A DANÇA
(por Ralph J. Hofmann)
Tendo recebido de uma imensa quantidade de fontes fotos, trechos de vídeos, caricaturas, charges, e outros elementos plásticos sobre a dança de Madame Guadagnin no Congresso Nacional, fui, subconscientemente fazendo uma observação cada vez mais criteriosa do conteúdo plástico-cinético dessa dança.Passei a aplicar as técnicas analíticas contidas nos discursos de nosso tão respeitado ministro da Cultura Gilberto V. Gil. Ao fazê-lo, constatei que de fato nada haveria a criticar na manifestação da Deputada em plenário da Câmara, já que se tratava de uma manifestação cultural, com base no folclore nacional, mal conhecida devido à normal discrição das pessoas unidas por esta cultura em particular. Podemos até imaginar que ela deve ser punida no seio dessa cultura por esta apresentação pública, de um ritual normalmente tão secreto quanto os rituais dos descendentes dos protetores dos Faraós Egípcios de priscas eras, ou dos Incas e Maias em relação ao destino real dos tesouros pré-colombianos. Mas para nós, investigadores, conhecedores das danças rituais dos Navajo e dos Seminole, dos Araucanos e dos Quechua não há dúvida. Os elementos dessas danças estão em todas as culturas pré-colombianas. Podemos afirmar com segurança absoluta que tratava-se da “Dança Ritual do Corrupião Corrupto”, apenas cultuada entre os descendentes secretos da etnia Pieh’kahrr’ etah do Brasil Central. Quando da descoberta do Brasil essa etnia se escondia na área que veio a ser conhecida pelo nome de Rio de Janeiro, mas em meados do Século XX, com a ocupação dos morros iniciou uma migração interna vindo a se estabelecer no Brasil Central.Desta forma sugerimos que seja providenciada proteção 24 horas por dia para a Deputada, e que a mesma seja escondida em salas cercadas por paredes de 12 metros de altura com fios eletrificados e torres de vigília para evitar a vingança de outros membros da etnia, talvez sequiosos de lavar com sangue a desgraça da exibição pública de seus mais recônditos segredos. Talvez a gentil deputada pudesse contudo apresentar sua dança no show de fechamento da Copa do Mundo na Alemanha. Seria uma manifestação cultural muito representativa do país para um tal encontro internacional de esporte e cultura.
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A dança não acabou,continuou com o probo Joao Paulo Cunha; afinal estamos na Lullandia.
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