SÓ PRA ALEGRAR O FIM DE SEMANA
MELO DO PERNAMBUCANO – por José Ribeiro da Silva (escrito na década de 70)
Garanhuns, final de inverno
Vestiu seu novo terno
Pensando que era moderno
Sem saber que era brega
Saiu fazendo arruaça
Sentou no banco da praça
Oh coitado, que desgraça
Cochilou, perdeu as pregas
Esse cara não tem jeito
Embora digam que esse sujeito
Nunca teve preconceito
Contra putas e viados
Mas também pudera
Veja só quem ele era
To sabendo que essa “fera”
Cortava dos dois lados
Enche as fuças de cachaça
Vai pro meio da praça
Fazer discurso de graça
Destilar sua lorota
Que sujeitinho muqueba
Teimoso feito pereba
Prefere sentar na jeba
A despentear uma xoxota
Sendo assim não tem remédio
E pra não morrer de tédio
Preferiu encarar o assédio
Da imprensa falastrona
Meteu-se numa fria
Enveredou na boemia
Nosso chefe, quem diria
Morreu bêbado na zona
Editado por Adriana Vandoni Curvo
Garanhuns, final de inverno
Vestiu seu novo terno
Pensando que era moderno
Sem saber que era brega
Saiu fazendo arruaça
Sentou no banco da praça
Oh coitado, que desgraça
Cochilou, perdeu as pregas
Esse cara não tem jeito
Embora digam que esse sujeito
Nunca teve preconceito
Contra putas e viados
Mas também pudera
Veja só quem ele era
To sabendo que essa “fera”
Cortava dos dois lados
Enche as fuças de cachaça
Vai pro meio da praça
Fazer discurso de graça
Destilar sua lorota
Que sujeitinho muqueba
Teimoso feito pereba
Prefere sentar na jeba
A despentear uma xoxota
Sendo assim não tem remédio
E pra não morrer de tédio
Preferiu encarar o assédio
Da imprensa falastrona
Meteu-se numa fria
Enveredou na boemia
Nosso chefe, quem diria
Morreu bêbado na zona
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