AFINAL, POR QUEM ELE PRESIDE?⇒
por Ralph J. Hofmann
Quando uma pessoa é eleita seja ao que for, mas vamos dizer que para presidente de um país, por quem ela preside? Pelos seus princípios? Pelos princípios de seus companheiros de partido? Pela segurança econômica da sua família ou das famílias de seus correligionários?
Não perguntei se o presidente preside pelos princípios dos que o elegeram. . Afinal assim que eleito o presidente passa a ser presidente de todos os que residem no país, tenham ou não votado nele. Suas ações afetam as pessoas, sejam ou não eleitores dele, compartilhem ou não de seus princípios.
Ou seja, numa democracia a questão de ideais pessoais de um presidente é muito mais complexa do que parece. Precisa temperar suas ideologias pessoais com os objetivos de todo um país. Pode promover via consenso certas mudanças mas não está investido de direitos imperiais.
Mas as presidências latino americanas realmente tem sido imperiais. No poder tentam transformar todo o país num feudo. Vide o caso Collor. Vide o caso Lula. Os ungidos passam a ser donos de perspicácia total, de habilidade total, e de todos os predicados imagináveis. Revogam-se ideais e disposições contrárias às suas.
Nada demonstra isto melhor do que a horripilante pusilanimidade evidenciada nas relações do Brasil com Cuba, Venezuela e a Bolívia. Pergunte-se à maioria dos transeuntes numa rua brasileira. O Brasil deve se curvar ante a Bolívia? O Brasil deve consultar a Venezuela antes de se decidir por uma ação ou outra?
Claro que não! Nem o Uruguai aceitaria, nem a Argentina, nem sequer o Kasaquistão.
Mas os brilhantes assessores e ministros do presidente do Brasil não são primordialmente brasileiros. Ou seja, antes de brasileiros são membros de uma agremiação, de uma tendência ideológica. E essa ideologia , segundo suas atitudes, é sua pátria. Ou deve ser. O país, o que as pessoas do país querem não interessa. A menos que concordem com eles.
Para isso estão dispostos a ver espoliar a jóia da coroa do estado, a Petrobrás, estão dispostos a espalhar o descorçoamento na agroindústria e mesmo nos pequenos donos de terra através de seus agentes dos movimentos sem terra, estão dispostos a ver um país com produção superavitaria de alimentos virar um país com carências de alimentos.
E lá no íntimo, fica bem claro que os ideais ficaram na adolescência e juventude. Na verdade os ideais apenas são bordões. O que interessa na maturidade é o poder. O poder conquistado em bases permanentes.
E o presidente. Os ideais do presidente? Interessam os ideais do presidente? Sabe-se lá quais são os ideais do presidente. Até o momento as indicações são de que o presidente teria se sentido igualmente à vontade com um bom emprego, desde que de alto salário, numa corretora da bolsa de New York.
Pagando bem que mal tem?
Não perguntei se o presidente preside pelos princípios dos que o elegeram. . Afinal assim que eleito o presidente passa a ser presidente de todos os que residem no país, tenham ou não votado nele. Suas ações afetam as pessoas, sejam ou não eleitores dele, compartilhem ou não de seus princípios.
Ou seja, numa democracia a questão de ideais pessoais de um presidente é muito mais complexa do que parece. Precisa temperar suas ideologias pessoais com os objetivos de todo um país. Pode promover via consenso certas mudanças mas não está investido de direitos imperiais.
Mas as presidências latino americanas realmente tem sido imperiais. No poder tentam transformar todo o país num feudo. Vide o caso Collor. Vide o caso Lula. Os ungidos passam a ser donos de perspicácia total, de habilidade total, e de todos os predicados imagináveis. Revogam-se ideais e disposições contrárias às suas.
Nada demonstra isto melhor do que a horripilante pusilanimidade evidenciada nas relações do Brasil com Cuba, Venezuela e a Bolívia. Pergunte-se à maioria dos transeuntes numa rua brasileira. O Brasil deve se curvar ante a Bolívia? O Brasil deve consultar a Venezuela antes de se decidir por uma ação ou outra?
Claro que não! Nem o Uruguai aceitaria, nem a Argentina, nem sequer o Kasaquistão.
Mas os brilhantes assessores e ministros do presidente do Brasil não são primordialmente brasileiros. Ou seja, antes de brasileiros são membros de uma agremiação, de uma tendência ideológica. E essa ideologia , segundo suas atitudes, é sua pátria. Ou deve ser. O país, o que as pessoas do país querem não interessa. A menos que concordem com eles.
Para isso estão dispostos a ver espoliar a jóia da coroa do estado, a Petrobrás, estão dispostos a espalhar o descorçoamento na agroindústria e mesmo nos pequenos donos de terra através de seus agentes dos movimentos sem terra, estão dispostos a ver um país com produção superavitaria de alimentos virar um país com carências de alimentos.
E lá no íntimo, fica bem claro que os ideais ficaram na adolescência e juventude. Na verdade os ideais apenas são bordões. O que interessa na maturidade é o poder. O poder conquistado em bases permanentes.
E o presidente. Os ideais do presidente? Interessam os ideais do presidente? Sabe-se lá quais são os ideais do presidente. Até o momento as indicações são de que o presidente teria se sentido igualmente à vontade com um bom emprego, desde que de alto salário, numa corretora da bolsa de New York.
Pagando bem que mal tem?
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