sábado, abril 15, 2006


Malhação do Judas, costume que acaba
O folclore e as tradições que nos centros urbanos o progresso faz desaparecer, ainda podem ser encontrados nos morros e em alguns pontos onde foi preservado o espírito comunitário. Assim, conforme vai diminuindo o número de locais de malhaçao do Judas na planície santista, os morros vão se sobressaindo como centros de preservação da cultura e dos costumes populares.
Sunab, Telê e Maluf na malhação de Judas
(Jornal a Tribuna de Santos 6/04/80)
O tempo passa mas alguns "judas" continuam. Obviamente vamos tirar a figura do Mestre Tele Santana, hoje passando por um período difícil e em recuperação. Que Deus o ajude; mestre Tele merece o respeito de todos. O futebol tem os seus "Judas", quando não conseguem os resultados esperados pela torcida.

A Sunab de triste memoria já se foi. Maluf continua firme na sua trajetoria. Não desistiu de ser candidato a qualquer coisa; desde que isso lhe propicie alguma "imunidade" na hora de responder a centenas de processos.

Esse ano em particular, certamente veremos a "malhação do Judas" com figuras até antes impensáveis. Eram os paladinos da justiça, eram a "Probidade" e a "Ética". Durante 26 anos desfilaram intocáveis. Quem sabia o que se passava atrás dessa mascara calou-se (e são muitos os jornalistas que sabiam mas foram no embalo da esquerda-beira-de-piscina).

Nesse ano da Graça de 2006 finalmente, graças a Bob Jeff - que também merece ser malhado - poderemos MALHAR O JUDAS-pt.
Mas quem melhor representaria o Judas-pt, senão seu presidente de honra(?).
Certamente quando os Telejornais mostrarem os muitos judas-pt sendo queimados (se é que mostrarão), sua Excelência devera estar assistindo algum DVD (pirata talvez), ou usufruindo das novas instalações do Palácio do Planalto (quem pagou mesmo?), ou estará na granja do Torto (esse nome caiu em cima) "degustando" filet mingnon - prato já incorporado ao cardapio do trabalhador, segundo ele mesmo - numa de suas inúmeras festinhas regadas a recursos dos nossos bolsos.

Enfim elle poderá dizer - como de costume - "Nunca nenhum presidente foi tão malhado como eu, desde Cabral"

Queime excelência. O inferno de Dante é muito pouco para tão nobre personalidade.

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