha frango. Foi um período muito ruim na nossa vida.”
O destino guiou o presidente para as veredas da bonança. Desde que foi atraído pelo movimento sindical, aos 23 anos de idade, e galgou os degraus da liderança, só fez na vida o que gosta. Até hoje. Viajou pelo Brasil e pelo mundo, foi deputado constituinte com escassa presença, presidente do PT e candidato a presidente em quatro campanhas. Continua em campanha, pouco pára no seu gabinete no Palácio do Planalto.
Do blog da Adriana Vancurvo Por Villas-Bôas Corrêa
Do blog da Adriana Vancurvo Por Villas-Bôas Corrêa
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