terça-feira, junho 06, 2006




LULLA O LÍNGUA SOLTA


Apesar de o presidente Eu-não-sei-nada-da-Silva ser mais um representante da Republica da Lingua Plesa (um fato a ser estudado pela antropologia tupiniquim), quando em campanha (que começou assim que tomou posse) tem se mostrado um Língua Solta.

Sua majestade fala todos os dias muito, muitas mentiras e distorce dados. O excesso de falação talvez venha impedindo a analise dos órgãos de comunicação; ou talvez, quem sabe, essa analise não seja feita pelo excesso de publicidade do governo, que enche as burras da midia e esvazia os bolsos dos "burros" pagadores de impostos.

A bobagem da semana que passou (uma das muitas) foi sobre ENSINO, Pro-Uni, USP, UNICAMP e UNESP; e ninguém rebateu (pelo menos a REDE TROCO emissora oficial do governo). Rui Nogueira do Primeira Leitura foi a excessão:


....."O governo Lula é tutor de uma proposta de reforma universitária que obriga todas as instituições públicas a destinar 50% das vagas para o público cotista. O que mostrou reportagem da Folha, avaliada assim pelo editorial do jornal: “A Unifesp [a federal de São Paulo], reserva 10% de suas cadeiras a indígenas ou afrodescendentes que venham da rede pública de ensino. Segundo a Unifesp, 46% dos 1.152 candidatos que disputaram as 46 vagas disponíveis para esse sistema foram eliminados por terem tirado zero em ao menos uma das provas. Entre aqueles que concorriam pelo sistema convencional, essa proporção foi bem menor, embora ainda acima do razoável: 22,7% foram desclassificados por esse motivo (...) Se falta demanda qualificada para preencher 10% das vagas de instituição de prestígio como a Unifesp, que dizer dos 50% que o governo federal pretende tornar obrigatórios?”, pergunta o jornal.
O que Luiz Inácio Lula da Silva tem a dizer sobre isso? Nada. E ele ainda compara a qualidade das quase 100 mil vagas da USP e Unicamp com as 64 mil do ProUni, o maior banco público financiador da precariedade de uma penca de faculdades privadas que perdiam alunos a cada Provão, o sistema de avaliação que induzia os estudantes a rejeitar as instituições com as priores notas de avaliação. O ProUni põe estudantes pobres saídos do precário ensino fundamental público em algumas escolas privadas com alguma qualidade, mas o grosso está mesmo povoando rebimbocas da parafuseta universitária...."
Artigo na INTEGRA
ACORDA BRASIL!!!!!!!!

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